Marco Luque fala sobre estreia de ‘No corre’ na TV aberta e diz: ‘Jackson Five é inspirado no namorado de uma amiga’

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Comediante participou do ‘5 Perguntas Para’ e falou também sobre a identificação com o trabalho dos motoboys: ‘Aguentaria trabalhar, sim, por um tempo’ Marco Luque participou do 5 perguntas
Priscila Prade/Divulgação
Um dos personagens mais antigos e adorados da carreira de Marco Luque estreou na TV Globo último dia 28 como estrela do “No Corre – Partiu Entrega”. Estamos falando do motoboy Jackson Five, é claro. O humorístico retrata a parceria e os divertidos perrengues enfrentados por ele e seus amigos no bairro da Mooca, em São Paulo.
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A atração foi exibida originalmente no Multishow no final de 2023 e ganhará uma nova temporada no segundo semestre deste ano. A versão da TV contará com depoimentos reais de entregadores ao longo dos episódios.
Mais personagens no ‘5 Perguntas Para’:
O gshow convidou o humorista para participar do quadro “5 Perguntas”, para falar sobre a estreia na televisão aberta, dos novos episódios da sitcom sobre motoboys e motogirls e como é a recepção da classe pelo Brasil afora.
O Jackson Five é um dos seus personagens mais antigos e lembrados do grande público. Mas, alguma vez, algum motoboy/motogirl já te disse que não gostava do personagem?
Marco Luque: A galera sempre elogia, ainda mais que trago visibilidade para uma profissão que acaba sendo menosprezada e não percebemos a importância até ficarmos sem. Principalmente no período como na pandemia, vimos que os motoboys e motogirls nos salvaram, colocando em risco sua saúde para nos trazer conforto. Todos falam bem, e são gratos de ter alguém que realmente valorize e seja um porta-voz. Eles se sentem representados.
Marco Luque interpreta ‘Jackson Faive’
A profissão está em pauta devido às regulamentações da forma de trabalho e casos de brigas e mortes envolvendo entregadores. Interpretar o Jackson Five te faz entender mais sobre as dores dessas pessoas, pelo que lutam, o “corre” diário deles…?
Marco Luque: Com certeza, acabo tendo uma visão mais ampla e íntima sobre o assunto interpretando o Jackson Five. Sempre estou atento às novidades do ramo para criar de uma forma mais atualizada e correta o personagem e suas histórias, sempre querendo levantar pautas atualizadas, que ajude a trazer uma visibilidade maior, promovendo uma compreensão para a importância e desafios dos motoboys e motogirls.
Como foi feita a criação do personagem? Você conversou com alguém, tinha contato com trabalhadores, ouviu histórias de amigos?
Marco Luque: Sempre gostei de improvisar, todos os meus personagens vieram de alguma coisa ao meu redor ou de algum alterego. Mas o Jackson Five veio de um namorado de uma amiga minha. Comecei a ver seus traços e perceber que ele é o típico paulistano, que está sempre falando de sua vida metropolitana de uma forma mais ligada à comédia. Ele falava do trânsito, da vida no relógio, da cidade grande, do estresse do dia a dia….
Decidi criar esse personagem para o público se identificar e ver suas características de uma forma cômica. Então, durante a ‘Terça Insana’, a Grace Gianoukas tinha um formato de todo mês criar algo novo, um personagem novo. Foi nessas cobranças que o Jackson Five surgiu, sob pressão de criar algo novo, ele veio à cabeça.
Jackson Five é personagem de Marco Luque
Aprimorado
Já que você sabe andar de moto e gosta de dar seus rolês pela cidade, já trabalhou como motoboy no passado? Se não, acha que conseguiria aguentar a rotina?
Marco Luque: Como motoboy nunca, mas já passei por alguns serviços como garçom, palhaço, jogador de futebol, que acho que aguentaria no começo, pelo menos. É uma rotina muito intensa, uma rotina de muita dedicação e pressão, acho que aguentaria por um curto período de tempo e depois acabaria tendo que mudar.
Qual é a sensação de levar o personagem para a televisão aberta?
Marco Luque: Trazer o Jackson Five para as telas da Globo, e ainda com novas aventuras no Multishow, é uma alegria e tanto. Tenho muita sorte de fazer parte desse time talentoso e que entrega de tudo, principalmente muita risada. Sou muito grato pela oportunidade de unir meu trabalho com questões que a sociedade enfrenta, porque a realidade dos motoboys e motogirls é desafiadora, mas seguem sendo profissionais de muita garra todo dia nessa metrópole.
Jackson Five no palco do ‘Altas Horas’
Marcos Mazini/Gshow
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