Filha de Marcelo Fromer fala sobre homenagear pai em turnê do Titãs: ‘Como se ele estivesse ali’

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Alice Fromer garantiu ainda que show da banda no Lollapalooza será última apresentação de série de shows em comemoração aos 40 anos de carreira do conjunto musical Alice Fromer
Fabiano Battaglin/gshow
Quando os Titãs subirem ao palco do Lollapalooza neste sábado (23), não estarão apenas fazendo mais um show, mas, sim, encerrando a bem-sucedida turnê “Encontro”, que reuniu Nando Reis, Paulo Miklos, Arnaldo Antunes, Charles Gavin, Tony Bellotto, Sérgio Britto e Branco Mello. Quem garante isso é Alice Fromer.
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“Será o último show! É mesmo pra dizer adeus. Por enquanto, não há planos para mais shows de reunião dos Titãs, mas, com o sucesso que foi a turnê, não duvido que logo surjam ideias e projetos nesse sentido”, revela ao gshow, a jovem de 29 anos, filha do guitarrista Marcelo Fromer (1961-2001), que morreu após ser atropelado por uma moto enquanto fazia cooper, em São Paulo.
Alice Fromer em uma das apresentações da turnê ‘Encontro’, do Titãs
Instagram
Convidada a participar da turnê como forma de homenagear o pai, Alice está ansiosa para a apresentação no festival. “As expectativas para cantar no Lolla são muitas e bem animadoras, porque vamos cantar para pessoas que não são exclusivamente o público do Titãs. Estou animada para sentir como vai ser o acolhimento e a receptividade desse público”.
Homenagem ao pai
Revisitando o início no palco, que aconteceu em abril, quando o primeiro de uma série de shows idealizados para comemorar os 40 anos do Titãs estreou no Rio de Janeiro, a pedagoga lembra que partiu de Tony Bellotto, o convite para que ela participasse da turnê, aprovado, com carinho, pelos outros integrantes da banda. As sugestões para que ela cantasse “Toda Cor” — canção da qual o pai dela é um dos compositores — e “Não Vou Me Adaptar” foram prontamente aceitas.
Alice Fromer com o pai, Marcelo Fromer, que morreu em 2001
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Sempre senti algo de muito familiar em relação aos Titãs. Com alguns eu sempre mantive um contato mais frequente. O Nando, por exemplo, sempre foi muito presente. Mas, desde os ensaios e, depois, com o início dos shows, me reconectei com todos eles, sem exceção. Foi-se criando um vínculo muito potente e de muito afeto. Adoro estar com eles, amo a especificidade e a singularidade de cada um deles”.
Se antes a carreira artística não era um objetivo para Alice, que trabalhava com acompanhamento terapêutico, quase um ano se dedicando à turnê a fez repensar e ver a música como uma possibilidade profissional. Embora estar no palco que já foi de Marcelo encha o coração dela de saudade, cantar com os Titãs também é repleto de alegria.
“É um momento em que, apesar da ausência insuperável que é a morte, estamos, sim, celebrando uma dimensão de presença, porque ele fez — e faz! — parte de tudo aquilo. É como se meu pai estivesse ali. Estamos celebrando o trabalho, a obra, a vida dele. Uma obra que está tão presente hoje e que vai estar sempre presente, eternamente. É algo muito grandioso e me sinto infinitamente feliz por fazer parte disso”, conclui Alice, que só pela dedicação já pode ser considerada (por que não?) também uma titânide.
Alice Fromer
Fabiano Battaglin/gshow
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