Audiência sobre morte de Maradona define provas antes de julgamento de médicos

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Justiça argentina analisa mais de 130 mil áudios em caso no qual profissionais que cuidavam do ídolo argentino são acusados de homicídio e erros que culminaram no falecimento Médicos que cuidavam de Diego Maradona antes de sua morte podem pegar de oito a 25 anos de prisão. Uma audiência nesta quarta-feira, nos Tribunais de San Isidro, prepara o terreno para o julgamento de oito profissionais da saúde envolvidos, por meio da análise de mais de 130 mil áudios. Há a expectativa para a definição de quais provas serão levadas em conta para o processo, no qual são acusados de homicídio simples com eventual dolo.
Leopoldo Luque, neurocirurgião de Maradona, dá entrevista sobre a morte do ídolo
Reprodução
São réus no caso o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; o psicólogo Carlos Díaz; a médica que coordenava os cuidados domiciliares, Nancy Forlini; o coordenador de enfermagem Mariano Perroni; o enfermeiro Ricardo Omar Almirón; a enfermeira Dahiana Gisela Madrid; e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Bandeira com imagem santa de Maradona no Catar
Reuters
A Justiça da Argentina decidiu, em abril de 2023, levar os profissionais a julgamento. Em documento, a Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro afirma que o grupo “incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada”. Um relatório de uma junta médica havia indicado que o ídolo argentino foi “abandonado à própria sorte”, com “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”.
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Maradona morreu no dia 25 de novembro, aos 60 anos, sozinho em sua cama em uma casa alugada em um bairro privado ao norte de Buenos Aires, onde se recuperava após uma operação de um hematoma na cabeça, e onde ele supostamente estava com internação domiciliar.

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