Baiana, Rafaelle vive sonho de jogar em casa com a seleção pela primeira vez: “O jogo da minha vida”

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Aos 32 anos, zagueira defenderá o Brasil durante a primeira passagem da seleção feminina na Bahia Há dezessete anos, a baiana Rafaelle Leone Carvalho Souza vestia pela primeira vez a camisa da seleção brasileira. Foi nas categorias de base, ainda no sub-17, que a zagueira começou a trilhar o seu caminho com a equipe nacional.
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Rafaelle em amistoso contra a Jamaica na Arena de Pernambuco
Foto: Lívia Villas Boas / CBF
Hoje, aos 32 anos, “a filha que sempre batalhou pelos seus sonhos”, como definiu certa vez, está prestes a realizar um dos grandes momentos da vida: estar em campo na primeira partida da Seleção Brasileira Feminina principal na Bahia.
– Eu estou esperando esse jogo há 32 anos. Eu estou muito feliz. A minha família toda está indo, eu tenho quase 400 convidados na Fonte Nova. Eu falei que é o jogo da minha vida. Depois, se eu me aposentar, tá tudo certo (risos).
Brasil x Jamaica – Melhores Momentos
A declaração da atleta ocorre logo após a vitória por 4 a 0 sobre a Jamaica, no primeiro dos dois amistosos realizados na Arena de Pernambuco antes de Paris. Na partida, Rafaelle marcou um gol, que posteriormente foi anulado, e foi responsável por uma belíssima assistência no primeiro gol de Marta.
O histórico de Rafaelle pela Canarinha é longo. Começou em 2007 e chegou à equipe principal ainda em 2011. Neste período, a zagueira disputou duas Copas do Mundo (2015 e 2023), além de duas Olimpíadas (2016 e 2020).
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Carregou no peito a medalha de ouro nos jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto. Mas em 2022, a “xerife” foi nomeada capitã da seleção brasileira que conquistou a Copa América. Naquele ano, esteve na lista das 100 melhores do mundo, promovida pelo jornal inglês The Guardian.
Nascida no município de Cipó, no litoral baiano, a zagueira um dia imaginou abraçar o mundo. E assim o fez: além das atuações em times brasileiros, passou pelos Estados Unidos, China e Inglaterra.
Marta diz que ainda tem “brilho nos olhos” de jogar e agradece carinho da torcida
Mas o retorno para Bahia, defendendo a seleção brasileira principal, será um novo marco na carreira da atleta. Para a baiana que um dia sonhou e tornou-se inspiração, nada melhor que ser acolhida pelo estado em que nasceu, depois de diversas conquistas pela Seleção.
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– É um momento que a gente sempre espera. Jogar em casa, com seus amigos, a sua família prestigiando. Infelizmente com a seleção a gente nem sempre está no Brasil, nem sempre tá perto da família – afirmou.
Marta comemora gol em amistoso entre Brasil e Jamaica, na Arena de Pernambuco
Marlon Costa/Pernambuco press

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