Dólar abre com volatilidade à espera de novos dados da economia brasileira

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No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,19%, cotada a R$ 4,9823. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,05%, aos 126.863 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar abriu com volatilidade nesta quarta-feira (27), oscilando entre altas e baixas, enquanto investidores aguardam novos dados de emprego e da dívida pública federal no Brasil.
O mercado continua repercutindo, também, os dados de inflação acima do esperado e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), ambos divulgados ontem.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h20, o dólar caía 0,01%, cotado a R$ 4,9820. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,19%, cotado a R$ 4,9939.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,32% na semana;
ganho de 0,20% no mês;
avanço de 2,67% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve queda de 0,05%, aos 126.863 pontos.
Com o resultado, acumulou recuos de:
0,13% na semana;
1,67% no mês;
5,46% no ano.

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Investidores aguardam a divulgação de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro e do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal.
Enquanto isso, o mercado continua repercutindo, ainda, a divulgação de dados importantes no Brasil na véspera. A prévia da inflação de março, medida pelo IPCA-15, que veio acima do esperado pelos analistas.
O indicador subiu 0,36% no mês, contra a expectativa de 0,32%. A alta mais uma vez foi puxada pelos alimentos, com o grupo de Alimentação e Bebidas tendo registrado um avanço de 0,91% — impacto de 0,19 ponto percentual no índice geral.
Mesmo com a alta, o IPCA-15 ainda teve uma desaceleração de 0,42 p.p. na comparação com fevereiro, quando registrou avanço de 0,78%. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou 4,14%.
Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, o resultado mostra que o IPCA-15 “não só veio acima (do esperado), como a abertura também continua ruim”,
“Na média de três meses anualizada, os serviços subjacentes aceleraram para 5,8%; nos industriais, praticamente zerou e, nos alimentos, o indicador acelerou para 5,4%”, explica o economista.
Essa perspectiva ajuda a explicar, também, outra divulgação importante do dia: a ata do Copom. O Banco Central (BC) sinalizou que deve ser mais ponderado com os próximos cortes na taxa Selic, hoje em 10,75% ao ano, por conta das incertezas que rondam o cenário de inflação.
“Alguns membros argumentaram ainda que, se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária (de corte dos juros) pode revelar-se apropriado, para qualquer taxa terminal que se deseje atingir”, disse a instituição.
O Copom promoveu seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual nos juros. Com isso, a taxa Selic caiu de 13,75% ao ano em junho do ano passado para os 10,75% ao ano na reunião da última semana.

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