Zagueiro de 24 anos ergueu a taça com o Athletico-PR em 2019, é um dos cinco campeões do elenco e repassa carreira em entrevista ao ge Aniversariante do dia, o zagueiro Lucas Halter vai entrar em campo contra o Vitória, na noite desta quinta-feira, às 19h, pela Copa do Brasil, com mais motivos para comemorar. Ele foi contratado como reforço para o Botafogo em 2024 e é um dos poucos jogadores do elenco com o status de campeão da competição.
Botafogo estreia na Copa do Brasil com duas novidades nas arquibancadas
Halter ergueu a taça em 2019 pelo Athletico-PR, clube que o formou, quando tinha 19 anos. Agora com 24, completos neste dia 2 de maio, ele destacou o amadurecimento nesse período em entrevista ao ge.
– Naquela Copa do Brasil eu era bem mais jovem, estava começando no profissional ainda e pude desempenhar um bom papel naqueles quatro jogos em que estive em campo. O que posso falar é que eu era um zagueiro jovem que estava com gana e vontade vencer e me firmar no futebol profissional. Era um menino com cabeça boa e me sentia muito bem preparado para qualquer desafio – lembrou.
Lucas Halter foi campeão da Copa do Brasil com o Athletico-PR
Arquivo pessoal
O defensor que é natural de Salto, em São Paulo, participou de quatro jogos da campanha vitoriosa do time paranaense sob o comando de Tiago Nunes há cinco anos – treinador, inclusive, que o indicou para o Alvinegro. Nos minutos em campo, ele só fica atrás de Tchê Tchê, campeão pelo Atlético-MG em 2021 (tabela completa abaixo).
– Esse sentimento se ser campeão que vivi foi único. De forma direta, jogando, é melhor ainda. Eu não sabia que eu era um dos poucos campeões do elenco do Botafogo, e isso me traz um sentimento de gratidão e felicidade.
– Esse jogo vai ser especial, podendo estar em campo no dia do meu aniversário, e se Deus quiser poder comemorar em dose dupla. Entramos em todas as competições pra vencer, com o pensamento de conquistar o título, e sabemos da importância dessa Copa do Brasil. Vai ser um jogo difícil, contra um adversário forte, mas estaremos diante do nosso torcedor para começar da melhor forma possível.
Campeões da Copa do Brasil no elenco do Botafogo
Tchê Tchê pelo Atlético-MG em 2021 – 9 jogos, com 429 minutos em campo
Lucas Halter pelo Athletico-PR em 2019 – 4 jogos, com 353 minutos em campo
Savarino pelo Atlético-MG em 2021 – 5 jogos, com 240 minutos em campo e uma assistência
Patrick de Paula pelo Palmeiras em 2020 – 4 jogos, com 174 minutos em campo
Pablo pelo Flamengo em 2022 – 3 jogos, com 136 minutos em campo
Halter se apresentou ao Botafogo com a missão de assumir a titularidade – Adryelson e Victor Cuesta deixaram o clube. E ele tem cumprido essa missão, mesmo que a temporada ainda não tenha chegado na metade. Ele é o jogador do elenco com minutos em campo também: dos 26 jogos, ele esteve em campo em 22 jogos, somando 1.814 minutos em campo.
Halter revela trabalho especial de preparação mental: “Esse ano vou precisar redobrar”
– Acho que isso vem muito com a adaptação rápida que eu tive, que eu não posso deixar de destacar todos os jogadores e staff do Botafogo. Hoje posso dizer que me sinto em casa. E por ter muitos minutos em campo acho que entra muito disso, da adaptação rápida em poder desempenhar um bom papel e me entregar em todos os jogos e treinos. Isso é o que faço. Sou um cara que treino muito e tenho disposição para isso, acho ajuda em ter mais minutos.
O jovem jogador também amargou as críticas ao sistema defensivo, que chegou a ser um dos piores entre os times da Série A na temporada. O mau momento se estendia desde a reta final de 2023, passou pelo Campeonato Carioca e Libertadores, mas tem melhorado com a chegada de Artur Jorge.
Para o zagueiro, a melhora se dá pelos ajustes no coletivo, não somente dos jogadores de defesa.
Matheus Pereira, do Cruzeiro, em disputa de bola com Lucas Halter, do Botafogo
Gilson Lobo/AGIF
– A gente sempre conserta tudo em treinos, e temos treinado mais o nosso lado defensivo, que não somos só nós na linha de quatro, mas todos os 11. Defendemos em conjunto e atacamos em conjunto, e acho que isso está nítido por conta da nossa evolulão nos teinos, da noção defensiva. E, no nosso time, todos defendem e isso nos ajuda a ter solidez defensiva – explicou.
– Hoje eu me vejo muito mais experiente, não só dentro, mas fora de campo. A gente evolui a cada dia, a cada treino, a cada jogo, a cada campeonato que a gente joga e amadure. Me vejo muito mais maduro em relação a tudo.
Halter deixou o Athletico-PR em 2022, quando foi emprestado ao Goiás. Por lá, ganhou minutos e assumiu a titularidade em 2023, quando fez 54 jogos dos 72 do time goiano. Ele também se destacou por gols de bola parada: foram seis no total – um deles, inclusive, contra o próprio Botafogo no Brasileirão (vídeo abaixo).
Aos 26 min do 1º tempo – gol de cabeça de Lucas Halter do Goiás contra o Botafogo
Leia mais sobre o Botafogo:
+ Escalação do Botafogo: com força máxima contra Vitória, time só será definido em preleção
+ “Obra-prima”, “mostre no Louvre”: nova camisa do Botafogo repercute no mundo
Agora adaptado ao elenco e à cidade, ele desfruta dos ensinamentos do novo professor – o terceiro nesses quatro meses de temporada e prevê bons momentos com a camisa alvinegra
+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp
– Cheguei ao Botafogo como indicação do Tiago e pude trabalhar com ele no Athletico e fui campeão na Copa do Brasil. Sempre foi um cara muito sincero comigo, e mesmo com o Fábio (Matias), que também depois de assumir sempre foi muito direto e honesto com todo o grupo. E agora o Artur que chegou e é nítida a nossa evolução e amadurecimento enquanto entendimento de jogo. É isso, o foco é na evolução.
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Halter ergueu a taça em 2019 pelo Athletico-PR, clube que o formou, quando tinha 19 anos. Agora com 24, completos neste dia 2 de maio, ele destacou o amadurecimento nesse período em entrevista ao ge.
– Naquela Copa do Brasil eu era bem mais jovem, estava começando no profissional ainda e pude desempenhar um bom papel naqueles quatro jogos em que estive em campo. O que posso falar é que eu era um zagueiro jovem que estava com gana e vontade vencer e me firmar no futebol profissional. Era um menino com cabeça boa e me sentia muito bem preparado para qualquer desafio – lembrou.
Lucas Halter foi campeão da Copa do Brasil com o Athletico-PR
Arquivo pessoal
O defensor que é natural de Salto, em São Paulo, participou de quatro jogos da campanha vitoriosa do time paranaense sob o comando de Tiago Nunes há cinco anos – treinador, inclusive, que o indicou para o Alvinegro. Nos minutos em campo, ele só fica atrás de Tchê Tchê, campeão pelo Atlético-MG em 2021 (tabela completa abaixo).
– Esse sentimento se ser campeão que vivi foi único. De forma direta, jogando, é melhor ainda. Eu não sabia que eu era um dos poucos campeões do elenco do Botafogo, e isso me traz um sentimento de gratidão e felicidade.
– Esse jogo vai ser especial, podendo estar em campo no dia do meu aniversário, e se Deus quiser poder comemorar em dose dupla. Entramos em todas as competições pra vencer, com o pensamento de conquistar o título, e sabemos da importância dessa Copa do Brasil. Vai ser um jogo difícil, contra um adversário forte, mas estaremos diante do nosso torcedor para começar da melhor forma possível.
Campeões da Copa do Brasil no elenco do Botafogo
Tchê Tchê pelo Atlético-MG em 2021 – 9 jogos, com 429 minutos em campo
Lucas Halter pelo Athletico-PR em 2019 – 4 jogos, com 353 minutos em campo
Savarino pelo Atlético-MG em 2021 – 5 jogos, com 240 minutos em campo e uma assistência
Patrick de Paula pelo Palmeiras em 2020 – 4 jogos, com 174 minutos em campo
Pablo pelo Flamengo em 2022 – 3 jogos, com 136 minutos em campo
Halter se apresentou ao Botafogo com a missão de assumir a titularidade – Adryelson e Victor Cuesta deixaram o clube. E ele tem cumprido essa missão, mesmo que a temporada ainda não tenha chegado na metade. Ele é o jogador do elenco com minutos em campo também: dos 26 jogos, ele esteve em campo em 22 jogos, somando 1.814 minutos em campo.
Halter revela trabalho especial de preparação mental: “Esse ano vou precisar redobrar”
– Acho que isso vem muito com a adaptação rápida que eu tive, que eu não posso deixar de destacar todos os jogadores e staff do Botafogo. Hoje posso dizer que me sinto em casa. E por ter muitos minutos em campo acho que entra muito disso, da adaptação rápida em poder desempenhar um bom papel e me entregar em todos os jogos e treinos. Isso é o que faço. Sou um cara que treino muito e tenho disposição para isso, acho ajuda em ter mais minutos.
O jovem jogador também amargou as críticas ao sistema defensivo, que chegou a ser um dos piores entre os times da Série A na temporada. O mau momento se estendia desde a reta final de 2023, passou pelo Campeonato Carioca e Libertadores, mas tem melhorado com a chegada de Artur Jorge.
Para o zagueiro, a melhora se dá pelos ajustes no coletivo, não somente dos jogadores de defesa.
Matheus Pereira, do Cruzeiro, em disputa de bola com Lucas Halter, do Botafogo
Gilson Lobo/AGIF
– A gente sempre conserta tudo em treinos, e temos treinado mais o nosso lado defensivo, que não somos só nós na linha de quatro, mas todos os 11. Defendemos em conjunto e atacamos em conjunto, e acho que isso está nítido por conta da nossa evolulão nos teinos, da noção defensiva. E, no nosso time, todos defendem e isso nos ajuda a ter solidez defensiva – explicou.
– Hoje eu me vejo muito mais experiente, não só dentro, mas fora de campo. A gente evolui a cada dia, a cada treino, a cada jogo, a cada campeonato que a gente joga e amadure. Me vejo muito mais maduro em relação a tudo.
Halter deixou o Athletico-PR em 2022, quando foi emprestado ao Goiás. Por lá, ganhou minutos e assumiu a titularidade em 2023, quando fez 54 jogos dos 72 do time goiano. Ele também se destacou por gols de bola parada: foram seis no total – um deles, inclusive, contra o próprio Botafogo no Brasileirão (vídeo abaixo).
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– Cheguei ao Botafogo como indicação do Tiago e pude trabalhar com ele no Athletico e fui campeão na Copa do Brasil. Sempre foi um cara muito sincero comigo, e mesmo com o Fábio (Matias), que também depois de assumir sempre foi muito direto e honesto com todo o grupo. E agora o Artur que chegou e é nítida a nossa evolução e amadurecimento enquanto entendimento de jogo. É isso, o foco é na evolução.
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