Entradas de Calegari e Gabriel Pires melhoram equipe e destoam de peças que têm mais minutagem. Tricolor tem pior início de Brasileiros nos pontos corridos Cruzeiro 2 x 0 Fluminense | Melhores momentos | 10ª rodada | Campeonato Brasileiro Série A 2024
Comparado às atuações diante Juventude, Botafogo e Atlético-GO, a apresentação do Fluminense contra o Cruzeiro, na derrota por 2 a 0 nesta quarta-feira, no Mineirão, traz a sensação de ter sido boa. Mas diferentemente dos outros jogos, dá para ponderar o resultado devido a dificuldade de se jogar tendo oito desfalques. O problema é que é assustador pensar que um time todo esfacelado consegue render mais do que quando está completo. Na verdade, pode ser o caminho para algumas respostas.
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Pressionado, Fernando Diniz tem um mar de problemas sobre suas costas. Falar sobre desempenho é ser repetitivo. Mas se dá para tirar algo importante do visto no Mineirão, é que a partida indicou quem merece ganhar mais minutos. E quem segue tendo mesmo mostrando pouco para justificar a insistência.
Lucas Calegari e Gabriel Pires mudaram positivamente o funcionamento do ataque do Fluminense mesmo com poucos minutos. A falta de oportunidade para o volante se justifica pela sua série de lesões — que o deixou muito, muito tempo afastado. Mas o lateral-direito está disponível há algumas semanas e só ganhou oportunidade quando o titular não foi relacionado, o reserva está suspenso e a improvisação se lesionou. Aproveitou a chance.
Fernando Diniz – Cruzeiro x Fluminense
Gilson Lobo/AGIF
David Terans, que sequer dá para dizer que teve boa atuação, conseguiu ser mais efetivo no jogo do que Renato Augusto, que só teve duas atuações positivas desde a sua chegada no Fluminense — contra a LDU, no jogo de volta da Recopa Sul-Americana, e diante do Atlético-MG, pelo Brasileiro. Um delas ser no jogo que mais importava no primeiro semestre faz a torcida ter um pouco de paciência. Mas, até aqui, não parecer ter se adaptado ao estilo de jogo.
Douglas Costa ainda busca uma atuação perto da aceitável pelo Fluminense. Não conseguiu ir bem mesmo contra Marlon, que não é conhecido por ser um exímio marcador — para ser elogioso. Trocou de lado e nada mudou. A barra de expectativa sobre ele já é baixa, mas a cada jogo piora.
Deixando a análise individual de lado e focando na coletiva, é duro pensar que o gol do Cruzeiro nasce no melhor momento do Fluminense na primeira etapa e de uma marcação controversa. Para piorar, num momento em que a equipe de Fernando Diniz parecia equilibrar as ações com o Cruzeiro. Com direito a Fábio “falhando” na cobrança de pênalti. Quando a fase é ruim, tudo dá errado.
Douglas Costa na partida entre Cruzeiro e Fluminense
FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
O Fluminense cresceu mesmo foi na segunda etapa, quando as já citadas entradas de Gabriel Pires e Calegari melhoraram a equipe. Numa espécie de 4-4-2, o Tricolor conseguiu ocupar espaços de maneira mais inteligente. Adiantou suas linhas, cedeu menos espaços e melhorou a sua saída de bola. Mas, no ataque, manteve a enorme dificuldade para levar perigo. Falta criatividade e agressividade.
O gol de William, já nos acréscimos da partida, só fechou o caixão de uma equipe que já estava exposta nos minutos finais.
O Fluminense pode voltar a ser lanterna do Campeonato Brasileiro pela primeira vez desde 2009 — depende da partida entre Vitória x Atlético-MG na conclusão da rodada. A última vez que figurou na última colocação foi na 33ª rodada do torneio daquele ano, no dia 1º de novembro, quando venceu esse mesmo Cruzeiro por 3 a 2, também no Mineirão. Desde então, foram 15 anos sem estar em tal colocação.
A crise permanece para o clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Maracanã, o Fluminense não terá Fernando Diniz à beira do gramado, suspenso após receber o terceiro cartão amarelo em Belo Horizonte.
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Comparado às atuações diante Juventude, Botafogo e Atlético-GO, a apresentação do Fluminense contra o Cruzeiro, na derrota por 2 a 0 nesta quarta-feira, no Mineirão, traz a sensação de ter sido boa. Mas diferentemente dos outros jogos, dá para ponderar o resultado devido a dificuldade de se jogar tendo oito desfalques. O problema é que é assustador pensar que um time todo esfacelado consegue render mais do que quando está completo. Na verdade, pode ser o caminho para algumas respostas.
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Pressionado, Fernando Diniz tem um mar de problemas sobre suas costas. Falar sobre desempenho é ser repetitivo. Mas se dá para tirar algo importante do visto no Mineirão, é que a partida indicou quem merece ganhar mais minutos. E quem segue tendo mesmo mostrando pouco para justificar a insistência.
Lucas Calegari e Gabriel Pires mudaram positivamente o funcionamento do ataque do Fluminense mesmo com poucos minutos. A falta de oportunidade para o volante se justifica pela sua série de lesões — que o deixou muito, muito tempo afastado. Mas o lateral-direito está disponível há algumas semanas e só ganhou oportunidade quando o titular não foi relacionado, o reserva está suspenso e a improvisação se lesionou. Aproveitou a chance.
Fernando Diniz – Cruzeiro x Fluminense
Gilson Lobo/AGIF
David Terans, que sequer dá para dizer que teve boa atuação, conseguiu ser mais efetivo no jogo do que Renato Augusto, que só teve duas atuações positivas desde a sua chegada no Fluminense — contra a LDU, no jogo de volta da Recopa Sul-Americana, e diante do Atlético-MG, pelo Brasileiro. Um delas ser no jogo que mais importava no primeiro semestre faz a torcida ter um pouco de paciência. Mas, até aqui, não parecer ter se adaptado ao estilo de jogo.
Douglas Costa ainda busca uma atuação perto da aceitável pelo Fluminense. Não conseguiu ir bem mesmo contra Marlon, que não é conhecido por ser um exímio marcador — para ser elogioso. Trocou de lado e nada mudou. A barra de expectativa sobre ele já é baixa, mas a cada jogo piora.
Deixando a análise individual de lado e focando na coletiva, é duro pensar que o gol do Cruzeiro nasce no melhor momento do Fluminense na primeira etapa e de uma marcação controversa. Para piorar, num momento em que a equipe de Fernando Diniz parecia equilibrar as ações com o Cruzeiro. Com direito a Fábio “falhando” na cobrança de pênalti. Quando a fase é ruim, tudo dá errado.
Douglas Costa na partida entre Cruzeiro e Fluminense
FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
O Fluminense cresceu mesmo foi na segunda etapa, quando as já citadas entradas de Gabriel Pires e Calegari melhoraram a equipe. Numa espécie de 4-4-2, o Tricolor conseguiu ocupar espaços de maneira mais inteligente. Adiantou suas linhas, cedeu menos espaços e melhorou a sua saída de bola. Mas, no ataque, manteve a enorme dificuldade para levar perigo. Falta criatividade e agressividade.
O gol de William, já nos acréscimos da partida, só fechou o caixão de uma equipe que já estava exposta nos minutos finais.
O Fluminense pode voltar a ser lanterna do Campeonato Brasileiro pela primeira vez desde 2009 — depende da partida entre Vitória x Atlético-MG na conclusão da rodada. A última vez que figurou na última colocação foi na 33ª rodada do torneio daquele ano, no dia 1º de novembro, quando venceu esse mesmo Cruzeiro por 3 a 2, também no Mineirão. Desde então, foram 15 anos sem estar em tal colocação.
A crise permanece para o clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Maracanã, o Fluminense não terá Fernando Diniz à beira do gramado, suspenso após receber o terceiro cartão amarelo em Belo Horizonte.
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