Governo localizou 261 bens do Alvorada não encontrados no início do governo Lula

Tema gerou troca de farpas entre os casais presidenciais Bolsonaro e Lula da Silva. Segundo a Secretaria de Comunicação, inventário concluído em setembro encontrou os itens. A Presidência da República localizou 261 bens do patrimônio Palácio da Alvorada que não haviam sido encontrados na residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro de 2023, antes de Lula e a primeira-dama Janja da Silva se mudarem para o imóvel.
O paradeiro dos objetos virou motivo de troca de farpas entre os casais presidenciais Lula da Silva e Bolsonaro.
À época, a primeira-dama Janja afirmar que o Palácio da Alvorada estava em estado de conservação ruim e que faltavam móveis “originais” do local. Lula reclamou de começar o seu governo vivendo em um hotel de Brasília, sem poder se mudar para a residência oficial do Palácio da Alvorada em função das condições de conservação do local.
Já Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, afirmou que todos os móveis estavam em depósitos do Palácio da Alvorada.
A informação de que os móveis foram localizados pela Presidência da República foi divulgada pelos repórteres da Folha de São Paulo, Mariana Holanda e Renato Machado, com base em um pedido da Lei de Acesso à Informação (LAI).
“Concluídos os trabalhos da Comissão de Inventário Anual da Presidência da República, os 261 bens não localizados anteriormente, da unidade patrimonial do Palácio da Alvorada, foram localizados”, disse a Casa Civil da Presidência, responsável pela administração dos palácios, em resposta a um pedido de informações repsondido em janeiro deste ano.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que uma comissão de inventário, que realiza o levantamento dos bens da Presidência da República, fez a listagem dos bens:
em novembro de 2022, quando houve início da conferência dos móveis, 261 bens não haviam sido localizados;
foi realizada uma nova conferência no início de 2023, onde se constatou a ausência de 83 itens; e
com a finalização do trabalho da comissão em setembro de 2023, a comissão localizou todos os bens em “dependências diversas da residência oficial”.
“Ou seja, houve um descaso com onde estavam esses móveis sendo necessário um esforço para localizá-los todos novamente”, diz a nota.

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