Amistosos contra a Jamaica trazem afirmações na regressiva pelos 18 nomes para as Olimpíadas

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Rafaelle e Antonia se mostram jogadoras pilares no esquema da Seleção. Marta brilha e mostra auge físico nos jogos contra a Jamaica Esta data Fifa traz algumas certezas. Uma delas é que não se pode contestar jogadoras pilares no jogo do técnico Arthur Elias. Rafaelle e Antonia não lideram à toa a minutagem dos jogos sob o comando do treinador. São atletas importantes na saída de bola da seleção brasileira e mais uma vez provaram isso nesta data Fifa. A zagueira do Orlando Pride é a tranquilidade na defesa. Segura, também cadencia quando necessário.
Por falar em cadência, Duda Sampaio começou como titular nos dois amistosos diante da Jamaica e mais novamente deixou sua marca registrada, a acertividade no passe. Mas, diferentemente do primeiro duelo, neste segundo, precisava de um pouco mais de parceria para que pudesse chegar mais à frente. Justamente porque o Brasil precisa da sua qualidade na frente da área, algo que ela já mostrou que pode ser decisiva.
Entre as novidades na lista para essa data Fifa – depois de um período sem ser chamada -, Bruninha começou como titular e teve boa atuação na defesa. Esteve presente para desarmar, fechar espaços e ainda subir com a marcação. Ganhou alguns aplausos de Arthur Elias na partida.
Agora, o destaque vai para a rainha. Marta vive uma plena forma física. Logo no começo do ano, Arthur Elias optou por não chamar a camisa 10. A justificativa dada lá atrás, hoje, se prova ainda mais como correta. Na época, o treinador afirmou que a jogadora seis vezes melhor do mundo precisava estar na pré-temporada completa com seu time, o Orlando Pride, e assim assegurar o seu auge próximo ao meio do ano. Assim está sendo. Marta deu show nos dos jogos diante das jamaicanas. Titular no primeiro duelo, fez dois gols no 4 a 0, em Recife. Nesta terça, fez mais um em um chute perfeito de fora da área. Mas não foram somente os gols. Sua movimentação foi importante assim como o esquema, recebendo a bola sempre de frente.
Marta é celebrada pelas jogadoras da Seleção
Lívia Villas Boas / CBF
A camisa 10, aliás, compõe um sistema bastante disputado para os Jogos Olímpicos de Paris. São apenas 18 vagas e muitas candidatas principalmente para o sistema ofensivo. Nesta terça, um nome se sobressaiu e ganhou pontos. Jheniffer marcou dois gols na vitória por 4 a 0 e encheu os olhos do técnico da seleção brasileira. Cabe ressaltar também uma certa vantagem física até por jogadoras como Gabi Nunes estarem vindo de uma temporada intensa na Europa e que está chegando ao final.
Foram muitos testes. Byanca Brasil, Ludmila, Gabi Portilho, Debinha…o certo é que todas tiveram a oportunidade de mostrar um pouco seu futebol. Somente duas goleiras não tiveram minutagem nesses dois jogos – Tainá e Luciana. No restante, foi a chance de deixar uma dúvida ou confirmação na cabeça do técnico. Agora, jogos somente na França. A convocação final ocorre no começo de julho, provavelmente no dia 2 de julho. Lista divulgada, as atletas seguem à Granja Comary e em 16 de julho a viagem para a França. Até lá, a expectativa tanto do público quanto das atletas pelas eleitas para a tão sonhada caminhada olímpica.

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