Bezerra da vaca mais cara do mundo será leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o RS

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O 1º Leilão Agro Solidário irá ofertar 100 cotas de R$ 30 mil pelo animal. Filha da Viatina ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu como barriga de aluguel. Viatina-19 FIV Mara Móveis, vaca nelore goiana avaliada em R$ 21 milhões – Goiás
Divulgação/Casa Branca Agropastoril
Uma bezerra da vaca mais cara do mundo, a Viatina, será leiloada nesta quarta-feira (15) para arrecadar recursos para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.
Em março deste ano, a Viatina entrou para o Guinness World Records como a vaca mais cara do mundo. Ela é avaliada em R$ 21 milhões.
No leilão, serão ofertadas 100 cotas de R$ 30 mil, totalizando até R$ 3 milhões que serão revertidos para as vítimas da tragédia no estado gaúcho.
A bezerra ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu como barriga de aluguel. O embrião é fruto de um cruzamento da Viatina com o touro Kayak TE Mafra.
As informações são de uma das criadoras da Viatina, a Lorrany Martins, que é da Agropecuária Napemo.
A venda vai ocorrer no 1º Leilão Agro Solidário, realizado pelo Programa Leilões e Parceria Leilões. Na ocasião, outras prenhezes de outras vacas serão leiloadas.
💰Por que é tão valiosa?
Em uma entrevista ao g1, em março de 2023, o veterinário da Viatina Cleiton Acelves Borges contou que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são:
beleza;
grande capacidade de produção de carnes nobres;
aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito.
“A Viatina é um banco genético que permite produções com diferentes objetivos. Se você quiser produzir animais de pista, ela vai oferecer toda essa beleza racial. Se quiser produzir carne ao consumidor, ela vai oferecer toda a qualidade de carne nobre”, afirma Borges.
Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como “aspiração”.
Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro.
Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. “Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]”, explica Borges.
O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais.
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