Zagueiro da Inter de Milão e brasileiro do Napoli respondem a questionamentos de procurador da federação italiana de futebol; expectativa é por desfecho na Justiça na semana que vem O zagueiro Francesco Acerbi foi ouvido por cerca de uma hora pela Procuradoria da Federação Italiana de Futebol (FGIC), sobre o episódio de racismo do qual é acusado, envolvendo o brasileiro Juan Jesus. O zagueiro da Inter de Milão falou nesta sexta-feira por videoconferência, e esteve acompanhado pelo advogado do clube, Agnello Capellini, e o CEO da Internazionale, Giuseppe Marotta.
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Juan Jesus, do Napoli, e Acerbi conversam após brasileiro acusar zagueiro da Inter de racismo
Reprodução/SPORTMediaset
As questões foram feitas pelo procurador Giuseppe Chinè, que passou os último dias coletando informações e materiais sobre o ocorrido, na tentativa de reconstruir o que aconteceu entre Acerbi e Juan Jesus durante o último jogo entre Inter de Milão e Napoli.
Juan Jesus também foi ouvido nesta sexta-feira, em videoconferência direto de Nápoles. O defensor brasileiro falou por cerca de 30 minutos e reiterou ter certeza de que ouviu um insulto racista.
A Procuradoria da federação italiana de futebol vai depois apresentar as suas conclusões à Justiça esportiva do país. A expectativa, segundo o jornal “Gazzetta dello Sport” é por um desfecho do caso no começo da semana que vem.
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Entenda o caso
Juan Jesus, do Napoli, acusou Acerbi, da Inter de Milão, de ter feito uma ofensa racista contra ele durante a partida entre as duas equipes, no San Siro. O momento foi flagrado pelas câmeras de transmissão do empate por 1 a 1, válido pelo Campeonato Italiano.
Aos 15 minutos do segundo tempo, Juan chamou o árbitro Federico La Penna para avisar da ofensa proferida por Acerbi. Segundo a imprensa italiana, a leitura labial indica que o brasileiro diz ao juiz: “Ele me chamou de negro. Assim não dá”.
Na conversa com o árbitro, Jesus chega a mostrar a marca da campanha contra o racismo feita pela Serie A, liga que organiza o Campeonato Italiano. A logo, estampada em todos os uniformes, tem a frase “Keep racismo out” (Mantenha o racismo fora, em inglês).
La Penna chama Acerbi, e Juan confronta o zagueiro da Inter. Depois, o lateral Dimarco, da equipe de Milão, conversa com Jesus, que atuou na Inter entre 2011 e 2016. O defensor brasileiro e Acerbi fizeram as pazes momentos depois.
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Reprodução/SPORTMediaset
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Juan Jesus também foi ouvido nesta sexta-feira, em videoconferência direto de Nápoles. O defensor brasileiro falou por cerca de 30 minutos e reiterou ter certeza de que ouviu um insulto racista.
A Procuradoria da federação italiana de futebol vai depois apresentar as suas conclusões à Justiça esportiva do país. A expectativa, segundo o jornal “Gazzetta dello Sport” é por um desfecho do caso no começo da semana que vem.
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Aos 15 minutos do segundo tempo, Juan chamou o árbitro Federico La Penna para avisar da ofensa proferida por Acerbi. Segundo a imprensa italiana, a leitura labial indica que o brasileiro diz ao juiz: “Ele me chamou de negro. Assim não dá”.
Na conversa com o árbitro, Jesus chega a mostrar a marca da campanha contra o racismo feita pela Serie A, liga que organiza o Campeonato Italiano. A logo, estampada em todos os uniformes, tem a frase “Keep racismo out” (Mantenha o racismo fora, em inglês).
La Penna chama Acerbi, e Juan confronta o zagueiro da Inter. Depois, o lateral Dimarco, da equipe de Milão, conversa com Jesus, que atuou na Inter entre 2011 e 2016. O defensor brasileiro e Acerbi fizeram as pazes momentos depois.
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