Jovem de 15 anos brilha inclusive em partidas contra meninos e espera defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2027 No dia 17 de maio deste ano, a Fifa anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo feminina de 2027. Para Giovanna Waksman, de apenas 15 anos, será uma oportunidade de alcançar um objetivo que traçou quando ainda tinha nove anos: ser a melhor jogadora do mundo.
+ Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027
Giovanna e seu pai falam sobre o objetivo de ser a melhor do mundo
Depois de iniciar sua trajetória no Sogima FC, um pequeno clube do bairro carioca de Jacarepaguá, ela foi para o Botafogo, onde começou a atuar em times masculinos. Fez a diferença, encantou o americano John Textor, dono da SAF do clube, e ganhou a oportunidade de se desenvolver nos Estados Unidos.
+ Por que Giovanna Waksman saiu do Botafogo? Entenda os planos de Textor
Giovanna Waksman, com os pais Jackeline e Renato
Arquivo pessoal
Com os pais Renato e Jackeline, Giovanna chegou a Júpiter, uma cidade da Flórida, em outubro de 2022. Foi estudar e jogar futebol na Pine School, além defender o FC Florida Prep, onde joga com meninos no clube do qual John Textor também é dono.
+ Giovanna Waksman, ex-Botafogo, é eleita jogadora do ano na Flórida
– Eu agradeço a Deus todo dia pela oportunidade, porque ela vai ser a melhor do mundo muito em breve. Pode anotar aí: “Naquele dia, conversei com o pai daquela menina e ele falou isso”. Porque ela está sendo preparada para isso. No nosso país, ela não teria essa condição e esse preparo – afirmou Renato.
+ Fenômeno do futebol, Giovanna Waksman marca seus primeiros gols pelo Brasil; veja
Na entrevista ao ge, Giovanna ficou ao lado do pai. Enquanto ele fazia essa previsão, a menina acenava positivamente com a cabeça. A pressão não assusta quem tem confiança de sobra para seguir sua carreira.
– Me dá motivação. Eu trabalho sempre para isso. Meu maior objetivo é ser a melhor do mundo – afirmou.
Giovanna revela seu maior ídolo, relação com Botafogo e vibra com Copa do Mundo no Brasil
– Eu me preparo bastante, eu treino muito para isso, estou preparada, com certeza. Fiquei muito feliz que o Brasil vai ser a sede da Copa do Mundo. Eu acho que isso vai valorizar e desenvolver ainda mais o futebol feminino no país. E isso vai dar mais oportunidade para as meninas que querem chegar ao profissional. Então, fiquei muito feliz.
+ Brasil garante vaga na Copa do Mundo Feminina Sub-17
O próximo passo de Giovanna já tem data. Ela vai disputar a Copa do Mundo Sub-17, em outubro, na República Dominicana. Mesmo de férias, segue treinando. Há uma equipe multidisciplinar à disposição dela, além do pai, que teve experiência como jogador na base do Botafogo e ajuda nos trabalhos técnicos.
Giovanna Waksman, com os pais Jackeline e Renato
Arquivo pessoal
+ Juju Harris reafirma escolha pelo Brasil: “Nunca quis jogar pelos EUA”
Antes da Sub-17, Giovanna também está na expectativa de, quem sabe, ser chamada para a Copa do Mundo Sub-20, em setembro, na Colômbia: “É só convocar”, disse.
+ Brasileira é destaque de time sub-12 feminino campeão em torneio masculino na Inglaterra
Depois das duas competições, as atenções se voltarão para as atividades nos Estados Unidos. Renato admite não saber quando Giovanna fará o salto para o futebol europeu, onde defenderá o Lyon, clube que também pertence a John Textor. A jovem teve a oportunidade de assistir à final da Liga dos Campeões Feminina deste ano, vencida pelo Barcelona na final contra o Lyon.
– Foi uma experiência muito boa assistir ao jogo. Estava até falando com meus pais que chegava a arrepiar, saber que um dia eu vou estar ali jogando com um monte de torcida, uma final de competição tão grande como é. Foi uma experiência muito boa, uma viagem muito boa. Foi muito bom – vibrou.
Giovanna Waksman na final feminina da Liga dos Campeões
Arquivo pessoal
Mesmo sem ter mais vínculo com o Botafogo, Giovanna não esquece o clube. Torcedora fiel, assiste aos jogos do time ao lado dos pais (também alvinegros) e sofreu com a perda do título brasileiro do ano passado depois de ver o time na liderança durante a maior parte da competição. Agora, quer o título em 2024.
– O Botafogo é meu time do coração, então é tudo para mim. O clube que abriu as portas para eu poder também jogar com os meninos. Foi muito bom para meu desenvolvimento, então tenho um carinho enorme, um amor muito grande pelo clube – disse Giovanna
– Deu uma raiva (em 2023). Eu até tinha falado com o John, o Botafogo ganhando do Palmeiras, eu quero ir para o Brasil para levantar a taça (de campeão brasileiro). Aí ele disse pode deixar. Só que aí… Agora é para cima, vai ser revanche – avisou.
Expresso da Bola: Giovanna Waksman fala sobre a vida nos EUA, Seleção Brasileira e Copa do Mundo no Brasil
A experiência nos Estados Unidos vem sendo positiva de todas as formas. Com inglês e espanhol afiados, boa adaptação e 101 gols em 56 jogos na última temporada, Giovanna conseguiu garantir seu espaço. Inclusive, Renato recebe diariamente contatos de universidades interessados na jovem, mas ela não tem interesse.
– Minha mãe queria que eu fizesse faculdade, mas quero ir direto para o profissional – avisou.
Giovanna treina diariamente com o time masculino do FC Florida, aproveita as raras folgas para ir à praia, sair com as amigas e curtir a família. Faltou apenas conhecer de perto o ídolo.
Giovanna Waksman em ação pela Pine School
Arquivo pessoal
– Eu acho que a Marta é a maior referência do futebol feminino, mas eu não tenho uma jogadora que eu sempre assisti jogar no feminino. Meu ídolo maior é o Messi. Antes de ele chegar (ao Inter Miami), eu fui a um jogo, mas ele não estava aqui ainda. Se eu for e o vir, eu choro – comentou Giovanna.
– Quando a seleção brasileira esteve aqui em Orlando (em janeiro de 2023), eles me convidaram (para assistir aos treinos), foi muito bom e eu adorei. Foi muito rápido porque ela (Marta) teve um compromisso. Mas ela falou que minha história é inspiradora, para eu continuar focada e treinando que tenho um futuro brilhante para mim.
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+ Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027
Giovanna e seu pai falam sobre o objetivo de ser a melhor do mundo
Depois de iniciar sua trajetória no Sogima FC, um pequeno clube do bairro carioca de Jacarepaguá, ela foi para o Botafogo, onde começou a atuar em times masculinos. Fez a diferença, encantou o americano John Textor, dono da SAF do clube, e ganhou a oportunidade de se desenvolver nos Estados Unidos.
+ Por que Giovanna Waksman saiu do Botafogo? Entenda os planos de Textor
Giovanna Waksman, com os pais Jackeline e Renato
Arquivo pessoal
Com os pais Renato e Jackeline, Giovanna chegou a Júpiter, uma cidade da Flórida, em outubro de 2022. Foi estudar e jogar futebol na Pine School, além defender o FC Florida Prep, onde joga com meninos no clube do qual John Textor também é dono.
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– Eu agradeço a Deus todo dia pela oportunidade, porque ela vai ser a melhor do mundo muito em breve. Pode anotar aí: “Naquele dia, conversei com o pai daquela menina e ele falou isso”. Porque ela está sendo preparada para isso. No nosso país, ela não teria essa condição e esse preparo – afirmou Renato.
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Na entrevista ao ge, Giovanna ficou ao lado do pai. Enquanto ele fazia essa previsão, a menina acenava positivamente com a cabeça. A pressão não assusta quem tem confiança de sobra para seguir sua carreira.
– Me dá motivação. Eu trabalho sempre para isso. Meu maior objetivo é ser a melhor do mundo – afirmou.
Giovanna revela seu maior ídolo, relação com Botafogo e vibra com Copa do Mundo no Brasil
– Eu me preparo bastante, eu treino muito para isso, estou preparada, com certeza. Fiquei muito feliz que o Brasil vai ser a sede da Copa do Mundo. Eu acho que isso vai valorizar e desenvolver ainda mais o futebol feminino no país. E isso vai dar mais oportunidade para as meninas que querem chegar ao profissional. Então, fiquei muito feliz.
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O próximo passo de Giovanna já tem data. Ela vai disputar a Copa do Mundo Sub-17, em outubro, na República Dominicana. Mesmo de férias, segue treinando. Há uma equipe multidisciplinar à disposição dela, além do pai, que teve experiência como jogador na base do Botafogo e ajuda nos trabalhos técnicos.
Giovanna Waksman, com os pais Jackeline e Renato
Arquivo pessoal
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Antes da Sub-17, Giovanna também está na expectativa de, quem sabe, ser chamada para a Copa do Mundo Sub-20, em setembro, na Colômbia: “É só convocar”, disse.
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Depois das duas competições, as atenções se voltarão para as atividades nos Estados Unidos. Renato admite não saber quando Giovanna fará o salto para o futebol europeu, onde defenderá o Lyon, clube que também pertence a John Textor. A jovem teve a oportunidade de assistir à final da Liga dos Campeões Feminina deste ano, vencida pelo Barcelona na final contra o Lyon.
– Foi uma experiência muito boa assistir ao jogo. Estava até falando com meus pais que chegava a arrepiar, saber que um dia eu vou estar ali jogando com um monte de torcida, uma final de competição tão grande como é. Foi uma experiência muito boa, uma viagem muito boa. Foi muito bom – vibrou.
Giovanna Waksman na final feminina da Liga dos Campeões
Arquivo pessoal
Mesmo sem ter mais vínculo com o Botafogo, Giovanna não esquece o clube. Torcedora fiel, assiste aos jogos do time ao lado dos pais (também alvinegros) e sofreu com a perda do título brasileiro do ano passado depois de ver o time na liderança durante a maior parte da competição. Agora, quer o título em 2024.
– O Botafogo é meu time do coração, então é tudo para mim. O clube que abriu as portas para eu poder também jogar com os meninos. Foi muito bom para meu desenvolvimento, então tenho um carinho enorme, um amor muito grande pelo clube – disse Giovanna
– Deu uma raiva (em 2023). Eu até tinha falado com o John, o Botafogo ganhando do Palmeiras, eu quero ir para o Brasil para levantar a taça (de campeão brasileiro). Aí ele disse pode deixar. Só que aí… Agora é para cima, vai ser revanche – avisou.
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A experiência nos Estados Unidos vem sendo positiva de todas as formas. Com inglês e espanhol afiados, boa adaptação e 101 gols em 56 jogos na última temporada, Giovanna conseguiu garantir seu espaço. Inclusive, Renato recebe diariamente contatos de universidades interessados na jovem, mas ela não tem interesse.
– Minha mãe queria que eu fizesse faculdade, mas quero ir direto para o profissional – avisou.
Giovanna treina diariamente com o time masculino do FC Florida, aproveita as raras folgas para ir à praia, sair com as amigas e curtir a família. Faltou apenas conhecer de perto o ídolo.
Giovanna Waksman em ação pela Pine School
Arquivo pessoal
– Eu acho que a Marta é a maior referência do futebol feminino, mas eu não tenho uma jogadora que eu sempre assisti jogar no feminino. Meu ídolo maior é o Messi. Antes de ele chegar (ao Inter Miami), eu fui a um jogo, mas ele não estava aqui ainda. Se eu for e o vir, eu choro – comentou Giovanna.
– Quando a seleção brasileira esteve aqui em Orlando (em janeiro de 2023), eles me convidaram (para assistir aos treinos), foi muito bom e eu adorei. Foi muito rápido porque ela (Marta) teve um compromisso. Mas ela falou que minha história é inspiradora, para eu continuar focada e treinando que tenho um futuro brilhante para mim.
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