Atlético-MG 116 anos: CEO passa a limpo SAF, dívida e operação da Arena MRV; leia entrevista

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Bruno Muzzi responde sobre projeções do futebol, folha salarial e revela se sede mudará de local Bruno Muzzi é o primeiro CEO de uma nova era no Atlético-MG. Nesta segunda-feira, o clube comemora o primeiro aniversário após a transformação em SAF.
São 116 anos de história, que começa a ganhar novos capítulos, agora sob um olhar empresarial. E o ge entrevistou o homem responsável por gerenciar todas as áreas do Galo: do estádio ao futebol.
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Tricampeão brasileiro (1937, 1971, 2021), Campeão da Libertadores em 2013 e duas vezes campeão da Copa do Brasil (2014 e 2021), além de outras taças. O Galo comemora mais um ano desde a sua fundação, com um 2021 ainda bem vivo na memória do torcedor.
De lá para cá, foram algumas frustrações de quem tinha a expectativa mais alta em relação a títulos, contratações e performance.Na entrevista, Muzzi respondeu sobre expectativa de contratações, dívidas, problemas e soluções na Arena MRV, valores de patrocinadores, aportes e futuro.
Bruno Muzzi, CEO do Atlético
TV Globo
Muzzi chegou ao clube em 2022 após estar à frente do projeto e construção da Arena MRV. Formado em engenharia civil e com experiência em gestão e custos, teve a difícil missão de “organizar a parte financeira”
– Em 2022, me chamaram novamente (Rubens e Rafael Menin). Falaram que o clube estava com muita dificuldade financeira. Quando eu vim, em abril de 2022, já cheguei com alguns objetivos, de tentar levar a SAF para frente. Era o caminho que precisávamos percorrer para começar a tornar o clube sustentável. Foi nesse momento que vim para o clube. Nunca tinha trabalhado com o futebol.
Nesse primeiro aniversário do Galo após o aporte financeiro e a mudança para a SAF, qual o presente para o torcedores?
– Um time sustentável, sério e com uma equipe que vai visar o longo prazo. Que possamos, nos próximos anos, disputar os campeonatos em suas fases finais. Isso que eu defino como sucesso. Ganhar todo mundo quer, mas são poucos. Se estivermos disputando e conseguindo um ou outro título, é muito positivo.
Questão financeira do clube
O Atlético tinha até ano passado uma das maiores dívidas do Brasil. Ela ultrapassava os R$ 2 bilhões. Essa é uma das questões que mexe com o torcedor alvinegro. Em novembro, após o primeiro aporte de R$ 913 milhões, houve abatimento de parte da dívida. Vale ressaltar que a SAF do clube, que comprou 75% das ações, assumiu todas as dívidas, fazendo com que a associação (25% restante das ações) ficasse sem nenhum déficit.
Mas, hoje, quanto é a dívida do Galo, e como ela será paga?
– O Atlético, no momento em que fechamos a transação em outubro de 2023, estava com uma dívida de R$ 2,1 bilhões (incluindo a Arena). Entraram R$ 913 milhões, e a dívida, no fim de 2023, foi para R$ 1,3 bilhão. Nós amortizamos muita coisa, mais de 300 milhões de banco, amortizamos com mais de 100 agentes. Precisamos estabelecer novamente essa credibilidade no mercado, honrando os compromissos. A dívida tributária está parceladinha e estamos cumprindo. Fizemos a conversão da dívida que os R’S tinham, teve uma redução grande.
– Para os próximos anos, temos muitos desafios ainda. A dívida ainda é muito grande, estamos falando desse R$ 1,3 bilhão. Só de banco e Arena nós estamos falando de 1 bilhão de reais. O Atlético está estável, sem perder de vista o elevado endividamento que tem ainda e o cuidado que a que tem que ter com isso. Precisamos respeitar o orçamento, não podemos errar no futebol. Não podemos ter uma folha além do que planejamento, não podemos comprar além do que planejamos. Essa engrenagem inteira precisa estar funcionando.
– Esse ano já consegui negociar o endividamento para que a gente pudesse espaçá-lo mais. Fizemos renegociação de todos os contratos, reduzindo as taxas significativamente. Daqui para frente, precisamos reestruturar o CRI da Arena, é o que estamos trabalhando, ter um perfil melhor, um custo melhor e, ao longo do tempo, vamos pagando isso.
O Galo aprovou recentemente um novo aporte na casa dos R$ 200 milhões, provenientes do Fundo Galo Forte, vindo do banqueiro Daniel Vorcaro. O dinheiro ainda será aportado de forma parcelada. Como diminuir o endividamento, sem novos aportes previstos para 2024?
Rafael Menin, Rubens Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães; Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
– O importante para 2024 é que operacionalmente o fluxo de caixa do Atlético seja positivo, porque, historicamente, o Atlético gasta mais do que arrecada no quesito operacional. Tem tudo a ver com a Arena MRV, com a disciplina orçamentária no futebol. Na hora que você chega com um aporte de 200 milhões de reais, a expectativa é de que essa dívida, que iria andar de lado, também diminua na casa dos 150/200 milhões.
E o aporte do FIGA?
– O FIGA tem um prazo legal de três anos para ser aportado. Esse ano eu espero que a gente aporte pelo menos 30/40% do valor e o restante no ano que vem. Dos 100 milhões, foi captado muito pouco, ele já está subscrito, já está considerando nos percentuais, mas precisamos fazer esse restante. Eu acho que vamos conseguir.
O balanço de abril vai ser positivo?
– O balanço de 2023 vai ser um balanço um pouco diferente. Você tem a associação até outubro e a SAF em novembro e dezembro. O que nós vamos ver na associação é uma diminuição da dívida total, a associação transferiu as dívidas. Também veremos a SAF absorvendo isso, começando com o balanço de 2,1 bilhões de dívida, e indo para 1.3 bilhão. Ano que vem, se conseguirmos que esse aporte abata mais dívida, chegaremos 1,1, 1,2 bilhão. Para isso, eu preciso fazer um fundo de caixa operacional positivo. Queria explicar uma situação do ponto de vista de análise: quando olhamos o DRE (demonstração de resultado), temos que separar o que é operacional, o que é investimento e o que é atividade de financiamento.
– Quando eu falo operacional, são todas as receitas do clube e o dia a dia, com folha de jogador, comissão técnica, custo da Arena MRV, isso tem que ser positivo. Eu não posso fazer isso negativo. O fluxo de investimento, a premissa desse ano é que ele seja 0 a 0. Ou seja, o que comprei de jogadores, investi em luvas, e o que investi em comissões, eu preciso vender e receber naquele ano, preciso zerar. A minha despesa financeira na parte de financiamentos é muito alta. O objetivo da SAF a longo prazo é colocar cada vez mais fluxo operacional positivo. O investimento em jogadores precisa reverter essa equação e torná-la positiva. Como você faz isso? Valorizando a base para que no menor custo possível a gente lucre. Isso é o que faz com que a conta se reverta e na hora que você consegue….
Folha salarial
O Atlético manteve boa parte do elenco do ano passado e fez contratações pontuais no mercado. O concorrido meia Gustavo Scarpa, e o pouco conhecido Brahian Palacios. Mas, tem no elenco Hulk, Arana, Paulinho, jogadores caros e um dos elencos mais badalados do país.
Até ano passado, a folha salarial do Galo girava em torno de R$ 18 milhões mês. Para este ano, houve uma redução de cerca de R$ 2 milhões. Muzzi explicou:
– Estamos trabalhando com uma folha de atletas e comissão técnica pertro de R$ 400 milhões, com viagem, logística e tudo. Falando somente da folha, é algo na casa dos R$ 200 milhões (anual). Tem ainda um valor de premiação que oscila.
Hulk; Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
No fim da temporada passada, logo no início da SAF e ainda na transição (vale ressaltar que o primeiro aporte da SAF foi feito em novembro do ano passado), houve registro de alguns atrasos de salários e pagamentos de imagens. Segundo o CEO, essa prática não acontece mais.
– No final de 2023, foi um ano dificílimo, eu não tinha para onde correr mais, com os aportes as coisas se estruturam. Estamos muito mais estáveis. Não teve mais atraso de salário, e estamos cumprindo os acordos com os agentes.
Patrocínio
O patrocínio master da camisa do Galo sofreu críticas recentes por parte dos torcedores em relação aos valores oferecidos. Em comparativo com clubes com calendários parecidos e na mesma prateleira, o Atlético saiu em desvantagem. Muzzi abriu a questão explicando se tratar de um contrato antigo e reconheceu que “vale mais”.
– Outro ponto que a gente foi super criticado recentemente foi sobre o patrocínio master, ‘patrocínio master é muito menor que os demais’. Precisamos olhar a longo prazo, temos um contrato vigente, já está no seu último ano de contrato, obviamente que os valores são de contato de quatro anos atrás, que, na época que foi feito, era o maior contrato da história do Atlético. Para gente romper esse contrato, tem multa. Não queremos romper, queremos cumprir os contratos. A Betano entendeu, ela aumentou ainda um pouco o valor. Estamos trabalhando com um novo contrato para um novo ciclo. Vamos ver o que vamos conseguir.
“Gostaríamos de ter como na Europa: menos patrocínio e mais valorização. É possível na realidade brasileira? É difícil, eu só acho que tudo isso acontece em função de você ter um produto do campeonato muito bem-feito, liga, com fair play financeiro, isso tudo faz diferença. Hoje, precisamos vender cada espacinho e acaba perdendo relevância para cada patrocinador. Temos o entendimento que vale mais”
Saída da sede de Lourdes para a Arena MRV
Outro assunto que gerou debate entre os torcedores é a mudança da sede de Lourdes. Bruno explicou que há um desencontro de informações com a mudança de local. A SAF do clube vai, sim, ter uma sede na Arena MRV, ainda neste primeiro semestre. A Associação, que é do clube, segue usando a sede de Lourdes.
– A possibilidade de ir para a Arena MRV, a sede da SAF, é verdadeira, devemos ir para a Arena MRV. Faz todo sentindo, do ponto de vista de sinergia. Vocês conhecem bem aqui dentro (sede de Lourdes), é tudo compartimentado. Precisamos de um time cada vez mais integrado. É um aspecto que eu cobro muito, de integração de todos, ambiente positivo de trabalho.
– A sede Lourdes permanece sendo sede da Associação, do Clube Atlético Mineiro. A SAF irá para a Arena MRV pela sinergia, facilidade de operação. Espero que dentro desse primeiro semestre estejamos lá já (Arena MRV). A sede não é da SAF.
Sede de Lourdes – Atlético-MG
Fred Ribeiro
E o futebol? Qual seu papel e o que esperar do retorno esportivo?
Sempre em início de temporada há a expectativa do clube dentro do planejamento financeiro e esportivo para o ano. Até onde tem que chegar nas Copas? E o Brasileiro pretende ficar em qual posição? Isso faz parte do planejamento do clube.
– Ano passado planejamos a quarta colocação do Brasileiro e quartas na Copa do Brasil e Libertadores. Não chegamos nas copas e perdemos receita de bilheteria, perde receita de transmissão e premiação. O impacto é muito grande. Você ser eliminado precocemente de uma competição é muito dolorido. Para esse ano, as premissas financeiras são oitavas e oitavas (Copa do Brasil e Libertadores).
Qual é o seu papel no futebol?
– Eu participo de todos os comitês, muito com o viés orçamentário, mas já participamos muito dessa visão de como deve ser esse equilíbrio do time. A discussão é muito boa, pontos de vistas muito divergentes, isso é legal. Já aconteceu (pedido muito caro e você dizer não). A visão torcedor vai ficando de lado, sinto até falta dela. Tenho corneta em casa, meu filho e minha filha, nem em casa eu consigo ver o jogo.
Como funciona o comitê?
– Quando analisamos um jogador, analisamos a questão física, comportamental, histórico de lesão, questão cognitiva, passes certos no último terço do campo. Às vezes, tem muito jogador que se destaca no drible, tem potencial físico, potencial de habilidade, mas ainda falta a parte cognitiva. Fazemos essa comparação com nosso elenco, com jogadores parecidos. Analisamos os vídeos também, vamos presencialmente. Tem vários ângulos de análise para tomar uma decisão, além do financeiro.
Arena MRV – problemas, balanço, acústica e amistoso internacional
Inaugurada em agosto do ano passado, a tão sonhada casa do Galo ainda passa por ajustes para ficar 100% operacional. São 44.892 lugares no estádio que fica no bairro Califórnia, região noroeste de Belo Horizonte, entre duas vias importantes da cidade: o anel rodoviário, e a via expressa.
A abertura foi gradual com o aumento de público permitido a cada jogo. Antes, houve uma votação na CMBH (Câmara Municipal de Belo Horizonte) para aprovação de uma lei que permitisse a abertura antes das obras finais no entorno do estádio.
Arena MRV
Pedro Souza / Atlético
– Não temos um prazo hoje (para a Arena estar 100% operando). Todo dia tem uma coisa a ser ajustada, a gente vai se aproximar de uma operação cada vez melhor. De agosto para cá, é nítido que melhorou (…) Ao longo desse ano, tem muita coisa por vir na Arena MRV. Nos dois últimos jogos vocês viram os quiosques das lojinhas, vamos ter mais. Tem o museu. Já entramos com as leis de incentivo no Estado para podermos fazer o museu transitório. Esperamos em 2025 estar com tudo pronto, tour, museu e estádio.
– O restaurante nos camarotes, no setor norte, a previsão é que até junho esteja pronto. Esse é o desafio (funcionar no dia a dia). Vai funcionar nos dias de jogos, mas estamos viabilizando como funcionar no dia a dia, qual o cardápio, que preço, o que a região comporta. Estamos trabalhando para ter o conceito de parque do Galo, com tenda, alimentação, para deixar a esplanada cada vez mais agradável. A esplanada é muito quente, muito grande, estamos trabalhando isso.
– Estamos fazendo um projeto com todas as marcas para que elas se comuniquem com a marca do Galo, senão fica parecendo um abadá, cada marca de uma cor. O vestiário tá super pelado, tímido, a gente precisa dar uma cara nele, mas aos poucos vamos… daqui a dez anos talvez a gente esqueça que passamos por esse processo todo. E com a Arena já toda organizada.
E o amistoso internacional, não vai ter?
Na agenda de inauguração do estádio, o Galo tinha além do jogo das lendas, um jogo amistoso internacional e alguns shows. O amistoso não aconteceu, e o clube trabalha para saber como resolver o problema.
– Estamos trabalhando internamente como resolver esse problema. Temos algumas alternativas em discussão com a diretoria. Estamos vendo se vamos permitir o acesso aos jogos de libertadores da primeira fase, um ou dois jogos, se isso vai ser suficiente, se vamos eventualmente devolver o dinheiro. Essa é uma das reclamações que temos tido, estamos monitorando e vamos resolver. Outro ponto é a questão dos tijolinhos, que já começamos.
Obras no entorno da Arena MRV – quando saem?
No licenciamento de aprovação do estádio, uma das medidas mitigatórias tinha obras viárias no entorno da Arena MRV. O prazo se estendeu para três anos, e o Galo trabalha para já solicitar a licença de operação (LO).
– Estamos trabalhando hoje com a autorização provisória de trabalho que foi aprovada mediante a mudança de lei, já estamos conversando com a prefeitura para seguirmos com a licença de operação. Eu poderia pedir essa licença de operação até outubro de 2025, mas já estou trabalhando com ela para poder organizar como será esses prazos daqui para frente.
– A grosso modo, eu tenho algumas obras importantes por fazer. Quais são elas? As duas alças do anel rodoviário são três alças. Nós temos um acordo com a prefeitura que estamos buscando isso no PAC, isso está avançando, já doei os projetos para a prefeitura, já passou para o DNIT, estamos aguardando uma assinatura do Dnit e da ANTT para ser licitado. Isso é importante que ande.
– Sobre os gargalos, essas duas obras que estão nesse planejamento, eu tenho a obra do metrô, e um contenção em uma rua atrás da Arena que tá fechada, e a passarela do santa maria. A ideia é que ano que vem tenha a obra do santa maria e a da contenção. A do metrô eu ainda estou discutindo com a Prefeitura, operacionalmente entendemos que funciona bem da forma que tá sendo feito, mas precisamos conversar.
– Hoje, o impacto viário em função da área não existe ou está totalmente controlado, mas as obras estão previstas. Se você parar para prensar no tempo que você gasta para ir pro Mineirão, para arena, a gente está bem à frente nesses acessos. Vamos entrar com processo de licença operacional quanto antes e acertar esses prazos que temos. Esse ano não faço nenhuma obra, isso precisa ser acordado.
Acústica da Arena? O que vai ser feito?
Outro ponto que é alvo de reclamação dos torcedores que frequentam a Arena MRV é a acústica do estádio. A sensação é de que o estádio ainda “não inflama”. Muzzi reconhece e esclarece o que tem sido estudado para resolver a questão.
– Estamos estudando diversas possibilidades. Acredito que nós temos duas frentes. Quando tem uma coordenação das torcidas cantando juntas, temos um som satisfatório. Precisamos melhorar essa coordenação. Podemos melhorar também no tratamento da acústica para reverberar internamente. Vamos iniciar um projeto novo com mais caixas de som – mas, aí, é o som da arena mesmo. Estamos trabalhando com as torcidas para ter essa coordenação e ter um ambiente cada vez mais caloroso.
Gramado sintético – vai ter na Arena? Se sim. quando?
Nos primeiro jogos da Arena MRV, o gramado do estádio foi criticado pela baixa qualidade (principalmente após evento). Neste ano, melhorou. Problemas como a iluminação solar tem sido resolvido com a iluminação artificial. Mesmo assim, o gramado sintético não está descartado.
– Gramado é um ponto crítico. Nesta última reunião da CBF isso foi muito debatido. Para a realidade dos clubes brasileiros, precisamos permitir a grama sintética. Na Europa é muito diferente, outro nível de valor, investimentos, os clubes conseguem manter seus estádios, receitas, o calendário de eventos concentrado no verão. É possível manter uma grama natural em boa qualidade.
É possível manter uma grama de qualidade se fizermos esse trabalho com bastante luz artificial. Hoje, o gramado da arena está em boa qualidade. Mas, quando você coloca os eventoscom os jogos, aí é outra história, você não tem tempo hábil de recuperação.
– Depois do show do Paul McCartney, não trocamos o gramado. Tivemos um tempo e recuperamos o gramado. Esse ano, estamos concentrando os shows na Data Fifa. Vai ser um pouco mais difícil a ter eventos. Temos que conciliar a agenda do artista junto com esse período. E estamos falando de cinco datas. Agora para a arena ser cada vez mais rentável, precisamos ter uns 10/15 eventos. Ainda é uma ideia do Atlético fazer o sintético caso seja permitido.
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