Tricolores e palestrinos dominaram momentos diferentes, mas sem muita contundência com a bola Um clássico entre São Paulo e Palmeiras terminar sem um vencedor não é exatamente uma novidade. Foi o quarto empate entre os arquirrivais nos últimos dez jogos. O duelo da noite deste domingo, no entanto, decepcionou a quem esperava por mais criatividade. Foram apenas oito finalizações para cada equipe, alternâncias de domínio nos dois tempos, e polêmicas com a arbitragem.
O São Paulo reclama um pênalti não marcado em Luciano na 2ª etapa. Outro ponto em comum entre as equipes foi a participação vacilante dos goleiros nos lances que originaram os gols. Weverton se precipitou em uma saída de bola, e Rafael foi lento em uma saída pelo alto. Alisson, Arboleda e Luan se destacaram.
Escalações
Sem Calleri, Thiago Carpini surpreendeu ao escalar um zagueiro a mais. Diego Costa, Arboleda e Ferraresi formaram o trio de defesa. Wellington Rato foi outro desfalque sentido. Ferreira seguiu na equipe.
Já Abel Ferreira escalou dois zagueiros: Luan e Murilo. Marcos Rocha e Piquerez foram os laterais. A novidade foi a função de Zé Rafael, mais adiantado, pela esquerda, local que não atuava há algum tempo. Richard Rios ganhou chance no meio-campo. Endrick jogou bem aberto pela direita.
Como São Paulo e Palmeiras iniciaram o duelo válido pela 11ª rodada do Paulistão 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
Marcações adiantadas e fortes! Esta foi a cara inicial do Choque-Rei no Morumbis. Os rivais adotaram a mesma estratégia defensiva para tentar surpreender o oponente. Roubar uma bola perto da meta e chegar ao gol. O São Paulo seria mais feliz na execução dessa proposta, mas os primeiros minutos foram dominados pelo Palmeiras.
Com Marcos Rocha e Luan na saída de três, jogadores com muito potencial de passe longo, o Verdão adotou lançamentos nas costas da defesa do São Paulo como pedida inicial para não correr riscos perto da própria área. Flaco López chegou a receber um bom passe assim, mas não deu prosseguimento. A imposição dos combates no campo rival também rendeu bons lances.
Richard Rios e Anibal Moreno assustaram Rafael em jogadas que tiveram como origem desarmes na intermediária ofensiva. O São Paulo buscava sair com mais passes curtos em relação ao Palmeiras. Evitava colocar a bola em disputa. Conseguiu superar a marcação adiantada do Verdão em dois lances que renderam finalizações perigosas da entrada da área. Welington e Lucas arremataram.
Lucas Moura em São Paulo x Palmeiras
Marcos Ribolli
O melhor, porém, estava por vir. Weverton botou Richard Rios na ”fogueira” em uma das poucas vezes que o Palmeiras tentou sair com troca de passes curtos pelo meio. Pablo Maia roubou e Alisson recebeu de Ferreira para marcar. Se o viés do jogo já era de equilíbrio àquela altura, tornou-se mais favorável ao Tricolor. Foi um time mais vibrante depois que abriu o placar.
Tanto que esteve mais perto que o Palmeiras de balançar as redes novamente. Ferreira se destacava pela esquerda. Pablo Maia saía do encaixe de Richard Rios e achava bons passes para Lucas trabalhar entre Anibal Moreno e Luan. Endrick foi muito mal utilizado por Abel na 1ª etapa. Preso o tempo inteiro pelo flanco direito, obrigado a descer o campo todo para marcar Welington no encaixe palmeirense.
Como Marcos Rocha era o lateral mais preso na saída de bola e Piquerez avançava em amplitude pela esquerda, coube ao camisa 9 ser uma espécie de ”ponta posicional” pela direita. Abel tentou corrigir no intervalo. Sacou Marcos Rocha e Richard Rios, colocou Mayke e Lázaro.
Inverteu o ”eixo” de saída de bola da equipe. Ao invés do lateral-direito fazer a saída de bola com os zagueiros, foi a vez de Piquerez se alinhar a Murilo e Luan. Desta forma, Mayke ganhou liberdade para atacar bem aberto pela direita, e Endrick pôde entrar em diagonal, justamente o setor em que ele produz as melhores jogadas. Lázaro passou a ser o homem bem aberto pela esquerda.
Como Palmeiras e São Paulo voltaram para o 2º tempo. Aqui já é possível entender a mudança de posicionamento de Endrick
Rodrigo Coutinho
O São Paulo não fez substituições, mas voltou para o 2º tempo marcando mais atrás, e isso fez com que o Palmeiras conseguisse pressionar. Chegou ao gol de empate em pênalti convertido por Raphael Veiga, aproveitando a infração cometida pela saída atrasada de Rafael. Chegou depois de Murilo no duelo aéreo e acertou um soco involuntário na cabeça do zagueiro.
O Tricolor também reclama de um pênalti não marcado a seu favor logo depois. Luciano sofreu uma carga por trás de Piquerez após bola perdida por Endrick no campo de defesa. O camisa 9, mesmo na posição em que melhor atua, não conseguiu chegar perto do nível já demonstrado, apesar de muito mais participativo na 2ª etapa.
Rony passou a formar o centro do ataque na metade do tempo complementar. Flaco foi sacado. No São Paulo, Carpini manteve os três zagueiros, mas tirou Luciano e Igor Vinícius. O canhoto Erick na ala-direita, e Michel Araujo na função que era feita pelo camisa 10. James Rodriguez foi outra cartada. Ferreira saiu.
Weverton e Lucas em São Paulo x Palmeiras
Marcos Ribolli
No Palmeiras, Caio Paulista e Gabriel Menino foram as últimas mexidas. Anibal Moreno e Raphael Veiga saíram. Lázaro foi jogar na faixa central. O São Paulo terminou a partida melhor. Pelo menos teve a última grande chance para vencer. James, que participou bem nos 24 minutos em que esteve em campo, fez grande jogada em lance finalizado por Alisson.
O Palmeiras foi um time menos intenso que o seu natural, talvez um comportamento condicionado pela confortável situação. Precisa de um empate em casa, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na última rodada, para garantir a melhor campanha da 1ª fase. O São Paulo pega o Ituano fora de casa e precisa vencer para ficar tranquilo. Se perder ou empatar, terá que torcer por outros resultados.
O São Paulo reclama um pênalti não marcado em Luciano na 2ª etapa. Outro ponto em comum entre as equipes foi a participação vacilante dos goleiros nos lances que originaram os gols. Weverton se precipitou em uma saída de bola, e Rafael foi lento em uma saída pelo alto. Alisson, Arboleda e Luan se destacaram.
Escalações
Sem Calleri, Thiago Carpini surpreendeu ao escalar um zagueiro a mais. Diego Costa, Arboleda e Ferraresi formaram o trio de defesa. Wellington Rato foi outro desfalque sentido. Ferreira seguiu na equipe.
Já Abel Ferreira escalou dois zagueiros: Luan e Murilo. Marcos Rocha e Piquerez foram os laterais. A novidade foi a função de Zé Rafael, mais adiantado, pela esquerda, local que não atuava há algum tempo. Richard Rios ganhou chance no meio-campo. Endrick jogou bem aberto pela direita.
Como São Paulo e Palmeiras iniciaram o duelo válido pela 11ª rodada do Paulistão 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
Marcações adiantadas e fortes! Esta foi a cara inicial do Choque-Rei no Morumbis. Os rivais adotaram a mesma estratégia defensiva para tentar surpreender o oponente. Roubar uma bola perto da meta e chegar ao gol. O São Paulo seria mais feliz na execução dessa proposta, mas os primeiros minutos foram dominados pelo Palmeiras.
Com Marcos Rocha e Luan na saída de três, jogadores com muito potencial de passe longo, o Verdão adotou lançamentos nas costas da defesa do São Paulo como pedida inicial para não correr riscos perto da própria área. Flaco López chegou a receber um bom passe assim, mas não deu prosseguimento. A imposição dos combates no campo rival também rendeu bons lances.
Richard Rios e Anibal Moreno assustaram Rafael em jogadas que tiveram como origem desarmes na intermediária ofensiva. O São Paulo buscava sair com mais passes curtos em relação ao Palmeiras. Evitava colocar a bola em disputa. Conseguiu superar a marcação adiantada do Verdão em dois lances que renderam finalizações perigosas da entrada da área. Welington e Lucas arremataram.
Lucas Moura em São Paulo x Palmeiras
Marcos Ribolli
O melhor, porém, estava por vir. Weverton botou Richard Rios na ”fogueira” em uma das poucas vezes que o Palmeiras tentou sair com troca de passes curtos pelo meio. Pablo Maia roubou e Alisson recebeu de Ferreira para marcar. Se o viés do jogo já era de equilíbrio àquela altura, tornou-se mais favorável ao Tricolor. Foi um time mais vibrante depois que abriu o placar.
Tanto que esteve mais perto que o Palmeiras de balançar as redes novamente. Ferreira se destacava pela esquerda. Pablo Maia saía do encaixe de Richard Rios e achava bons passes para Lucas trabalhar entre Anibal Moreno e Luan. Endrick foi muito mal utilizado por Abel na 1ª etapa. Preso o tempo inteiro pelo flanco direito, obrigado a descer o campo todo para marcar Welington no encaixe palmeirense.
Como Marcos Rocha era o lateral mais preso na saída de bola e Piquerez avançava em amplitude pela esquerda, coube ao camisa 9 ser uma espécie de ”ponta posicional” pela direita. Abel tentou corrigir no intervalo. Sacou Marcos Rocha e Richard Rios, colocou Mayke e Lázaro.
Inverteu o ”eixo” de saída de bola da equipe. Ao invés do lateral-direito fazer a saída de bola com os zagueiros, foi a vez de Piquerez se alinhar a Murilo e Luan. Desta forma, Mayke ganhou liberdade para atacar bem aberto pela direita, e Endrick pôde entrar em diagonal, justamente o setor em que ele produz as melhores jogadas. Lázaro passou a ser o homem bem aberto pela esquerda.
Como Palmeiras e São Paulo voltaram para o 2º tempo. Aqui já é possível entender a mudança de posicionamento de Endrick
Rodrigo Coutinho
O São Paulo não fez substituições, mas voltou para o 2º tempo marcando mais atrás, e isso fez com que o Palmeiras conseguisse pressionar. Chegou ao gol de empate em pênalti convertido por Raphael Veiga, aproveitando a infração cometida pela saída atrasada de Rafael. Chegou depois de Murilo no duelo aéreo e acertou um soco involuntário na cabeça do zagueiro.
O Tricolor também reclama de um pênalti não marcado a seu favor logo depois. Luciano sofreu uma carga por trás de Piquerez após bola perdida por Endrick no campo de defesa. O camisa 9, mesmo na posição em que melhor atua, não conseguiu chegar perto do nível já demonstrado, apesar de muito mais participativo na 2ª etapa.
Rony passou a formar o centro do ataque na metade do tempo complementar. Flaco foi sacado. No São Paulo, Carpini manteve os três zagueiros, mas tirou Luciano e Igor Vinícius. O canhoto Erick na ala-direita, e Michel Araujo na função que era feita pelo camisa 10. James Rodriguez foi outra cartada. Ferreira saiu.
Weverton e Lucas em São Paulo x Palmeiras
Marcos Ribolli
No Palmeiras, Caio Paulista e Gabriel Menino foram as últimas mexidas. Anibal Moreno e Raphael Veiga saíram. Lázaro foi jogar na faixa central. O São Paulo terminou a partida melhor. Pelo menos teve a última grande chance para vencer. James, que participou bem nos 24 minutos em que esteve em campo, fez grande jogada em lance finalizado por Alisson.
O Palmeiras foi um time menos intenso que o seu natural, talvez um comportamento condicionado pela confortável situação. Precisa de um empate em casa, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na última rodada, para garantir a melhor campanha da 1ª fase. O São Paulo pega o Ituano fora de casa e precisa vencer para ficar tranquilo. Se perder ou empatar, terá que torcer por outros resultados.
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