Em oito rodadas nesta J1 League, tive quatro líderes diferentes. Neste fim de semana foi a vez de o Cerezo Osaka assumir a ponta pela primeira vez, depois que o então líder Machida Zelvia foi derrotado pelo atual campeão Vissel Kobe e o Sanfrecce Hiroshima ficou só no empate na visita a Fukuoka.
O Cerezo Osaka não joga um futebol dominante como temos visto no Sanfrecce Hiroshima (principalmente no novo Edion Peace Wing) e também não é uma zebra como o Machida Zelvia, mas tem mostrado uma grande evolução em relação ao ano passado (quando foi só o nono colocado) e um futebol extremamente competitivo. O time sempre marcou o primeiro gol em oito jogos até agora (em cinco venceu e três vezes deixou empatar), é o único que ainda está invicto, ao lado do Hiroshima.
O Cerezo tem sido imbatível no pequeno caldeirão do Yodoko Sakura Stadium e neste sábado afundou o Kawasaki Frontale na tabela em uma grande atuação coletiva que teve Léo Ceará como destaque individual – o centroavante brasileiro marcou pelo terceiro jogo consecutivo e está na disputa pela artilharia, com cinco gols (Ryo Germain, do Júbilo Iwata, lidera com sete).
Esse bom desempenho da tradicional equipe de Osaka é resultado de planejamento a longo prazo. Akio Kogiku está na terceira temporada desde que assumiu o lugar de Levir Culpi, de quem era assistente, além de ter mais de uma década de experiência como auxiliar no mesmo clube. Kogiku não foi jogador profissional, mas passou a vida toda no Cerezo e foi também treinador da base e olheiro antes de trabalhar na equipe principal.
As contratações também subiram o time de patamar. Nomes como o lateral esquerdo Kyohei Noborizato, o volante Shunta Tanaka e o ponta Lucas Fernandes já se firmaram no onze inicial e estão fazendo a diferença. Capixaba tem evoluído como titular na ponta esquerda, sem falar no selecionável e melhor jogador da equipe até agora, o lateral direito Seiya Maikuma, que tem usado a braçadeira de capitão.
A zaga é um setor que ainda causa desconfiança porque não tem um nome incontestável, apesar de que improvisar o lateral Kakeru Funaki como zagueiro tem dado certo. Veremos se o jovem indonésio Justin Hubner, de 20 anos, recém-contratado por empréstimo do Wolverhampton sub-21, consegue se firmar, o que seria ótimo também para o marketing do clube (é só dar uma olhada na quantidade de curtidas que os posts com ele têm rendido no perfil do Cerezo no Instagram).
E o verdadeiro potencial deste Cerezo Osaka ainda não apareceu, pois a principal contratação da temporada, o meia Vitor Bueno, ainda não está nas condições ideais e só fez dois jogos como titular, assim como o astro Shinji Kagawa, que tem sido desfalque desde a quinta rodada. Se Kogiku conseguir fazer os dois renderem juntos no meio-campo, o primeiro título da história do Cerezo na J.League pode ficar mais perto…
Tóquio é verde? Ou é azul e vermelha?
O primeiro Dérbi de Tóquio na J1 desde 2008 teve emoção até demais, apesar do público um pouco abaixo do esperado, com “apenas” 31 mil pessoas no Ajinomoto Stadium para o que deveria ser o maior clássico de Tóquio. O Verdy continua jogando bem e deixando escapar o resultado nos momentos decisivos. Abriu 2×0 com Tomoya Miki e Itsuki Someno e ainda ficou com um jogador a mais no final do primeiro tempo depois que Soma Anzai levou o segundo amarelo. Mas o FC Tokyo, mesmo desfalcado de três jogadores da seleção olímpica, buscou o empate com dois gols do substituto Keita Endo, o último aos 49 do segundo tempo. Um clássico que pegou fogo e teve sabor de vitória para o FCT e de derrota para o Verdy.
Resultados da 8ª rodada da J1:
(7º) Kashiwa Reysol 1×0 Urawa Reds (11º) (14.201)
(14º) Albirex Niigata 1×1 Hokkaido Consadole Sapporo (19º) (17.936)
(13º) Júbilo Iwata 0x1 Nagoya Grampus (8º) (13.135)
(12º) Avispa Fukuoka 1×1 Sanfrecce Hiroshima (2º) (8.533)
(5º) Yokohama F-Marinos 2×2 Shonan Bellmare (17º) (23.437)
(6º) Kashima Antlers 1×0 Kyoto Sanga (18º) (13.781)
(3º) Machida Zelvia 1×2 Vissel Kobe (4º) (39.080)
(1º) Cerezo Osaka 1×0 Kawasaki Frontale (16º) (18.786)
(15º) Tokyo Verdy 2×2 FC Tokyo (9º) (31.746)
(10º) Gamba Osaka 2×1 Sagan Tosu (20º) (21.702)
Média de público do campeonato: 19.726
O Cerezo Osaka não joga um futebol dominante como temos visto no Sanfrecce Hiroshima (principalmente no novo Edion Peace Wing) e também não é uma zebra como o Machida Zelvia, mas tem mostrado uma grande evolução em relação ao ano passado (quando foi só o nono colocado) e um futebol extremamente competitivo. O time sempre marcou o primeiro gol em oito jogos até agora (em cinco venceu e três vezes deixou empatar), é o único que ainda está invicto, ao lado do Hiroshima.
O Cerezo tem sido imbatível no pequeno caldeirão do Yodoko Sakura Stadium e neste sábado afundou o Kawasaki Frontale na tabela em uma grande atuação coletiva que teve Léo Ceará como destaque individual – o centroavante brasileiro marcou pelo terceiro jogo consecutivo e está na disputa pela artilharia, com cinco gols (Ryo Germain, do Júbilo Iwata, lidera com sete).
Esse bom desempenho da tradicional equipe de Osaka é resultado de planejamento a longo prazo. Akio Kogiku está na terceira temporada desde que assumiu o lugar de Levir Culpi, de quem era assistente, além de ter mais de uma década de experiência como auxiliar no mesmo clube. Kogiku não foi jogador profissional, mas passou a vida toda no Cerezo e foi também treinador da base e olheiro antes de trabalhar na equipe principal.
As contratações também subiram o time de patamar. Nomes como o lateral esquerdo Kyohei Noborizato, o volante Shunta Tanaka e o ponta Lucas Fernandes já se firmaram no onze inicial e estão fazendo a diferença. Capixaba tem evoluído como titular na ponta esquerda, sem falar no selecionável e melhor jogador da equipe até agora, o lateral direito Seiya Maikuma, que tem usado a braçadeira de capitão.
A zaga é um setor que ainda causa desconfiança porque não tem um nome incontestável, apesar de que improvisar o lateral Kakeru Funaki como zagueiro tem dado certo. Veremos se o jovem indonésio Justin Hubner, de 20 anos, recém-contratado por empréstimo do Wolverhampton sub-21, consegue se firmar, o que seria ótimo também para o marketing do clube (é só dar uma olhada na quantidade de curtidas que os posts com ele têm rendido no perfil do Cerezo no Instagram).
E o verdadeiro potencial deste Cerezo Osaka ainda não apareceu, pois a principal contratação da temporada, o meia Vitor Bueno, ainda não está nas condições ideais e só fez dois jogos como titular, assim como o astro Shinji Kagawa, que tem sido desfalque desde a quinta rodada. Se Kogiku conseguir fazer os dois renderem juntos no meio-campo, o primeiro título da história do Cerezo na J.League pode ficar mais perto…
Tóquio é verde? Ou é azul e vermelha?
O primeiro Dérbi de Tóquio na J1 desde 2008 teve emoção até demais, apesar do público um pouco abaixo do esperado, com “apenas” 31 mil pessoas no Ajinomoto Stadium para o que deveria ser o maior clássico de Tóquio. O Verdy continua jogando bem e deixando escapar o resultado nos momentos decisivos. Abriu 2×0 com Tomoya Miki e Itsuki Someno e ainda ficou com um jogador a mais no final do primeiro tempo depois que Soma Anzai levou o segundo amarelo. Mas o FC Tokyo, mesmo desfalcado de três jogadores da seleção olímpica, buscou o empate com dois gols do substituto Keita Endo, o último aos 49 do segundo tempo. Um clássico que pegou fogo e teve sabor de vitória para o FCT e de derrota para o Verdy.
Resultados da 8ª rodada da J1:
(7º) Kashiwa Reysol 1×0 Urawa Reds (11º) (14.201)
(14º) Albirex Niigata 1×1 Hokkaido Consadole Sapporo (19º) (17.936)
(13º) Júbilo Iwata 0x1 Nagoya Grampus (8º) (13.135)
(12º) Avispa Fukuoka 1×1 Sanfrecce Hiroshima (2º) (8.533)
(5º) Yokohama F-Marinos 2×2 Shonan Bellmare (17º) (23.437)
(6º) Kashima Antlers 1×0 Kyoto Sanga (18º) (13.781)
(3º) Machida Zelvia 1×2 Vissel Kobe (4º) (39.080)
(1º) Cerezo Osaka 1×0 Kawasaki Frontale (16º) (18.786)
(15º) Tokyo Verdy 2×2 FC Tokyo (9º) (31.746)
(10º) Gamba Osaka 2×1 Sagan Tosu (20º) (21.702)
Média de público do campeonato: 19.726
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