Análise: Atlético-MG é sufocado pelo Sport, tem pior atuação com Milito e leva de positivo apenas a vaga

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Galo é dominado, não acerta marcação e sente a falta de Otávio no meio-campo O Atlético-MG tira apenas uma coisa de positivo do jogo contra o Sport: a classificação. Com a vitória na partida de ida, o Galo passou mesmo com o revés por 1 a 0, na quarta-feira, na Arena Pernambuco. Em campo, o time viveu a pior apresentação sob o comando de Gabriel Milito.
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Após ganhar uma semana cheia para trabalhar, a comissão técnica realizou mudanças em relação ao último jogo. Na zaga, Lemos entrou na vaga de Bruno Fuchs – no banco – por uma indisposição. No meio, Scarpa voltou ao lado direito. No ataque, Vargas substituiu Hulk.
A base seguiu a mesma, o desempenho não. O Atlético dominante, com mais posse e controle da partida, não foi visto em campo. Quem ocupou esse papel foi o Sport. Isso passou desde a marcação na saída de bola do time Alvinegro até o volume ofensivo produzido pelo adversário.
A produção ofensiva logo deu resultado. Logo aos 13 minutos, em recuperação de bola, Barletta foi acionado pela direita, ajeitou e contou com um desvio para abrir o placar.
A blitz rubro-negra seguiu mesmo depois do gol. Os comandados do Milito só conseguiram trabalhar a bola e criar perigo aos 30 minutos do primeiro tempo. Terminou com uma finalização para fora de Scarpa.
— Esperávamos um jogo duro e difícil. Mas não pensávamos que o rival iria nos controlar da maneira que nos controlou. Não conseguimos impor nosso jogo, como muitas vezes fazemos. Eles nos superaram com claridade — disse Milito.
Pedro Lima durante Sport x Atlético-MG
Marlon Costa/Pernambuco Press
Milito voltou do intervalo com duas alterações: saíram Igor Gomes e Lemos, entraram Rômulo e Igor Rabello. A troca fez Battaglia – na função de zagueiro – ocupar a posição de primeiro volante. Alan Franco e Zaracho ficaram mais adiante.
O cenário não mudou, seguiu. O Sport manteve a força ofensiva, mas sem aproveitar as oportunidades criadas. O Atlético – nas cordas do ‘ringue’ – segurava a vantagem por um gol. Sem atacar, ter contra-ataque ou qualquer suspiro de reação.
Esse respiro veio aos 10 minutos. Paulinho recebeu boa bola perto da área. Ajeitou, limpou a marcação e finalizou com perfeição para marcar um golaço. Era o que o Galo precisava. Contudo, após ir ao VAR, o árbitro Bráulio da Silva Machado resolveu anular o gol após identificar uma falta no início da jogada.
Na necessidade de precisar marcar um gol, o Sport manteve a força ofensiva. Do outro lado, o Alvinegro ajustou melhor a marcação pelos lados. Fez isso melhor quando Cadu e Alisson entraram no jogo.
— Voltamos com Igor Rabello e Rômulo para reestruturar a equipe. Taticamente, ficamos iguais, e nos fortalecemos mais nesta parte do campo. Tivemos Battaglia e Alan Franco na contenção para controlar os ataques do Sport. Não estávamos fazendo isso bem no primeiro tempo.
As trocas não tiraram o volume do rival, mas impediram chances claras como ocorreram no primeiro tempo. O desenho se manteve até o último minuto – depois de dez minutos de acréscimos. E o Atlético garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Jogadores do Atlético-MG reclamam após gol anulado contra o Sport
Marlon Costa/Pernambuco Press
Nada se tira além do resultado. Foi um Atlético sem ter a cara de Milito pela primeira vez. E isso foi reconhecido pelo próprio treinador. E por pouco nem a vaga se salva.
Ficou nítida a falta faz Otávio – lesionado – no meio-campo. Sem ter um jogador com essas características, treinador buscou outras opções no meio para não tirar Battaglia da zaga. Pesou, e o Galo não suportou.
– Uma partida para tirar muitas conclusões negativas que, às vezes, são necessárias para melhoras. Não quero que aconteça isso. Mas, quando isso acontece, temos que aproveitar e ver como aprendizado – finalizou o treinador.
Perda do Jemerson , negociado, lesões, eos desfalques pela Copa América sem o Brasileirão parar precisam fazer o Galo refletir. O campo carrega sinais importantes e que passam pela janela de transferências no meio do ano.
Até lá, o grupo tem mais um tempo para trabalhar e voltar à rota das vitórias.
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