Executivo liderou montagem de elenco bicampeão brasileiro, em 2013 e 2014 Dez anos depois, Alexandre Mattos está de volta ao Cruzeiro. O diretor, que chega para ser o homem forte do futebol na gestão de Pedro Lourenço, teve passagem vitoriosa pela Toca da Raposa e, em dois momentos, o retorno foi frustrado.
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Mattos foi formado como diretor no América-MG, onde ficou por seis anos – entre 2005 e 2011. Em março de 2012, foi o escolhido do Cruzeiro, então presidido por Gilvan de Pinho Tavares, para liderar um processo de reestruturação após o time quase ser rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Na primeira temporada, o Cruzeiro figurou no meio da tabela do Campeonato Brasileiro e iniciou a montagem de um grupo que se tornaria bicampeão logo na sequência, comandado por Marcelo Oliveira.
Mattos ficou na diretoria de futebol do Cruzeiro até o final de 2014, acumulando as duas conquistas do Brasileirão, uma do Campeonato Mineiro e um vice da Copa do Brasil. A passagem foi marcada por contratações impactantes e poucas trocas de técnicos.
Além de Marcelo Oliveira, que ficou no cargo por mais de dois anos, o outro comandante contratado por Alexandre Mattos foi Celso Roth. Após eliminação do time na Copa do Brasil de 2012, houve a chegada dele para o lugar de Vagner Mancini.
Celso Roth ficou no Cruzeiro entre maio e dezembro de 2012, demitido após o fim do Brasileirão. Marcelo Oliveira chegou após dois vice-campeonatos da Copa do Brasil com o Coritiba. A gestão de futebol do clube sofreu protesto pela contratação, uma vez que o comandante tinha história como jogador do Atlético-MG.
Ainda em 2012, Alexandre Mattos fez alguns movimentos impactantes na janela em busca de contratações, acertando com Ceará (então no PSG), Tinga (ex-Inter e Borussia) e Borges (campeão da Libertadores com o Santos no ano anterior).
Alexandre Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro
Tayrane Corrêa
Em 2013, os nomes de expressão aumentaram. O Cruzeiro venceu concorrência por Everton Ribeiro e Ricardo Goulart (que se tornariam os principais nomes do time na conquista do Brasileirão), reeditou a dupla de Dagoberto com Borges, além de ter feito investimentos importantes para contratar o zagueiro Dedé, o meia Diego Souza e o atacante Willian Bigode. Em 2014, a base foi mantida, e Manoel e Marcelo Moreno foram as principais contratações.
Naquela época, o Cruzeiro também realizou contratações de jovens que haviam se destacado como profissional em outros clubes. Lucca e Marlone, que se destacaram por Criciúma e Vasco, não vingaram na Toca.
Vendas importantes
Ainda que tenha feito contratações de expressão, o Cruzeiro também conseguiu vendas importantes na gestão de Mattos no futebol. Entre o fim de 2014 e o início de 2015, após a conquista do bicampeonato brasileiro, o clube conseguiu colocar mais de R$ 70 milhões em caixa com as vendas de Egídio, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart.
Everton Ribeiro Al Ahli
Divulgação
O valor global das negociações foi mais do que o dobro do citado, mas os atletas tinham os direitos econômicos “fatiados”, o que diminuiu o montante arrecadado pelo Cruzeiro. Também em 2014, o clube negociou o zagueiro Wallace com o Braga, de Portugal – em transação também com divisão dos direitos -, ficando com cerca de R$ 17 milhões.
Retornos frustrados
Após o Cruzeiro, Mattos teve passagem vitoriosa também pelo Palmeiras, de onde saiu no fim de 2019. Logo depois, recebeu o convite para trabalhar como uma espécie de “consultor” do conselho gestor transitório. Mas, com a saída de Pedro Lourenço da administração, Mattos também deixou de participar da mesma.
Dois anos depois, o executivo teve outra “passagem relâmpago” pela Toca da Raposa. Aliás, ele nem chegou a frequentar o centro de treinamentos. Ainda no fim da Série B de 2021, Mattos recebeu convite de Sérgio Santos Rodrigues para ser o diretor do clube a partir do fim da competição nacional.
Alexandre Mattos; Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Mattos morava nos Estados Unidos e aceitou o convite. Iniciou os trabalhos antes ainda de retornar ao Brasil, inclusive com o clube tendo anunciado contratações e a renovação de Vanderlei Luxemburgo para 2022. Mas, antes que o executivo de apresentasse em BH, houve a venda das ações da SAF para Ronaldo Fenômeno, que assumiu o futebol e realizou as trocas no comando técnico e na diretoria executiva.
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Na primeira temporada, o Cruzeiro figurou no meio da tabela do Campeonato Brasileiro e iniciou a montagem de um grupo que se tornaria bicampeão logo na sequência, comandado por Marcelo Oliveira.
Mattos ficou na diretoria de futebol do Cruzeiro até o final de 2014, acumulando as duas conquistas do Brasileirão, uma do Campeonato Mineiro e um vice da Copa do Brasil. A passagem foi marcada por contratações impactantes e poucas trocas de técnicos.
Além de Marcelo Oliveira, que ficou no cargo por mais de dois anos, o outro comandante contratado por Alexandre Mattos foi Celso Roth. Após eliminação do time na Copa do Brasil de 2012, houve a chegada dele para o lugar de Vagner Mancini.
Celso Roth ficou no Cruzeiro entre maio e dezembro de 2012, demitido após o fim do Brasileirão. Marcelo Oliveira chegou após dois vice-campeonatos da Copa do Brasil com o Coritiba. A gestão de futebol do clube sofreu protesto pela contratação, uma vez que o comandante tinha história como jogador do Atlético-MG.
Ainda em 2012, Alexandre Mattos fez alguns movimentos impactantes na janela em busca de contratações, acertando com Ceará (então no PSG), Tinga (ex-Inter e Borussia) e Borges (campeão da Libertadores com o Santos no ano anterior).
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Naquela época, o Cruzeiro também realizou contratações de jovens que haviam se destacado como profissional em outros clubes. Lucca e Marlone, que se destacaram por Criciúma e Vasco, não vingaram na Toca.
Vendas importantes
Ainda que tenha feito contratações de expressão, o Cruzeiro também conseguiu vendas importantes na gestão de Mattos no futebol. Entre o fim de 2014 e o início de 2015, após a conquista do bicampeonato brasileiro, o clube conseguiu colocar mais de R$ 70 milhões em caixa com as vendas de Egídio, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart.
Everton Ribeiro Al Ahli
Divulgação
O valor global das negociações foi mais do que o dobro do citado, mas os atletas tinham os direitos econômicos “fatiados”, o que diminuiu o montante arrecadado pelo Cruzeiro. Também em 2014, o clube negociou o zagueiro Wallace com o Braga, de Portugal – em transação também com divisão dos direitos -, ficando com cerca de R$ 17 milhões.
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Dois anos depois, o executivo teve outra “passagem relâmpago” pela Toca da Raposa. Aliás, ele nem chegou a frequentar o centro de treinamentos. Ainda no fim da Série B de 2021, Mattos recebeu convite de Sérgio Santos Rodrigues para ser o diretor do clube a partir do fim da competição nacional.
Alexandre Mattos; Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Mattos morava nos Estados Unidos e aceitou o convite. Iniciou os trabalhos antes ainda de retornar ao Brasil, inclusive com o clube tendo anunciado contratações e a renovação de Vanderlei Luxemburgo para 2022. Mas, antes que o executivo de apresentasse em BH, houve a venda das ações da SAF para Ronaldo Fenômeno, que assumiu o futebol e realizou as trocas no comando técnico e na diretoria executiva.
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