Grupo rebelde Houthis lança ataque em larga escala no Mar Vermelho, mas é interceptado pelos EUA

O grupo rebelde Houthis lançou um ataque em larga escala no Mar Vermelho, neste sábado (9), de acordo com o governo dos Estados Unidos. Tropas norte-americanas conseguiram interceptar o ataque e abateram drones militares.
De acordo com o Comando Central dos Estados Unidos, a onda de ataques foi registrada entre 4h e 6h30, pelo horário local. Além do Mar Vermelho, lançamentos também foram reportados no Golfo de Aden, entre o Iêmen e a Somália.
As tropas americanas, juntamente com forças de coalização, identificaram o lançamento de veículos aéreos não tripulados. Segundo os Estados Unidos, os drones representavam uma ameaça para navios cargueiros e embarcações militares que estavam navegando na região.
Ainda segundo o Comando dos Estados Unidos, 15 drones com capacidade de ataque unidirecional foram abatidos.
“As ações foram tomadas para proteger a liberdade de navegação e tornar as águas internacionais mais seguras”, anunciaram os militares norte-americanos.
Ataques do Houthis no Mar Vermelho se intensificaram nos últimos meses, resultando em operações militares dos Estados Unidos e aliados contra alvos do grupo rebelde no Iêmen.
Relação com o conflito em Gaza
Nas últimos meses, militantes do grupo rebelde, apoiados pelo Irã, intensificaram ataques contra os navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza. Além disso, os houthis controlam boa parte do Iêmen.
Desde novembro, dezenas ataques conduzidos pelo grupo rebelde contra navios foram registrados na região. Em dezembro, por exemplo, um navio norueguês foi atacado por um míssil, na costa do Iêmen.
O grupo prometeu continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.
Os ataques houthis perturbaram o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que representa cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.
Várias companhias de transporte marítimo suspenderam operações, preferindo o trajeto mais longo em torno da África.

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