Daniel Alves responde processo por apropriação de música no Brasil

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Jogador é acusado de excluir músicos de autoria de canção lançada em campanha em parceria com a ONU. Condenado por estupro na Espanha, brasileiro está em liberdade provisória Condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro na Espanha, mas atualmente em liberdade provisória, Daniel Alves tem mais um processo judicial para lidar. O jogador brasileiro é acusado de apropriação musical pelo músico Giuliano Matheus e o filho Thiago Matheus. A ação corre desde 2021, e o caso será julgado nos próximos dias. As informações são do site “Uol”.
Daniel Alves deixa a prisão ao lado da advogada Inés Guardiola
Nacho Doce/Reuters
Em depoimento à Justiça, os músicos reclamaram que Daniel Alves não os incluiu na autoria da música “Avião”, lançada pelo lateral em 2020, em uma campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a desinformação na pandemia de Covid-19. A canção originalmente seria uma homenagem ao avô de Giuliano.
Segundo eles, Daniel Alves os convidou para Barcelona em 2016, com o intuito de entrar no ramo da música por meio de uma parceria. No ano seguinte, na Itália, mostraram a música para o jogador, que gostou e pediu para fazer algumas modificações, aceitas pela dupla. A relação acabou por divergências comerciais, sem que a música tivesse sido lançada, sempre de acordo com o depoimento dos artistas.
Em liberdade provisória, Daniel Alves se apresenta ao tribunal
Duas semanas atrás, os advogados de Daniel Alves se manifestaram no processo e negaram a acusação. Afirmam que a a música foi concebida exclusivamente pelo jogador, que foi ele quem a apresentou aos artistas, e que as alterações foram sugeridas pelos músicos e rejeitadas pelo lateral. Também acusam os autores da ação de “querer enriquecer ilicitamente”, sem terem “apresentado prova documental idônea”.
Daniel Alves não poderia se apresentar ao tribunal no Brasil, tendo entregue os passaportes brasileiro e espanhol à Justiça espanhola e tendo se comprometido a não fugir do país. Essas foram duas das medidas que precisou cumprir para conseguir a liberdade provisória no país, sendo a principal o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões). Ele passou 14 meses em prisão preventiva.
Daniel Alves foi acusado de agredir sexualmente uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate de Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022. Ele foi detido no dia 20 de janeiro de 2023, quando compareceu para um depoimento, e mantido em prisão preventiva, no Centro Penitenciário Brians 2. Duas semanas depois do julgamento de três dias, em fevereiro de 2024, a 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona anunciou a sentença de quatro anos e meio de prisão mais cinco anos de liberdade vigiada.

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