Treinador destaca que assumiu a responsabilidade para proteger os jogadores e usa frase habitual do próprio presidente do Athletico; veja a nota na íntegra O técnico Cuca se pronunciou após ser alvo de críticas do presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia. O treinador emitiu uma nota, pontuando a atitude tomada no vestiário e a decisão de entregar o cargo no Furacão após o empate com o Corinthians, no domingo, na Ligga Arena.
Cuca explica motivos da saída do Athletico, avalia trabalho e nega acerto com outro clube
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Cuca iniciou o texto destacando que o “vestiário é sagrado” e detalhou que buscou proteger o elenco. Ele assumiu a responsabilidade após o Athletico sofrer o terceiro empate seguido nos acréscimos das partidas – além do Corinthians, contra Flamengo e Botafogo.
Petraglia tinha citado um “comportamento descontrolado” de Cuca nos vestiários. O dirigente falou ainda em decepção e que o treinador “nos usou e nos traiu”.
– Vestiário é sagrado! Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la. Precisei interferir nesse sentido. Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos – escreveu Cuca.
– Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram! Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo – prosseguiu.
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Cuca encerrou a passagem pelo Athletico, clube do qual é torcedor, com 23 jogos e aproveitamento de 66% dos pontos disputados, além da conquista do Paranaense. Foram 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas.
Na nota, Cuca também escreveu que “não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído” e que a relação com elenco “até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa”.
No fim, Cuca agradeceu a “oportunidade de poder comandar meu time do coração” e também ao torcedor, aos funcionários do clube e aos jogadores. Para encerrar, o treinador usou uma frase usada pelo próprio Mario Celso Petraglia:
– Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!
Cuca em jogo no comando do Athletico
Maxi Franzoi/AGIF
Veja a nota de Cuca na íntegra:
Vestiário é sagrado!
Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la.
Ontem precisei interferir nesse sentido.
Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos .
Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram!
Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo.
Fui convidado para um projeto grandioso no ano do centenário do Clube, e não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído.
O projeto sempre foi desenhado através de reuniões internas onde a comissão técnica pleiteou um grupo maior de jogadores, visto o tamanho da responsabilidade que tínhamos. Nenhuma demanda foi feita publicamente, apenas dentro do escopo dessas reuniões, onde sempre entendi as limitações orçamentárias do clube e por isso levei opções diversas.
Antes de assumir o Athletico eu recebi outras propostas de trabalho. Inclusive, meses antes, do próprio Clube. Eu serei sempre grato pela receptividade e apoio do torcedor. A relação até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa. Quando aceitei o convite, o fiz honrado e com um sonho de grandes conquistas. Conheci uma estrutura única mas contava com uma construção de grupo com ainda mais alternativas.
Agradeço mais uma vez a oportunidade de poder comandar meu time do coração. Estou muito triste, mas não poderia ter tomado qualquer decisão diferente naquele momento.
Obrigado, torcedor, pela paciência e voto de confiança.
Obrigado aos jogadores que me acolheram sempre muito bem, e com quem sempre tive ótima relação.
Agradeço aos funcionários do clube por tanta gentileza comigo em com minha comissão. Desejo sorte e vitórias ao furacão!
Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!
Cuca
25/06/2024
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Cuca iniciou o texto destacando que o “vestiário é sagrado” e detalhou que buscou proteger o elenco. Ele assumiu a responsabilidade após o Athletico sofrer o terceiro empate seguido nos acréscimos das partidas – além do Corinthians, contra Flamengo e Botafogo.
Petraglia tinha citado um “comportamento descontrolado” de Cuca nos vestiários. O dirigente falou ainda em decepção e que o treinador “nos usou e nos traiu”.
– Vestiário é sagrado! Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la. Precisei interferir nesse sentido. Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos – escreveu Cuca.
– Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram! Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo – prosseguiu.
Cuca não é mais o técnico do Athletico
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+ Athletico faz primeiro contato por Diniz e sinaliza interesse
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Cuca encerrou a passagem pelo Athletico, clube do qual é torcedor, com 23 jogos e aproveitamento de 66% dos pontos disputados, além da conquista do Paranaense. Foram 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas.
Na nota, Cuca também escreveu que “não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído” e que a relação com elenco “até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa”.
No fim, Cuca agradeceu a “oportunidade de poder comandar meu time do coração” e também ao torcedor, aos funcionários do clube e aos jogadores. Para encerrar, o treinador usou uma frase usada pelo próprio Mario Celso Petraglia:
– Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!
Cuca em jogo no comando do Athletico
Maxi Franzoi/AGIF
Veja a nota de Cuca na íntegra:
Vestiário é sagrado!
Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la.
Ontem precisei interferir nesse sentido.
Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos .
Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram!
Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo.
Fui convidado para um projeto grandioso no ano do centenário do Clube, e não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído.
O projeto sempre foi desenhado através de reuniões internas onde a comissão técnica pleiteou um grupo maior de jogadores, visto o tamanho da responsabilidade que tínhamos. Nenhuma demanda foi feita publicamente, apenas dentro do escopo dessas reuniões, onde sempre entendi as limitações orçamentárias do clube e por isso levei opções diversas.
Antes de assumir o Athletico eu recebi outras propostas de trabalho. Inclusive, meses antes, do próprio Clube. Eu serei sempre grato pela receptividade e apoio do torcedor. A relação até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa. Quando aceitei o convite, o fiz honrado e com um sonho de grandes conquistas. Conheci uma estrutura única mas contava com uma construção de grupo com ainda mais alternativas.
Agradeço mais uma vez a oportunidade de poder comandar meu time do coração. Estou muito triste, mas não poderia ter tomado qualquer decisão diferente naquele momento.
Obrigado, torcedor, pela paciência e voto de confiança.
Obrigado aos jogadores que me acolheram sempre muito bem, e com quem sempre tive ótima relação.
Agradeço aos funcionários do clube por tanta gentileza comigo em com minha comissão. Desejo sorte e vitórias ao furacão!
Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!
Cuca
25/06/2024
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