Aos 34 anos, meia do Real Madrid se dedicará ao empreendimento que possui no setor imobiliário Nesta semana, o meia Toni Kroos, do Real Madrid, surpreendeu a todos ao anunciar que irá se aposentar após a Eurocopa 2024, que acontece entre os dias 14 de junho e 14 de julho, na Alemanha. E o alemão de 34 anos vai agora se dedicar aos negócios que possui do setor imobiliário.
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Kroos iniciou a trajetória no clube merengue em 2014 e, neste período, atuou em 463 jogos e conquistou 22 títulos, sendo quatro troféus da Liga dos Campeões. Pela seleção alemã, Kross fez parte do elenco campeão da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. E agora deixará de vez os gramados para seguir em uma área diferente, mas que já é familiar ao jogador. Afinal, em 2020, ele fundou a agência imobiliária Kroos Properties XXI SL, especializada na promoção e comercialização de imóveis rurais e urbanos.
Além do mercado imobiliário, o alemão investe em outras frentes. Ele é fundador de uma academia de futebol em Madrid e lançou a Icon League, um projeto que combina futebol e streaming.
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No meio do futebol, ainda há muitas barreiras para planejar a carreira após a aposentadoria. Para Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana, comandada pelo cantor Jay-Z, que gerencia a carreira de centenas de atletas, o número de jogadores com essa preocupação cresceu, mas ainda é muito pequeno.
– Diria que dez anos atrás era de no máximo 2% daqueles já bem sucedidos no futebol, ainda jovens, atuando em nossa primeira divisão pelo menos, já recebendo mais de cem salários mínimos. Hoje, é razoável dizer que um 10 a 15% dos atletas já sinalizam alguma preocupação com a gestão do que recebem, e de como vão utilizar o acumulado na carreira, após seu fim – afirmou Thiago.
Kroos em França x Alemanha
Alexander Hassenstein/Getty Images
Para os jogadores, outro desafio é conciliar a carreira com os estudos. Já nas categorias de base, é comum a realidade de atletas que abrem mão da escola ou de ingressar em uma faculdade para seguir no futebol.
– À medida que o tempo passa, temos notado cada vez mais atletas terminando as suas respectivas carreiras já com um planejamento estratégico traçado para o período que sucede a trajetória esportiva. Atletas preocupados em estudar e se especializar em diversos segmentos são exemplos positivos para toda sociedade. Isso ocorre com ainda mais frequência na Europa e nos Estados Unidos, locais em que a educação é provida na base com mais excelência – explicou Fábio Wolff, especialista em marketing e sócio-diretor da Wolff Sports.
– Apesar de já vermos algumas mudanças, para a maioria dos atletas ainda é uma tarefa complicada pensar no planejamento financeiro a longo prazo. Muitos deles têm pouca escolaridade e, quando começam a ganhar um valor muito acima da média da população, a tendência é que se concentrem nos gastos, na extravagância, sem preocupações com o futuro. Para evitar casos assim, acredito que a solução é o atleta e a família se cercarem, desde o início, de profissionais competentes e íntegros que irão auxiliá-los em diversos aspectos, como gestão de carreira e de imagem, parte jurídica e financeira – disse Renê Salviano, CEO da Heatmap, agência que atua com marketing e patrocínio esportivo.
Toni Kroos, em ação na vitória do Real Madrid contra o Atlético: alemão foi vaiado por sauditas
Yasser Bakhsh/Getty Images
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Além do mercado imobiliário, o alemão investe em outras frentes. Ele é fundador de uma academia de futebol em Madrid e lançou a Icon League, um projeto que combina futebol e streaming.
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– Diria que dez anos atrás era de no máximo 2% daqueles já bem sucedidos no futebol, ainda jovens, atuando em nossa primeira divisão pelo menos, já recebendo mais de cem salários mínimos. Hoje, é razoável dizer que um 10 a 15% dos atletas já sinalizam alguma preocupação com a gestão do que recebem, e de como vão utilizar o acumulado na carreira, após seu fim – afirmou Thiago.
Kroos em França x Alemanha
Alexander Hassenstein/Getty Images
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– À medida que o tempo passa, temos notado cada vez mais atletas terminando as suas respectivas carreiras já com um planejamento estratégico traçado para o período que sucede a trajetória esportiva. Atletas preocupados em estudar e se especializar em diversos segmentos são exemplos positivos para toda sociedade. Isso ocorre com ainda mais frequência na Europa e nos Estados Unidos, locais em que a educação é provida na base com mais excelência – explicou Fábio Wolff, especialista em marketing e sócio-diretor da Wolff Sports.
– Apesar de já vermos algumas mudanças, para a maioria dos atletas ainda é uma tarefa complicada pensar no planejamento financeiro a longo prazo. Muitos deles têm pouca escolaridade e, quando começam a ganhar um valor muito acima da média da população, a tendência é que se concentrem nos gastos, na extravagância, sem preocupações com o futuro. Para evitar casos assim, acredito que a solução é o atleta e a família se cercarem, desde o início, de profissionais competentes e íntegros que irão auxiliá-los em diversos aspectos, como gestão de carreira e de imagem, parte jurídica e financeira – disse Renê Salviano, CEO da Heatmap, agência que atua com marketing e patrocínio esportivo.
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Yasser Bakhsh/Getty Images
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