Atlético-MG: biógrafo de Milito revela principais referências e modelo de jogo do treinador

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Jornalista Vicente Muglia destaca forma de trabalhar de Milito e influência de Guardiola em sua formação Gabriel Milito tem comandado os primeiros treinos como técnico do Atlético-MG. Mas muitas perguntas ainda surgem sobre o treinador, que faz parte de uma geração nova na argentina. Como ele atua no dia a dia? Gosta da base? Reforços? O que ele não gosta? Qual a sua principal referência?
Essas respostas foram dadas por quem conhece Milito como poucos. O jornalista argentino Vicente Muglia é autor da biografia do treinador e ex-jogador: “Gabriel Milito – A História de um Mariscal”.
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Conheça as referências e o estilo de jogo de Gabriel Milito, técnico do Galo
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Gabriel Milito; Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
Na conversa como ge, Muglia revelou que teve um contato rápido com Milito logo após o acerto com o Atlético-MG. Ele estava bastante entusiasmado com o desafio.
– Muito rápido. Apenas dei os parabéns, desejei muito sucesso no Atlético. Ele me disse que estava feliz com a possibilidade, com esse desafio de dirigir o Atlético, que é um clube grande do Brasil. Está muito entusiasmado, motivado com essa possibilidade.
Milito faz parte de uma escola de técnicos argentinos. Um dos nomes que influenciaram em sua formação foi Pep Guardiola – companheiro de Barcelona quando ainda era treinador. Outro que foi essencial no processo foi o técnico argentino José Peckerman.
– Influenciou muito. Teve uma influência muito grande o Guardiola para o Gabriel Milito. Guardiola é um dos dois treinadores mais importantes que Gabriel Milito teve em sua carreira como jogador. O outro é José Peckerman, que dirigiu o Milito nas categorias de base da seleção argentina e também na principal.
– Guardiola deu a Milito um maior conhecimento do jogo, desde o conceito. Milito foi um jogador que atuou em toda sua carreira na defesa, como defensor. Ele dizia que jogava com controle e posse da bola. Controla a bola e passa. Guardiola fez ver outra maneira de jogar como defensor, que é carregar a bola, conduzir à frente e esperar que um jogador rival venha marcá-lo para dar o passe, entre outras coisas.
Gabriel Milito jogo despedida
AFP
O que ele não gosta
Posse de bola, times protagonistas. Milito tem suas ideias e não renuncia a um futebol ofensivo, com a participação desde a defesa na construção. Mas o que ele não gosta de um time? O jornalista argentino contou o que irrita o novo técnico do Galo.
– Taticamente, sobre o modelo de jogo, ele não gosta de só defender e jogar em contra-ataques. Não gosta que o rival tenha a bola. Sobre o plantel, vestiário e convivência, digamos que ele gosta que seja um plantel que tenha disciplina, que haja com atitude.
– Ele pode entender se um jogador joga mal, mas não pode entender se um jogador não deixa tudo em campo.
Apresentação Gabriel Milito; Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
Semelhanças com estrangeiros que passaram pelo Atlético
Recentemente, o torcedor do Atlético-MG viu estrangeiros passarem pelo comando técnico do clube: Jorge Sampaoli Turco Mohamed e Eduardo Coudet,
Muglia respondeu se eles se assemelham, de alguma forma, com a forma de trabalhar e jogar de Milito.
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