Corinthians desembolsa R$ 12 milhões e quita parcela atrasada com a Caixa

4 min read
Próximo pagamento ao banco terá de ser feito em março; entenda as contas Como fica? Rodrigo Capelo explica recusa da Caixa por proposta do Corinthians
Enquanto conversa com a Caixa para costurar um acordo de quitação da Neo Química Arena, o Corinthians pagou R$ 12 milhões da parcela final de 2023 que estava em atraso. Com o novo envio, o clube chegou a R$ 100 milhões transferidos para a instituição somente no ano passado.
No acordo atual, o valor principal, que vai de fato abater a dívida e passa dos R$ 600 milhões, só começa a ser pago em 2025.
+ Siga o canal ge Corinthians no WhatsApp
Os R$ 12 milhões finalizaram a parcela de R$ 25 milhões previstos no acordo de pagamento dos juros com o banco. A próxima parcela a ser paga, também em R$ 25 milhões, vence em março.
Neste ano, o compromisso do Corinthians com a Caixa é do pagamento de quarto parcelas trimestrais, que variam de acordo com a taxa de juros praticada no país. A expectativa é que o clube tenha que desembolsar em torno de R$ 80 milhões para a amortização de juros.
Mais notícias do Corinthians:
+ Próximo de Cacá, Corinthians diminui urgência no mercado
+ Vai classificar? Simule as rodadas finais do Campeonato Paulista
+ Timão pode fazer apenas três jogos nos próximos 45 dias
Neo Química Arena, estádio do Corinthians
Marcos Ribolli
Na última segunda-feira, uma reunião com os departamentos jurídico e financeiro do clube com membros da diretoria da Caixa serviu para desenhar o início de oferta de pagamento da dívida que está na casa dos R$ 700 milhões.
Diante deste alinhamento, o clube tem expectativa de resolver essa questão a médio prazo. No esboço da nova proposta não há a previsão da utilização do naming rights da Neo Química Arena para ajudar no pagamento.
A diretoria tem a expectativa de quitar toda a dívida da arena pelos próximos três anos. O clube procura novos recursos, como venda de propriedade do CT e naming rights do espaço de trabalho dos atletas profissionais e do sub-20.
No início do mês, a Caixa recusou uma proposta apresentada pelo crédito cedido pela estatal para o pagamento das obras feita ainda na gestão Duilio Monteiro Alves.
A intenção do clube era pagar pouco mais de R$ 531 milhões para zerar os débitos do estádio, oferecendo R$ 356 milhões do acordo com a Hypera Pharma pelo naming rights.
+ Leia mais notícias do Corinthians
#Promete: venda de acessórios fez Gustavo Bahia chegar ao Corinthians
Depois da recusa, o presidente Augusto Melo e o diretor financeiro Rozallah Santoro estiveram em Brasília para uma reunião de proximidade com a direção da Caixa.
O restante, cerca de R$ 175 milhões, seria composto pela compra, com 90% de desconto, de dívidas que o banco teria que pagar a terceiros no longo prazo. A base da proposta está nesses títulos, chamados de precatórios.
Inaugurada em 2014, a Neo Química Arena completará uma década ao longo de 2024 e deverá sofrer mudanças. O presidente Augusto Melo prometeu a ampliação do estádio para 54 mil pessoas e o aumento de lugares com ingressos populares, além da exploração do local para eventos não ligados ao futebol.
Recentemente, em consulta do ge, o banco afirmou que trata qualquer assunto relacionado ao tema sob sigilo, de acordo com a lei 105 de 2021, que “dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras e dá outras providências”.
🎧 Ouça o podcast ge Corinthians🎧
+ Assista: tudo sobre o Corinthians na Globo, sportv e ge
e

You May Also Like

More From Author

+ There are no comments

Add yours