Time reserva escalado por Dorival teve dificuldades na vitória contra o México, mas revelou bons testes e comprovou a maturidade de Endrick O Brasil conseguiu preencher o seu ”checklist” na vitória por 3×2 sobre o México. Afastou qualquer ruído ou cobrança forte com o resultado positivo, deu minutos a estreantes e jogadores pouco testados, e Dorival ainda pôde ter o termômetro da forma de utilização de algumas peças. Não foi um jogo de controle brasileiro, mas nada fora do esperado, tal qual o poder de decisão de Endrick
Mais uma vez o centroavante revelado pelo Palmeiras saiu do banco para fazer um gol decisivo pela Seleção. Desta vez aos 50′ do 2º tempo. Já é o terceiro em apenas cinco jogos. Pressionado pela goleada sofrida para o Uruguai, o México escalou a equipe titular e demorou a mexer no time. Usou menos substituições que o Brasil.
Causaram problemas ao time canarinho nos períodos do jogo em que subiram a marcação e forçaram erros na saída de bola, algo natural a uma equipe sem qualquer conjunto.
Escalações
Dorival Junior confirmou a informação de que escalaria uma equipe quase que inteiramente reserva. Entre os possíveis titulares do time neste momento, apenas Alisson e Éder Militão iniciaram a partida. Jairo Lozano montou o México em um 4-3-3. Luis Chávez e Carlos Rodriguez formaram o meio-campo com Luis Romo. O volante Édson Álvarez atuou na zaga.
Como Brasil e México iniciaram o amistoso deste sábado
Rodrigo Coutinho
O jogo
Abrir o placar com apenas quatro minutos era tudo o que uma equipe repleta de jogadores com pouca rodagem na seleção – incluindo dois estreantes – precisava. Andreas Pereira coroou o princípio de partida que fez com um belo gol. Aproveitou a ótima interação entre Savinho e Yan Couto pela direita, e a grande jogada do ponta revelado pelo Atlético Mineiro.
Andreas já havia criado uma boa situação ainda no primeiro minuto ao puxar um contragolpe pelo meio. Martinelli não conseguiu finalizar na área. A Seleção tomou conta da partida durante 15 minutos. Alternou o bloco de marcação. Em alguns momentos pressionava dentro do campo mexicano. Em outros recuava. Não corria riscos e era desenvolta na circulação da bola.
O jogo foi mudando de figura quando o México conseguiu encaixar boas pressões na saída brasileira. Com Carlos Rodriguez auxiliando Gimenez no primeiro combate, igualando numéricamente a dupla de zaga brasileira, e Luis Romo e Luis Chávez atentos a Douglas Luiz e Éderson, os adversários inibiam as tentativas de avanço com passe curto.
Quiñones bloqueava Yan Couto. Antuna fazia o mesmo com Arana. Alisson era solicitado, mas nem sempre conseguia encontrar uma linha de passe segura. Chegou a errar um passe dentro da área, mas Carlos Rodriguez não aproveitou. O México forçava erros e ligações diretas do time de Dorival. Ganhava as ”segundas bolas”, mas esbarrava numa boa proteção de área por parte dos brasileiros.
Savinho em ação pelo Brasil contra o México
Omar Vega / Getty Images via AFP
Nas poucas vezes em que o Brasil superou o cenário, Savinho foi o mais acionado pela direita. Ao lado de Andreas Pereira, o destaque do Girona na última temporada conseguia causar danos ao lado esquerdo de defesa do México. Principalmente quando recebia de lado para a meta e Yan Couto fazia a ultrapassagem pela meia-direita. O mesmo cenário do lance do gol.
Com a pressão adversária, porém, começou cometer mais erros ao receber a bola de costas pro gol rival, muito recuado, e sempre acossado por Arteaga. Gabriel Martinelli era mais impreciso ao fazer o mesmo pela esquerda. Errou um passe na entrada da área defensiva e o México finalizou com perigo. Foram basicamente 30 minutos de desconforto para o Brasil na 1ª etapa.
O México não repetiu a estratégia no início do 2º tempo, e ofereceu mais condições de o Brasil trabalhar a bola. Yan Couto voltou a se projetar entre o lateral-esquerdo e o zagueiro pela esquerda do México, enquanto Savinho mantinha-se bem aberto no mesmo setor. Arana ficava mais preso à linha defensiva.
Andreas Pereira buscava o mesmo setor de Yan Couto, mas pelo lado esquerdo, mais perto de Martinelli. O Brasil tinha então, se contabilizado Evanílson, cinco homens projetados em cima da linha de defesa do México, e um passe preciso de Militão em profundidade encontrou Yan Couto. O lateral passou Vásquez e cruzou rasteiro para Martinelli ampliar o placar.
Éder Militão em ação no México x Brasil
Omar Vega / Getty Images via AFP
Endrick, Lucas Paquetá e Pepê foram as primeiras substituições brasileiras. Evanílson, Andreas e Martinelli foram sacados. Depois foi a vez de Vini Jr e Bruno Guimarães serem chamados por Dorival. Savinho e Doulas Luiz saíram. Por último, João Gomes entrou na vaga de Éderson.
Em um lance de certa displiscência de Paquetá, o México conseguiu recuperar uma bola no campo de ataque e diminuiu o placar. Belo cruzamento de Vega, que entrou muito bem. Finalização do agressivo Quiñones ao se antecipar a Yan Couto. Os mexicanos voltaram a pressionar a saída brasileira pouco antes do gol, e novamente roubaram bolas no campo de ataque.
Com mais talento em campo na reta final do jogo, a seleção brasileira passou a reter a bola mais tempo no campo rival e encontrar as conexões entre Vini Jr e Endrick. Se procuraram a todo instante. Ambos tiveram boas chances, mas esbarram em imprecisões no momento das finalizações. Poderia custar caro.
Quiñones comemora o gol do México contra o Brasil
Omar Vega / Getty Images via AFP
O México não deixou de incomodar e chegou ao empate com Guillermo Martinez ao finalizar duas vezes em escanteio cobrado pela esquerda. Passividade geral da defesa brasileira, que foi pouco competitiva nos duelos.
A dobradinha Vini-Endrick apareceria de forma mais contundente no momento em que o Brasil mais precisou no jogo. O ponta recebeu pela esquerda e cruzou para a linda cabeçada do centroavante no canto esquerdo de Julio González. Jogada de puro talento e imposição de figuras que podem resolver muitos jogos para a seleção nacional.
Mais uma vez o centroavante revelado pelo Palmeiras saiu do banco para fazer um gol decisivo pela Seleção. Desta vez aos 50′ do 2º tempo. Já é o terceiro em apenas cinco jogos. Pressionado pela goleada sofrida para o Uruguai, o México escalou a equipe titular e demorou a mexer no time. Usou menos substituições que o Brasil.
Causaram problemas ao time canarinho nos períodos do jogo em que subiram a marcação e forçaram erros na saída de bola, algo natural a uma equipe sem qualquer conjunto.
Escalações
Dorival Junior confirmou a informação de que escalaria uma equipe quase que inteiramente reserva. Entre os possíveis titulares do time neste momento, apenas Alisson e Éder Militão iniciaram a partida. Jairo Lozano montou o México em um 4-3-3. Luis Chávez e Carlos Rodriguez formaram o meio-campo com Luis Romo. O volante Édson Álvarez atuou na zaga.
Como Brasil e México iniciaram o amistoso deste sábado
Rodrigo Coutinho
O jogo
Abrir o placar com apenas quatro minutos era tudo o que uma equipe repleta de jogadores com pouca rodagem na seleção – incluindo dois estreantes – precisava. Andreas Pereira coroou o princípio de partida que fez com um belo gol. Aproveitou a ótima interação entre Savinho e Yan Couto pela direita, e a grande jogada do ponta revelado pelo Atlético Mineiro.
Andreas já havia criado uma boa situação ainda no primeiro minuto ao puxar um contragolpe pelo meio. Martinelli não conseguiu finalizar na área. A Seleção tomou conta da partida durante 15 minutos. Alternou o bloco de marcação. Em alguns momentos pressionava dentro do campo mexicano. Em outros recuava. Não corria riscos e era desenvolta na circulação da bola.
O jogo foi mudando de figura quando o México conseguiu encaixar boas pressões na saída brasileira. Com Carlos Rodriguez auxiliando Gimenez no primeiro combate, igualando numéricamente a dupla de zaga brasileira, e Luis Romo e Luis Chávez atentos a Douglas Luiz e Éderson, os adversários inibiam as tentativas de avanço com passe curto.
Quiñones bloqueava Yan Couto. Antuna fazia o mesmo com Arana. Alisson era solicitado, mas nem sempre conseguia encontrar uma linha de passe segura. Chegou a errar um passe dentro da área, mas Carlos Rodriguez não aproveitou. O México forçava erros e ligações diretas do time de Dorival. Ganhava as ”segundas bolas”, mas esbarrava numa boa proteção de área por parte dos brasileiros.
Savinho em ação pelo Brasil contra o México
Omar Vega / Getty Images via AFP
Nas poucas vezes em que o Brasil superou o cenário, Savinho foi o mais acionado pela direita. Ao lado de Andreas Pereira, o destaque do Girona na última temporada conseguia causar danos ao lado esquerdo de defesa do México. Principalmente quando recebia de lado para a meta e Yan Couto fazia a ultrapassagem pela meia-direita. O mesmo cenário do lance do gol.
Com a pressão adversária, porém, começou cometer mais erros ao receber a bola de costas pro gol rival, muito recuado, e sempre acossado por Arteaga. Gabriel Martinelli era mais impreciso ao fazer o mesmo pela esquerda. Errou um passe na entrada da área defensiva e o México finalizou com perigo. Foram basicamente 30 minutos de desconforto para o Brasil na 1ª etapa.
O México não repetiu a estratégia no início do 2º tempo, e ofereceu mais condições de o Brasil trabalhar a bola. Yan Couto voltou a se projetar entre o lateral-esquerdo e o zagueiro pela esquerda do México, enquanto Savinho mantinha-se bem aberto no mesmo setor. Arana ficava mais preso à linha defensiva.
Andreas Pereira buscava o mesmo setor de Yan Couto, mas pelo lado esquerdo, mais perto de Martinelli. O Brasil tinha então, se contabilizado Evanílson, cinco homens projetados em cima da linha de defesa do México, e um passe preciso de Militão em profundidade encontrou Yan Couto. O lateral passou Vásquez e cruzou rasteiro para Martinelli ampliar o placar.
Éder Militão em ação no México x Brasil
Omar Vega / Getty Images via AFP
Endrick, Lucas Paquetá e Pepê foram as primeiras substituições brasileiras. Evanílson, Andreas e Martinelli foram sacados. Depois foi a vez de Vini Jr e Bruno Guimarães serem chamados por Dorival. Savinho e Doulas Luiz saíram. Por último, João Gomes entrou na vaga de Éderson.
Em um lance de certa displiscência de Paquetá, o México conseguiu recuperar uma bola no campo de ataque e diminuiu o placar. Belo cruzamento de Vega, que entrou muito bem. Finalização do agressivo Quiñones ao se antecipar a Yan Couto. Os mexicanos voltaram a pressionar a saída brasileira pouco antes do gol, e novamente roubaram bolas no campo de ataque.
Com mais talento em campo na reta final do jogo, a seleção brasileira passou a reter a bola mais tempo no campo rival e encontrar as conexões entre Vini Jr e Endrick. Se procuraram a todo instante. Ambos tiveram boas chances, mas esbarram em imprecisões no momento das finalizações. Poderia custar caro.
Quiñones comemora o gol do México contra o Brasil
Omar Vega / Getty Images via AFP
O México não deixou de incomodar e chegou ao empate com Guillermo Martinez ao finalizar duas vezes em escanteio cobrado pela esquerda. Passividade geral da defesa brasileira, que foi pouco competitiva nos duelos.
A dobradinha Vini-Endrick apareceria de forma mais contundente no momento em que o Brasil mais precisou no jogo. O ponta recebeu pela esquerda e cruzou para a linda cabeçada do centroavante no canto esquerdo de Julio González. Jogada de puro talento e imposição de figuras que podem resolver muitos jogos para a seleção nacional.
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