Clubes aumentam tom contra gramado sintético, e CBF quer consultoria internacional para estudo

Fluminense levanta pauta contra campos artificais, Palmeiras rebate e pauta vai ser estudada na Comissão Nacional de Clubes ao longo do ano de 2024. Não há chance de veto em curto prazo Em reunião virtual dos clubes com a CBF, a pauta gramados sintéticos voltou ao debate. Com apenas Athletico, Botafogo e Palmeiras sem gramados naturais, os clubes aumentaram o tom para veto no futuro deste tipo de campo.
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Não há qualquer possibilidade de proibição no curto prazo, mas a CBF convocou a Comissão de Médicos para se debruçar sobre o tema com a Comissão Nacional de Clubes – eleita ontem com Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na Série A – e também prometeu contratar consultoria internacional para estudo mais profundo do caso.
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O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, crítico ferrenho de gramado sintético, foi quem inflamou o discurso sobre o tema. A discussão passou por vários clubes contrários ao campo artificial. Tanto pela questão de lesões quanto por perfomance esportiva.
Representantes do Palmeiras, a presidente Leila Pereira e o vice Paulo Buosi contestaram os clubes que defenderam o veto de grama sintética. O clube alviverde argumentou que seus atletas apresentaram menos lesões do que os adversários que jogam em campos naturais.
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Os palmeirenses, que também foram representados pelo capitão Gustavo Gomez, também lembraram que no campo sintético os resultados, por exemplo, contra Flamengo, Fluminense e São Paulo – três enfáticos críticos do gramado – são piores do que eram antes na grama natural. E manifestaram preocupação com campos de todas superfícies, naturais ou sintéticas.
A Comissão de Médicos da CBF já estuda o tema e apresentou, sumariamente, os últimos trabalhos apresentados sobre o tema. Não considera que são conclusivos.
Citou-se o exemplo do futebol na Arábia Saudita, onde se constatou mais lesões em gramados naturais. Outro, produzido por finlandês que coletou dados pelo mundo, não indicava alterações importantes, com até menos em campos sintéticos. Ainda um outro relatório tratava de mais lesões em tornozelo e no pé, mas no restante dos casos números bem semelhantes.
A CBF quer chegar à sua própria conclusão, com base nas avaliações dessa consultoria internacional e também da Comissão de Médicos. O objetivo é ainda levar o máximo de informação para debate na Comissão Nacional de Clubes – ainda serão eleitos representantes nas Séries B, C e D.

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