Tati Machado lamenta morte do cachorro: ‘A casa vai ficar mais vazia sem você’

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Tati Machado lamenta morte de cachorro: ‘A casa vai ficar mais vazia sem você’
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Tati Machado lamenta morte de cachorro: ‘A casa vai ficar mais vazia sem você’
“Em 13 anos eu te dei mais de dez apelidos. Você me atendia em todos eles, menos no último que inventei: Antoninho. Batia aquela crise de identidade? Talvez! Parecia que você queria me dizer: “Humana, eu me chamo Brutus, ok?”.
Ok, Antoninho.
Tô brincando, ok, Brutus.
Eu sempre brinquei dizendo que você era um aproveitador do meu amor, Tampinha. Você não deixava eu chegar perto do teu pote de comida, não deixava eu abraçar o Bruno, me olhava com cara de malvadão, rosnava quando eu queria apertar tuas bochechas…
“Mas e o aproveitador?”
Você sabe do que tô falando, Tum. Era chegar a hora de dormir pra você querer correr pra ficar de conchinha. Eu amava. Você sabia que ela não duraria muito. Então, você logo partia pro meio das pernas. Esperto, sabia perfeitamente que as minhas eram menores e ainda sobraria um bom espaço de cama pra tu. Eu acordava cheia de dor.
Dudo, tua passagem por aqui me fez completa. Você foi a minha primeira grande responsabilidade na vida. E não sei te deixei claro, mas você me deu muito mais do que pude te oferecer. Eu fecho meu olhos bem fechadinhos e lembro do teu cheirinho, que ainda tá espalhado pela sua cama preferia, aquela king size que você apoiava a tua cabeça do jeito que espero que esteja fazendo no céu. Só de olhar a gente sabia que você tava confortável. Dava até uma invejinha, tanto que já até dormi nela.
Fecho os olhos e lembro de nós três dividindo uma cama de solteiro, lembro da gente indo pro parcão e você se jogando na água logo depois de tomar banho. Lembro das vezes em que eu sentia medo de ficar sozinha em casa e ficava implorando pra você sair da sala pra ficar comigo no quarto. Lembro das inúmeras mudanças que fizemos juntos e das milhares de viagens.
Timtim, sabe o que desejo pra você? Um quintal daqueles bem grandões, uma garrafa pet, que você nos provou ser melhor do que qualquer bolinha cara. Desejo também uma torneira com água corrente, porque sei que é teu jeito preferido de beber água… Eu, você e o Bruno crescemos juntos. E a casa vai ficar mais vazia sem você, sem suas patinhas fazendo barulho no chão, sem seu roncos e peidos fedorentos. Eu já tô com saudade disso, acredita?
Te amo, vidadeiro.”

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