Dólar abre em leve queda na Superquarta

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Na véspera, moeda norte-americana avançou 0,07%, cotada a R$ 5,0292, renovando o maior patamar desde outubro. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um ganho de 0,45%, aos 127.529 pontos. Dólar opera em alta
Karolina Grabowska
O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (20), dia em que os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos anunciam suas decisões de política monetária.
A expectativa para a Superquarta é que, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, o que a levaria para o patamar de 10,75% ao ano.
Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. As atenções estarão voltadas, ainda, para o comunicado da instituição após a reunião, que pode trazer mais sinalizações sobre o futuro dos juros no país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 9h30, o dólar operava em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,0210. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,07%, vendido a R$ 5,0292.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,64% na semana;
ganho de 1,14% no mês;
avanço de 3,64% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa opera apenas a partir das 10h.
Na véspera, o índice teve alta de 0,45%, aos 127.529 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,62% na semana;
recuo de 1,16% no mês;
e baixa de 4,96% no ano.

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Investidores chegam à Superquarta, sem expectativa de surpresa em relação às decisões de política monetária de Brasil e EUA, mas de olho nas comunicações dos bancos centrais. É com os comunicados que os investidores conseguem vislumbrar quais devem ser os próximos passos para as taxas básicas nos próximos meses.
Há muita expectativa do mercado sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes nos Estados Unidos. A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre deste ano, mas há segmentos mais pessimistas que esperam alterações apenas na segunda metade do ano.
Com taxas maiores, os títulos públicos dos Estados Unidos entregam um retorno maior para os investidores. Esses títulos — as Treasuries americanas — são considerados os investimentos mais seguros do mundo.

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