A partir de baixas para Copa América, Alvinegro leva 11 gols em quatro jogos e quase dobra finalizações sofridas O Atlético tem dois momentos chaves na temporada: um antes da convocação para a Copa América e outro — acompanhado por uma lista de desfalques — pós. Esse recorte tem um impacto direto na defesa atleticana. Nos últimos quatro jogos, a equipe foi vazada 11 vezes e viu quase dobrar o número de finalizações sofridas.
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O período considera a convocação para amistosos e para a Copa América. Para a competição, o Atlético perdeu Guilherme Arana, Alan Franco e Eduardo Vargas. A perda do lateral impactou em outras posições, com Scarpa variando pelos lados. Além disso, Jemerson — titular da posição — foi negociado.
No último jogo, a lista ficou ainda maior com as baixas de Maurício Lemos e Saravia. Hoje, em relação ao primeiro jogo de Gabriel Milito, só Bruno Fuchs permanece. Antes, Mariano foi desfalque, mas já retornou. Enquanto Otávio e Rubens seguem no departamento médico.
Essas trocas — com outras ausências em outros setores – fizeram o time ir de 7,8 finalizações sofridas por jogo para 14,5 contra Bragantino, Palmeiras, Vitória e Fortaleza.
— Estamos atravessando este momento com muitas dificuldades, mas a equipe se blinda ao máximo, compete da melhor maneira que pode (…) Temos que passar este momento. Não esperávamos, mas está acontecendo, e sairemos todos juntos. Não há outra opção, é com trabalho, com tranquilidade e com muito esforço. Agora temos que redobrar o esforço.
— Não é a situação ideal. Queríamos estar em outra situação, mas esta é a nossa realidade.
Primeiros jogos do Atlético no Brasileiro (Corinthians, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense e Bahia):
Gols sofridos: 4
Finalizações sofridas: 7,8 por jogo
Finalizações certas sofridas: 2,3 por jogo.
Últimos quatro jogos no Brasileiro (Bragantino, Palmeiras, Vitória e Fortaleza):
Gols sofridos: 10
Finalizações sofridas: 14,5 por jogo
Finalizações certas sofridas: 6 por jogo
Atlético-MG x Fortaleza
Gilson Lobo/AGIF
17 defesas diferentes
A defesa tem sido um dilema desde o início do ano. Com Milito – em 20 jogos – ele utilizou 17 formações diferentes. Contra o Internacional, ele vai para o 18º sistema.
A dupla mais utilizada foi com um volante, Battaglia, e um zagueiro, Jemerson (não está mais na equipe). Eles foram titulares em três oportunidades. Na sequência, vem Fuchs, Saravia e Rômulo.
Defesa mais utilizada
Três vezes: Battaglia e Jemerson
Duas vezes: Fuchs, Saravia e Rômulo.
17 esquemas diferentes: um em cada um dos 20 jogos.
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Finalizações certas sofridas: 2,3 por jogo.
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