Estado registrou 1.555 casos de dengue em 2024, o que representa aumento de 54% em comparação ao mesmo período do ano passado. Manchas vermelhas em corpo de bebê de 22 anos que morreu de dengue em AL
Arquivo pessoal
Uma bebê de 22 dias morreu de dengue no domingo (11) em um hospital privado de Maceió. O advogado João Victor Ferreira Nunes afirmou que a filha Bella Victória nasceu com anencefalia, uma malformação no cérebro, e mesmo com sintomas suspeitos dengue como febre de 41,8 ºC, plaquetas baixas e manchas pelo corpo, a bebê chegou a ser liberada para casa.
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“Ela teve alta às 14h do sábado e deu entrada novamente às onze horas da noite. Faleceu no domingo, quatro e meia da manhã. Minha filha não conseguiu fechar os olhos por dois dias”, disse o pai de Bella.
João Victor afirmou que nenhum dos sintomas que filha apresentou tinha relação com a anencefalia. Segundo atestado de óbito da bebê, as causas da morte foram dengue e a malformação congênita.
“Minha filha nasceu com anencefalia. Foi um milagre. Nasceu com 39 semanas e tinha todos os sinais vitais. O que nos consola é o tempo que passamos com ela” afirmou o pai de Bella.
João Victor da Silva Ferreira e a esposa Cristina Aparecida Nunes da Silva no dia do nascimento da filha Bella Victória, em Maceió
Arquivo pessoal
A família de Bella mora no quinto andar de um prédio na Ponta Verde, em Maceió. Após a morte da filha, João Victor disse que encontrou larvas do mosquito da dengue na piscina do condomínio.
“Moramos no quinto andar e quando ela saiu, era toda empacotada”, disse o pai.
João Victor da Silva Ferreira e a esposa Cristina Aparecida Nunes da Silva durante a gestação da filha Bella Victória, em Maceió
Arquivo pessoal
Casos de dengue crescem 54% em AL
Alagoas registrou 1.555 casos de dengue desde o início do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta segunda-feira (11). São 545 casos a mais do que o registro no mesmo período de 2023, o que representa aumento de 54%.
“No momento nos encontramos um pouco de preocupação em relação à situação epidemiológica em Alagoas. Verificamos um aumento no número de casos notificados em comparação ao mesmo período do ano anterior. Até a semana epidemiológica número dez, tivemos um aumento de 53% no número de casos em relação ao ano de 2023. Excedemos já o limite que esperávamos para esse período”, afirmou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, Naara Nascimento.
Arquivo pessoal
Uma bebê de 22 dias morreu de dengue no domingo (11) em um hospital privado de Maceió. O advogado João Victor Ferreira Nunes afirmou que a filha Bella Victória nasceu com anencefalia, uma malformação no cérebro, e mesmo com sintomas suspeitos dengue como febre de 41,8 ºC, plaquetas baixas e manchas pelo corpo, a bebê chegou a ser liberada para casa.
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“Ela teve alta às 14h do sábado e deu entrada novamente às onze horas da noite. Faleceu no domingo, quatro e meia da manhã. Minha filha não conseguiu fechar os olhos por dois dias”, disse o pai de Bella.
João Victor afirmou que nenhum dos sintomas que filha apresentou tinha relação com a anencefalia. Segundo atestado de óbito da bebê, as causas da morte foram dengue e a malformação congênita.
“Minha filha nasceu com anencefalia. Foi um milagre. Nasceu com 39 semanas e tinha todos os sinais vitais. O que nos consola é o tempo que passamos com ela” afirmou o pai de Bella.
João Victor da Silva Ferreira e a esposa Cristina Aparecida Nunes da Silva no dia do nascimento da filha Bella Victória, em Maceió
Arquivo pessoal
A família de Bella mora no quinto andar de um prédio na Ponta Verde, em Maceió. Após a morte da filha, João Victor disse que encontrou larvas do mosquito da dengue na piscina do condomínio.
“Moramos no quinto andar e quando ela saiu, era toda empacotada”, disse o pai.
João Victor da Silva Ferreira e a esposa Cristina Aparecida Nunes da Silva durante a gestação da filha Bella Victória, em Maceió
Arquivo pessoal
Casos de dengue crescem 54% em AL
Alagoas registrou 1.555 casos de dengue desde o início do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta segunda-feira (11). São 545 casos a mais do que o registro no mesmo período de 2023, o que representa aumento de 54%.
“No momento nos encontramos um pouco de preocupação em relação à situação epidemiológica em Alagoas. Verificamos um aumento no número de casos notificados em comparação ao mesmo período do ano anterior. Até a semana epidemiológica número dez, tivemos um aumento de 53% no número de casos em relação ao ano de 2023. Excedemos já o limite que esperávamos para esse período”, afirmou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, Naara Nascimento.
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