Além do musical, o ator falou sobre relacionamento e que, apesar de estar ‘encalhado’, gosta de ter seus ‘namoricos’ Reynaldo Gianecchini fala de doença autoimune
Reprodução/YouTube
Reynaldo Gianecchini brilha no palco do teatro dançando com um salto de 15 centímetros atualmente. Ele é um dos protagonistas da montagem brasileira de “Priscilla, a Rainha do Deserto”, mas o processo até a estreia foi doloroso. O ator revelou que desenvolveu uma doença autoimune chamada Guillain Barré durante os ensaios, que afetou os seus movimentos.
“Não pensei em desistir, mas o desconforto é tão grande de lidar com os seus medos, que tem um lado seu que quer sair correndo”, falou ele em entrevista ao podcast PodDelas na terça-feira (11), sobre o desafio que encarou para a produção.
“Eu desenvolvi até uma doença autoimune muito louca que foi me paralisando as mãos, as pernas”, contou. “Tive uma coisa que chama Guillain Barré, que é uma doença autoimune, que eu seu próprio sistema imunológico, os seus nervos, vão te paralisando”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos.
Reynaldo Gianecchini em ‘Priscilla: A Rainha do Deserto’
Andy Santana / Brazil News
“Hoje em dia, estar no palco também é um milagre”, comemorou Gianecchini, que detalhou ainda forma dramática como descobriu a doença. No início, acreditava ser algo psicológico.
“Comecei a formigar tudo, falei: ‘Cara, acho que é psicológico, meu nervosismo, meu pânico’. Mas eu nunca tive pânico. Achei que era isso, até o dia que eu não consegui mais levantar da cama, e no ensaio eu já estava caindo, sem equilíbrio”, explicou Giane.
Reynaldo Gianecchini em ‘Priscilla: A Rainha do Deserto’
Van Campos/Agnews
O ator, que vive a drag queen Mitzi/Tick no musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”, chegou a ser internado quando estava no meio dos ensaios. Ele precisou aliar o tratamento para recuperação com a preparação para o espetáculo.
“Fiz uma pausa minúscula, continuei indo no ensaio só assistindo, e fui tentando recuperar. Muita fisioterapia, três vezes ao dia. E hoje em dia estou dançando num salto 15 no palco”, comemorou. “Para mim é uma vitória, uma superação”.
Gianecchini segue solteiro
Reynaldo Gianecchini
Andy Santana/Brazil News
Na véspera do Dia dos Namorados, Gianecchini segue com foco no trabalho. Apesar da solteirice, ele explicou que lida bem com o momento, mas brincou: “Não é nem solteiro, estou encalhado!”.
“Eu lido bem com a minha solitude, mas tenho meus momentos de solidão, porque são coisas diferentes: solidão é quando você fica sozinho, mas está desconfortável, e solitude é quando você fica sozinho bem. Eu fico, gosto de morar sozinho, gosto de ter meus namoricos quando eu quero, curtir a vida e não tem a parte do perrengue porque não é um relacionamento sério, mas acredito nos encontros da vida. Eu já tive encontros lindos, mas faz um tempão que isso não acontece, então prefiro ter meus encontrinhos”, comentou.
Reynaldo Gianecchini
Luciana Tecidioi/gshow
Ainda sobre os relacionamentos, Giane também explica como se comporta quando conhece pessoas novas. “Tem um lugar no meu inconsciente que afastava, então qualquer situação que eu criava e que batia na trave, eu dava um jeito de não dar certo essa iminência de um relacionamento. Mas acredito que esse período em que eu fiquei solteiro foi muito importante, foquei muito em autoconhecimento e nas minhas viagens…”, pontuou.
“Tudo bem que um coisa não elimina a outra, inclusive se relacionar é a maior fonte de autoconhecimento, porque o outro se torna um espelho para você se ver, outro traz à tona suas questões. Engraçado, porque sempre fui muito ‘casador’ e de uns tempos para cá não. Já me senti rejeitado, no sentido de não me sentir correspondido, então talvez isso tenha, sim, fechado o coração, porque é uma dor insuportável, um desconforto gigante”, completou.
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Reynaldo Gianecchini brilha no palco do teatro dançando com um salto de 15 centímetros atualmente. Ele é um dos protagonistas da montagem brasileira de “Priscilla, a Rainha do Deserto”, mas o processo até a estreia foi doloroso. O ator revelou que desenvolveu uma doença autoimune chamada Guillain Barré durante os ensaios, que afetou os seus movimentos.
“Não pensei em desistir, mas o desconforto é tão grande de lidar com os seus medos, que tem um lado seu que quer sair correndo”, falou ele em entrevista ao podcast PodDelas na terça-feira (11), sobre o desafio que encarou para a produção.
“Eu desenvolvi até uma doença autoimune muito louca que foi me paralisando as mãos, as pernas”, contou. “Tive uma coisa que chama Guillain Barré, que é uma doença autoimune, que eu seu próprio sistema imunológico, os seus nervos, vão te paralisando”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos.
Reynaldo Gianecchini em ‘Priscilla: A Rainha do Deserto’
Andy Santana / Brazil News
“Hoje em dia, estar no palco também é um milagre”, comemorou Gianecchini, que detalhou ainda forma dramática como descobriu a doença. No início, acreditava ser algo psicológico.
“Comecei a formigar tudo, falei: ‘Cara, acho que é psicológico, meu nervosismo, meu pânico’. Mas eu nunca tive pânico. Achei que era isso, até o dia que eu não consegui mais levantar da cama, e no ensaio eu já estava caindo, sem equilíbrio”, explicou Giane.
Reynaldo Gianecchini em ‘Priscilla: A Rainha do Deserto’
Van Campos/Agnews
O ator, que vive a drag queen Mitzi/Tick no musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”, chegou a ser internado quando estava no meio dos ensaios. Ele precisou aliar o tratamento para recuperação com a preparação para o espetáculo.
“Fiz uma pausa minúscula, continuei indo no ensaio só assistindo, e fui tentando recuperar. Muita fisioterapia, três vezes ao dia. E hoje em dia estou dançando num salto 15 no palco”, comemorou. “Para mim é uma vitória, uma superação”.
Gianecchini segue solteiro
Reynaldo Gianecchini
Andy Santana/Brazil News
Na véspera do Dia dos Namorados, Gianecchini segue com foco no trabalho. Apesar da solteirice, ele explicou que lida bem com o momento, mas brincou: “Não é nem solteiro, estou encalhado!”.
“Eu lido bem com a minha solitude, mas tenho meus momentos de solidão, porque são coisas diferentes: solidão é quando você fica sozinho, mas está desconfortável, e solitude é quando você fica sozinho bem. Eu fico, gosto de morar sozinho, gosto de ter meus namoricos quando eu quero, curtir a vida e não tem a parte do perrengue porque não é um relacionamento sério, mas acredito nos encontros da vida. Eu já tive encontros lindos, mas faz um tempão que isso não acontece, então prefiro ter meus encontrinhos”, comentou.
Reynaldo Gianecchini
Luciana Tecidioi/gshow
Ainda sobre os relacionamentos, Giane também explica como se comporta quando conhece pessoas novas. “Tem um lugar no meu inconsciente que afastava, então qualquer situação que eu criava e que batia na trave, eu dava um jeito de não dar certo essa iminência de um relacionamento. Mas acredito que esse período em que eu fiquei solteiro foi muito importante, foquei muito em autoconhecimento e nas minhas viagens…”, pontuou.
“Tudo bem que um coisa não elimina a outra, inclusive se relacionar é a maior fonte de autoconhecimento, porque o outro se torna um espelho para você se ver, outro traz à tona suas questões. Engraçado, porque sempre fui muito ‘casador’ e de uns tempos para cá não. Já me senti rejeitado, no sentido de não me sentir correspondido, então talvez isso tenha, sim, fechado o coração, porque é uma dor insuportável, um desconforto gigante”, completou.
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