Cinco brasileiros já levantaram a taça europeia e outros treze já disputaram a competição por outros países O Brasil pode estar do outro lado do mundo, mas tem muita história no maior torneio de seleções da Europa. No total, dezoito brasileiros desbravaram um continente em que não nasceram. Destes, cinco já levantaram a cobiçada taça da Eurocopa. O Globo Esporte relembrou essas histórias na reportagem que você assiste no topo desta reportagem.
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Jorginho e Tolói comemoram a conquista da Eurocopa-2020 pela seleção italiana
Getty Images
O primeiro a levantar a taça da Eurocopa foi Marcos Senna, pela Espanha de 2008. O meia foi titular absoluto daquela Espanha do técnico Luis Aragonés, quando surgiu o famoso tiki-taka espanhol. Com toques curtos e precisos.
Foi assim que o brasileiro participou da jogada que terminou com o gol de Fernando Torres, que deu o título europeu para a Espanha contra a Alemanha.
— A Eurocopa é um mini mundial sem Brasil e Argentina […]. Então, foi algo que marcou, que parece que tá presente, parece que foi ontem — recorda Marcos Senna.
Marcos Senna comemora com os companheiros de Espanha o título da Euro-2008
Getty Images
Senna abriu os caminhos, e duas edições depois outro brasileiro conquistou a glória máxima no futebol europeu de seleções.
Nascido em Maceió, o zagueiro Pepe foi campeão da Eurocopa de 2016 por Portugal. Titular e um dos líderes do elenco português ao lado de Cristiano Ronaldo, o brasileiro foi fundamental para a conquista sobre a França disputada em território francês.
Melhores Momentos de Portugal 1 x 0 França na final da Eurocopa 2016
Veja todos os brasileiros que já disputaram a Eurocopa:
Donato (Espanha) – Euro 1996
Paulo Rink (Alemanha) – Euro 2000
Eduardo da Silva (Croácia) – Euro 2008
Roger Guerreiro (Polônia) – Euro 2008
Deco (Portugal) – Euro 2004/2008
Kevin Kuranyi (Alemanha) – Euro 2004/2008
Mehmet Aurélio (Turquia) – Euro 2008
Marcos Senna (Espanha) – Euro 2008
Thiago Motta (Itália) – Euro 2012
Thiago Cionek (Polônia) – Euro 2016
Pepe (Portugal) – Euro 2016
Thiago Alcântara (Espanha) – Euro 2016
Guilherme Marinato (Russia) – Euro 2016
Éder (Itália) – Euro 2016
Marlos (Ucrânia) – Euro 2020
Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Tolói (Itália) – Euro 2020 (realizada em 2021)
Mario Fernandes (Rússia) – Euro 2020 (realizada em 2021)
O Brasil inclusive tem três jogadores entre os atuais campeões da Eurocopa. Na edição de 2020 — disputada em 2021 por causa da pandemia da Covid-19 —, Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Tolói conquistaram o torneio europeu pela Itália.
A seleção da Itália conquistou o seu segundo título da Eurocopa. O primeiro foi em 1968, com a geração de Dino Zoff, Giacinto Facchetti, Gigi Riva e companhia. Mais de 50 anos de espera entre uma comemoração e outra, com dois vice-campeonatos em 2000 e 2012 no meio do caminho.
Convocado para a disputa da Eurocopa de 2024, Jorginho tem a chance de ser o primeiro brasileiro bicampeão da competição. O jogador do Arsenal estreia com a Itália neste sábado, às 16h (horário de Brasília), contra a Albânia de um compatriota.
Sylvinho, ex-jogador de futebol que já passou pelo comando técnico do Corinthians, treina a seleção albanesa. O brasileiro acredita que a Albânia tem condições de ser uma das zebras desta edição da Eurocopa.
— Sim, com certeza. Quando você fala de um torneio de um mês, depende do grupo. E também em noventa minutos tudo pode acontecer. Tudo! Então, sim, a gente acredita — avaliou, em entrevista ao ge.
Além de Jorginho e do técnico Sylvinho, outros dois brasileiros participarão da Eurocopa 2024. Ambos por Portugal. O campeão de 2016 e veterano de 41 anos Pepe e o jovem Matheus Nunes, do Manchester City, de 25 anos.
Sylvinho comemora classificação da Albânia para a Eurocopa 2024
UEFA
Eurocopa multicultural
Não é só o Brasil que exporta talento para a competição mais importante da Europa. Essa edição da Eurocopa tem, no total, 82 jogadores naturalizados. Apenas quatro das 24 seleções que disputam o torneio não tem jogadores naturalizados.
Seleções da Euro 2024 sem jogadores naturalizados:
Áustria
Dinamarca
Holanda
República Tcheca
Dirigida pelo brasileiro Sylvinho, a Albânia é o país que chega à Euro 2024 com o maior número de jogadores naturalizados. Dezenove atletas da seleção albanesa nasceram em outro país, como Grécia, Kosovo, Suíça, Alemanha e Itália.
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Jorginho e Tolói comemoram a conquista da Eurocopa-2020 pela seleção italiana
Getty Images
O primeiro a levantar a taça da Eurocopa foi Marcos Senna, pela Espanha de 2008. O meia foi titular absoluto daquela Espanha do técnico Luis Aragonés, quando surgiu o famoso tiki-taka espanhol. Com toques curtos e precisos.
Foi assim que o brasileiro participou da jogada que terminou com o gol de Fernando Torres, que deu o título europeu para a Espanha contra a Alemanha.
— A Eurocopa é um mini mundial sem Brasil e Argentina […]. Então, foi algo que marcou, que parece que tá presente, parece que foi ontem — recorda Marcos Senna.
Marcos Senna comemora com os companheiros de Espanha o título da Euro-2008
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Senna abriu os caminhos, e duas edições depois outro brasileiro conquistou a glória máxima no futebol europeu de seleções.
Nascido em Maceió, o zagueiro Pepe foi campeão da Eurocopa de 2016 por Portugal. Titular e um dos líderes do elenco português ao lado de Cristiano Ronaldo, o brasileiro foi fundamental para a conquista sobre a França disputada em território francês.
Melhores Momentos de Portugal 1 x 0 França na final da Eurocopa 2016
Veja todos os brasileiros que já disputaram a Eurocopa:
Donato (Espanha) – Euro 1996
Paulo Rink (Alemanha) – Euro 2000
Eduardo da Silva (Croácia) – Euro 2008
Roger Guerreiro (Polônia) – Euro 2008
Deco (Portugal) – Euro 2004/2008
Kevin Kuranyi (Alemanha) – Euro 2004/2008
Mehmet Aurélio (Turquia) – Euro 2008
Marcos Senna (Espanha) – Euro 2008
Thiago Motta (Itália) – Euro 2012
Thiago Cionek (Polônia) – Euro 2016
Pepe (Portugal) – Euro 2016
Thiago Alcântara (Espanha) – Euro 2016
Guilherme Marinato (Russia) – Euro 2016
Éder (Itália) – Euro 2016
Marlos (Ucrânia) – Euro 2020
Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Tolói (Itália) – Euro 2020 (realizada em 2021)
Mario Fernandes (Rússia) – Euro 2020 (realizada em 2021)
O Brasil inclusive tem três jogadores entre os atuais campeões da Eurocopa. Na edição de 2020 — disputada em 2021 por causa da pandemia da Covid-19 —, Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Tolói conquistaram o torneio europeu pela Itália.
A seleção da Itália conquistou o seu segundo título da Eurocopa. O primeiro foi em 1968, com a geração de Dino Zoff, Giacinto Facchetti, Gigi Riva e companhia. Mais de 50 anos de espera entre uma comemoração e outra, com dois vice-campeonatos em 2000 e 2012 no meio do caminho.
Convocado para a disputa da Eurocopa de 2024, Jorginho tem a chance de ser o primeiro brasileiro bicampeão da competição. O jogador do Arsenal estreia com a Itália neste sábado, às 16h (horário de Brasília), contra a Albânia de um compatriota.
Sylvinho, ex-jogador de futebol que já passou pelo comando técnico do Corinthians, treina a seleção albanesa. O brasileiro acredita que a Albânia tem condições de ser uma das zebras desta edição da Eurocopa.
— Sim, com certeza. Quando você fala de um torneio de um mês, depende do grupo. E também em noventa minutos tudo pode acontecer. Tudo! Então, sim, a gente acredita — avaliou, em entrevista ao ge.
Além de Jorginho e do técnico Sylvinho, outros dois brasileiros participarão da Eurocopa 2024. Ambos por Portugal. O campeão de 2016 e veterano de 41 anos Pepe e o jovem Matheus Nunes, do Manchester City, de 25 anos.
Sylvinho comemora classificação da Albânia para a Eurocopa 2024
UEFA
Eurocopa multicultural
Não é só o Brasil que exporta talento para a competição mais importante da Europa. Essa edição da Eurocopa tem, no total, 82 jogadores naturalizados. Apenas quatro das 24 seleções que disputam o torneio não tem jogadores naturalizados.
Seleções da Euro 2024 sem jogadores naturalizados:
Áustria
Dinamarca
Holanda
República Tcheca
Dirigida pelo brasileiro Sylvinho, a Albânia é o país que chega à Euro 2024 com o maior número de jogadores naturalizados. Dezenove atletas da seleção albanesa nasceram em outro país, como Grécia, Kosovo, Suíça, Alemanha e Itália.
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