Análise: com susto, Atlético-MG segue 100% e precisa aprender a sustentar intensidade de Milito

Galo abre 3 a 0, leva dois gols no segundo tempo e garante três pontos com sufoco em jogo com a cara da Libertadores; time mineiro é líder isolado do Grupo G, com 9 pontos somados O Atlético-MG somou mais três importantes na fase de grupos. É o líder isolado do Grupo G. Se engana quem pensa que o 3 a 0 fácil foi o enredo de todo o jogo. A vitória contra o Peñarol teve todos os ingredientes de um jogo de Libertadores. Jogo pegado, discussão, briga e um segundo tempo sofrido com o time uruguaio marcando duas vezes. Em campo, um Galo cada vez mais “Militizado”, mas que precisa aprender a sustentar a intensidade nos 90 minutos.
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Atlético-MG 3 x 2 Peñarol | Gols | 3ª rodada | CONMEBOL Libertadores
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Pela primeira vez desde que chegou ao Galo, o treinador argentino repetiu uma escalação. Ele colocou em campo o mesmo Galo que venceu o Cruzeiro no sábado. Apenas com um zagueiro de ofício: Jemerson. Battaglia fez a função de zagueiro mais uma vez.
A estratégia de Milito é colocar Zaracho, Paulinho, Hulk povoando o meio-campo e deixar Arana, na esquerda, e Scarpa, na direita, bem abertos e com o corredor para atacar. Formação que mais uma vez encaixou. A defesa do Penãrol teve dificuldade de acompanhar a movimentação ofensiva e não demorou o Galo abrir o placar, com Scarpa.
Jogada pela esquerda, com movimentação do ataque do Galo, e cruzamento de Paulinho dentro da área. Hulk estava na parte central da área com dois marcadores. O camisa 7 deixou a bola passar para Scarpa sozinho finalizar e marcar.
Após o gol, o Galo subiu um pouco a marcação, pressionando mais a saída de bola. A ação deu resultado. O segundo gol é um vacilo da defesa uruguaia, que sai errado. Guzmán Rodríguez dá a bola no pé do Paulinho na entrada da área, e o camisa 10 finaliza sem dificuldade.
No segundo tempo, o time mineiro teve duas chances de ampliar o placar antes de levar um sufoco. A primeira, com Paulinho após enfiada de bola do Hulk. A segunda com Zaracho, que carimbou a trave em chute da entrada da área. No entanto, foi o Peñarol que cresceu no jogo.
Mais uma vez, o Galo teve dificuldade em sustentar a intensidade proposta e apresentada durante o primeiro tempo. Diego Aguirre mexeu no Peñarol. O camisa 10 Gáston Ramirez entrou bem dando mais qualidade no passe. O Galo dormiu no ponto, principalmente na marcação. O primeiro gol do Peñarol é de bola aérea (ponto fraco do Galo).
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A torcida presente na Arena MRV entendeu que o momento era de dificuldade e empurrou o time. Nas arquibancadas, houve tumulto entre os uruguaios, dois torcedores foram detidos. O jogo chegou a ficar paralisado por alguns minutos, mas logo foi retomado. No entanto, o Peñarol conseguiu o segundo gol uma falha defensiva pela direita. A bola é cruzada, Arana tenta afastar, mas acaba dividindo a bola com o atacante Maxi, que finaliza para o gol.
O aprendizado é de que 3 a 0 pode parecer um placar confortável, mas se tratando de Libertadores e de um time cinco vezes campeão da competição, não pode cochilar. O time mudou em pouco tempo. Tem cara nova, intensidade e brio por vitória, que há muito não se via com Felipão. Ainda há muito o que evoluir, principalmente defensivamente e no quesito de sustentar 90 minutos a intensidade proposta, mas o “Galo Militizado” começa a dar alegrias ao torcedor.

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