Baixada Santista chega a 2.420 casos de dengue, mas só uma cidade segue decreto de emergência do estado

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Decreto de emergência permite aos gestores públicos destinarem recursos com mais agilidade para ações contra a doença e sem necessidade de licitação. Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue, Zika e febre amarela.
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A Baixada Santista tem 2.420 casos confirmados de dengue e 10 mortes em investigação. Os dados coletados pelo g1 são do período entre 1º de janeiro e o dia 6 de março e constam no painel de monitoramento da doença do Governo de São Paulo que, devido a alta de diagnósticos positivos, decretou estado de emergência para a dengue. A medida foi publicada no Diário Oficial.
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Na região, apenas Bertioga decretou estado de emergência, que foi anunciado na última sexta-feira e tem validade de 180 dias (4 meses). A cidade é que soma mais casos confirmados da doença, com 899 infectados, mas nenhuma morte em investigação. O número equivale a 37,1% do total.
Ao decretar estado de emergência, os gestores públicos podem destinar recursos para ações contra a doença com maior agilidade e sem necessidade de licitação. A decisão também prevê a liberação de recursos do Governo Federal, tanto para o estado quanto aos municípios.
E as outras cidades?
Depois de Guarujá, as cidades com mais casos confirmados da doença são: Guarujá, Santos e Praia Grande. Você confere abaixo a tabela com o número de infecções e mortes investigadas.
Casos de dengue na Baixada Santista
Guarujá, São Vicente, Mongaguá e Itanhaém informaram que não vão decretar estado de emergência no momento. A última cidade, no entanto, ressaltou que vai seguir as diretrizes estabelecidas na resolução publicada pelo Governo de São Paulo.
A Secretaria de Saúde de Cubatão informou ter montado em 21 de fevereiro o Grupo Técnico de Combate à Dengue. De acordo com a pasta, a equipe vai estudar o decreto do estado para uma eventual adesão.
A Prefeitura de Santos informou que vai analisar o decreto para saber se o estado de emergência se estenderá para todo o território paulista ou apenas para cidades específicas.
Sem resposta
O g1 questionou as prefeituras de Peruíbe e Praia Grande a respeito do estado de emergência decretado pelo governo de São Paulo e qual é o número de casos da doença nas cidades, porém, não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.
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