Goleiro garante que erro não teve peso das vaias e coloca empate por 3 a 3 na própria conta: “Minha performance prejudicou o resultado” Vaiado desde o aquecimento do Cruzeiro antes da partida contra o Alianza, Rafael Cabral assumiu a falha em um dos gols no empate por 3 a 3 e pediu perdão aos torcedores e aos companheiros. O goleiro ainda deixou nas mãos da comissão técnica uma possível saída do time titular.
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O goleiro deu longa entrevista na zona mista do Mineirão, após o jogo da Conmebol Sul-Americana. Rafael Cabral garante que o erro não teve peso emocional, em meio às vaias da torcida antes mesmo do apito inicial, e diz que o lance – que gerou o segundo gol colombiano, após o Cruzeiro abrir 3 a 0 – foi fundamental para o resultado final.
– Foi uma falha técnica. Não é a primeira vez que recebo vaias na carreira. Errei tecnicamente, prejudiquei a equipe e assumo a responsabilidade total disso. Fizemos um excelente primeiro tempo, o objetivo era manter e fazer mais gols. Realmente, a minha falha acabou desestabilizando, não tem nada a ver com as vaias que vinha sofrendo, de coração. Aceito, merecia. Assumo a responsabilidade.
“É prosseguir, pedir perdão à torcida e, principalmente, aos meus companheiros, porque eles fizeram um grande primeiro tempo, e a minha performance prejudicou o resultado.”
Além das vaias e dos xingamentos direcionados a Rafael Cabral, a torcida também gritou o nome de Anderson, reserva imediato para o gol. Questionado sobre o momento e a possibilidade de ir para o banco de reservas em meio à pressão, o goleiro deixou a decisão nas mãos da comissão técnica.
“Não me afeta (a vaia), mas, ao mesmo tempo, eu estou aqui para ajudar. Se em algum momento sentir que eu possa estar prejudicando, se eu sair não tem problema nenhum. Diretoria e treinador estão aí para resolver e decidir.”
– O que eu não quero é prejudicar a equipe. O meu objetivo é jogar, ajudar, fazer defesas decisivas, por isso peço perdão aos companheiros, porque eu prejudiquei a equipe.
Rafael Cabral, goleiro do Cruzeiro, é vaiado após falhar no segundo gol do Alianza
Gilson Lobo/AGIF
Rafael Cabral falou novamente sobre a própria falha ao analisar o jogo, que marcou estreia de Fernando Seabra no comando técnico. O goleiro elogiou a atuação do primeiro tempo, quando o Cruzeiro abriu 3 a 0.
– O primeiro tempo foi de qualidade. No segundo, talvez a gente poderia ter acelerado mais o jogo, quisemos controlar. Mas a equipe fez um bom jogo, a responsabilidade é minha, porque não fiz um bom trabalho, e acabei prejudicando todo mundo. Peço perdão aos meus companheiros, que não mereciam sair com essa sensação de derrota.
Rafael Cabral chegou ao Cruzeiro em 2022, para substituir Fábio, que saiu após litígio com a SAF. Desde então, é titular absoluto da equipe e um dos principais líderes do elenco, tendo sido capitão do time no ano passado.
Neste momento, o reserva imediato é Anderson, que recentemente prorrogou contrato até o final de 2025. O terceiro goleiro é jovem Léo Aragão, de 21 anos, que também tem vínculo válido até dezembro do próximo ano.
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– Foi uma falha técnica. Não é a primeira vez que recebo vaias na carreira. Errei tecnicamente, prejudiquei a equipe e assumo a responsabilidade total disso. Fizemos um excelente primeiro tempo, o objetivo era manter e fazer mais gols. Realmente, a minha falha acabou desestabilizando, não tem nada a ver com as vaias que vinha sofrendo, de coração. Aceito, merecia. Assumo a responsabilidade.
“É prosseguir, pedir perdão à torcida e, principalmente, aos meus companheiros, porque eles fizeram um grande primeiro tempo, e a minha performance prejudicou o resultado.”
Além das vaias e dos xingamentos direcionados a Rafael Cabral, a torcida também gritou o nome de Anderson, reserva imediato para o gol. Questionado sobre o momento e a possibilidade de ir para o banco de reservas em meio à pressão, o goleiro deixou a decisão nas mãos da comissão técnica.
“Não me afeta (a vaia), mas, ao mesmo tempo, eu estou aqui para ajudar. Se em algum momento sentir que eu possa estar prejudicando, se eu sair não tem problema nenhum. Diretoria e treinador estão aí para resolver e decidir.”
– O que eu não quero é prejudicar a equipe. O meu objetivo é jogar, ajudar, fazer defesas decisivas, por isso peço perdão aos companheiros, porque eu prejudiquei a equipe.
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– O primeiro tempo foi de qualidade. No segundo, talvez a gente poderia ter acelerado mais o jogo, quisemos controlar. Mas a equipe fez um bom jogo, a responsabilidade é minha, porque não fiz um bom trabalho, e acabei prejudicando todo mundo. Peço perdão aos meus companheiros, que não mereciam sair com essa sensação de derrota.
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