Em entrevista exclusiva ao ge, atacante narra relação com a competição sul-americana desde que surgiu no São Paulo e não vê problema em atuar de lateral: “Parte da minha evolução” Um dos reforços do Fluminense para 2024, Marquinhos precisou de pouco tempo para se consolidar como peça importante do time na temporada. Emprestado pelo Arsenal, da Inglaterra, até o fim do ano, o atacante foi um dos nomes da fase de grupos da Conmebol Libertadores 2024 até aqui, com dois gols e uma assistência. Foi decisivo no empate contra o Alianza Lima e na vitória contra o Colo-Colo.
Marquinhos na Liberta: veja a participação do atacante nos gols do Flu na comepetição
Desde as primeiras oportunidades no time, em que começou atuando como lateral, até a polivalência demonstrada em diferentes áreas do campo, o jogador ganhou a confiança do técnico Fernando Diniz e não mostra incômodo em ser utilizado em diferentes funções.
– Desde o primeiro dia em que eu tive contato com ele (Fernando Diniz), ele falou que que eu viria para cá e eu ia aprender a jogar em outras posições. Eu já tinha essa consciência, de que poderia também jogar em outra posição além da minha, que eu iria aprender. Para vocês assim de fora, acho que é algo muito novo, mas eu joguei uma vez em 2021 ou 2022 com Rogério (Ceni) na lateral também. Acho que tô só dando continuidade nisso. Para mim é bom também aprender a jogar em outras partes dentro do campo, então é tranquilo. Faz parte da minha evolução, e acho que isso é muito bom.
Marquinhos comemora o gol do Fluminense contra o Colo-Colo, no Maracanã
André Durão
De volta ao time após sofrer um trauma no pé e ficar de fora do jogo contra o Cerro Porteño pela Conmebol Libertadores, Marquinhos recebeu o ge para uma longa entrevista. Entre os muitos assuntos, o atacante avaliou o que muda quando precisa atuar improvisado na lateral e o que vê de diferente estando mais longe da área do que está acostumado.
– Acho que muda mais na parte defensiva, em que eu tenho que recompor na última linha. Acho que muitas vezes, quando a gente pega um contra-ataque, fico um pouco mais distante, tenho que percorrer uma distância maior. A única diferença é essa. Quando a gente tá com controle do jogo, um jogo apoiado e a gente no ataque, eu acho que não influencia tanto, porque aí eu vou como um ponta mesmo.
Marquinhos – Alianza Lima x Fluminense
LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
Destaque do Fluminense na Conmebol Libertadores, Marquinhos tem relação especial com a competição desde 2021, quando surgiu no São Paulo. O primeiro jogo do atacante no torneio aconteceu contra o Racing, quando entrou aos 31 minutos do segundo tempo no empate em 1 a 1, no primeiro jogo das oitavas de final da competição. Naquele jogo, o atacante acabou atuando pouco.
Na partida de volta, porém, na Argentina, no Estádio Presidente Perón, Marquinhos chamou a atenção em Avellaneda. Foi titular no confronto, marcou um gol e deu uma assistência na vitória do São Paulo por 3 a 1.
– Isso aí pra mim foi muito bom, começou em 2021. Até me arrepiou de lembrar, foi minha estreia como titular no profissional do São Paulo. Jogo contra o Racing lá nas oitavas de final da Libertadores. Consegui fazer um grande jogo, fazer gol, dar assistência. Desde então, para mim tem sido muito especial. Fiquei dois anos sem jogar Libertadores, depois que eu fui para fora, e agora estou retornando para disputar essa competição muito importante. Conseguir voltar a fazer gols e dar assistências é muito bom – declarou o atacante, em entrevista que você confere outros trechos abaixo.
Marquinhos e meninos de Cotia viram protagonistas no São Paulo
Adaptação ao Fluminense
– Acho que me senti muito à vontade desde o primeiro dia aqui. Acho que o grupo também me ajudou muito nisso, a cada dia (estou) me sentindo cada vez mais pertencente dentro do grupo, né? É difícil você chegar em um clube campeão da Libertadores, como foi ano passado aqui. Tô me sentindo muito em casa, muito à vontade, cada dia mais aqui dentro.
Consegue ficar confortável em outras posições?
– Sim, ele (Diniz) conversa bastante, deixa a gente bem à vontade para fazer a função que ele tá pedindo, explica bastante o que ele quer assim daquela função. Acho que é tranquilo.
Marquinhos comemora gol em Fluminense x Colo-Colo
André Durão/ge
Como lidar com a vontade de estar perto da área?
– Quando estou ali pela lateral, muitas vezes, quando a gente tá com a bola, eu sou uma ponta. É tranquilo. É mais na parte defensiva, tenho que voltar um pouco mais do que quando tô na minha posição mesmo. Mas quando a gente tem a bola e está ali na parte ofensiva, eu acho que que para mim não muda tanto assim.
Sempre foi encatado com a Libertadores?
– Acho que todo atleta quando tá em time grande sonha em, aqui no Brasil, disputar uma Libertadores, e lá fora a Champions League. Pra mim sempre foi um sonho jogar e poder ser participativo em gols e assistências. É a realização de um sonho, ainda mais aqui no Fluminense, que joga sempre no Maracanã. Aquele jogo contra o Colo-Colo foi a realização de um sonho, jogo muito especial para mim, que vai estar sempre na minha memória.
Voz do Setorista: tudo o que você precisa saber sobre Fluminense x Alianza Lima
Qual o lado bom de chegar em um clube que vive a atmosfera de Libertadores?
– É muita coisa, muitas emoções. Você estar em um clube que almeja coisas grandes é maravilhoso. Estar em um clube que quer ser bi da Libertadores casa perfeitamente, jogando no Maracanã com o torcedor do lado apoiando o tempo todo. Tem tudo para a gente conseguir esse sonho. É continuar trabalhando para que, lá na frente, a gente possa colher esse fruto.
Instabilidade e baixas no elenco
– (O cenário) tá sendo o melhor possível. Acho que agora, com todo mundo que estava no departamento médico podendo estar em campo, isso dá mais opções pro Diniz escolher. Acho que a gente tá em fase de evolução, a gente tá em crescimento. Esse momento instável em que a gente estava, a gente conseguiu passar e tá começando a engrenar. Daqui para frente, agora a gente vai conseguir pegar uma sequência boa, retomar a confiança de todo mundo e buscar esse sonhado bi da Libertadores.
Mescla entre juventude e experiência
– Você ter caras vencedores dentro do grupo, que já construíram uma história dentro do futebol, como Marcelo, Thiago (SIlva) chegando, Felipe Melo… Renato (Augusto), se for citar, Douglas (Costa)… Para a gente que é jovem, é muito bom, porque a gente aprende a cada dia com eles. Casa bem o pessoal um pouco mais experiente com os mais jovens querendo aprender. Eles, por serem mais experientes, conseguem passar para a gente não cometer erros que eles possam ter cometido na carreira deles. Acho que casa perfeitamente.
Invicto na CONMEBOL Libertadores, Flu recebe Alianza Lima na quarta
O que a experiência na Inglaterra agregou?
– Taticamente, eu acho que eu evoluí bastante nesse tempo em que eu fiquei lá. O futebol europeu é totalmente diferente do sul-americano. O tempo de adaptação lá foi muito bom, e agora retornei ao Fluminense para continuar em uma crescente, em evolução na minha carreira. Agora é continuar, porque o foco está totalmente aqui.
Evolução facilitou a jogar com o Diniz?
– Com certeza. Aqui no Fluminense a gente pratica um futebol totalmente diferente, que acho que ninguém faz, seja aqui ou lá fora. Requer bastante atenção e concentração para conseguir executar bem o jeito que a gente joga.
Confira a entrevista coletiva de Marquinhos, atacante do Fluminense
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Pausa na Libertadores e retorno em agosto
– Vai ser bom. A gente tem um jogo importante agora para conseguir os três pontos (e, possivelmente, a melhor campanha da fase de grupos). Acho que isso lá na frente vai fazer muita coisa boa, porque a gente pode definir o segundo jogo (das oitavas) em casa. Nesse tempo (sem Libertadores) vai ter jogo do Brasileiro, para a gente focar e se recuperar, porque não estamos muito bem. Para quando estivermos no mata-mata, estarmos com a confiança lá em cima, com todo mundo muito bem.
Interações com a réplica da taça da Libertadores
– É um sonho. É muito bom ter ela exposta ali, porque jogadores que chegaram e não estavam no ano passado também querem sentir esse gostinho de ser campeão da Libertadores. É muito bom a gente passar todo dia ali, olhar e ver que é um sonho que está perto de se realizar.
Marquinhos
Lucas Merçon/Fluminense
🗞️ Leia mais notícias do Fluminense
Lesão antes do jogo contra o Cerro
– Tive um trauma no jogo contra o São Paulo e estava incomodando, um pouco inflamado. Eu, o departamento (médico) e a comissão preferimos tratar nesse jogo para a lesão não se agravar, e eu conseguir estar à disposição já no próximo jogo da Libertadores. Tô treinando normalmente e (a escalação contra o Alianza Lima) fica a critério do professor.
Fluminense e Alianza se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pela sexta rodada do Grupo A da Conmebol Libertadores. O jogo terá transmissão da TV Globo, e o ge acompanha em tempo real (clique aqui para seguir todos os lances).
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Marquinhos na Liberta: veja a participação do atacante nos gols do Flu na comepetição
Desde as primeiras oportunidades no time, em que começou atuando como lateral, até a polivalência demonstrada em diferentes áreas do campo, o jogador ganhou a confiança do técnico Fernando Diniz e não mostra incômodo em ser utilizado em diferentes funções.
– Desde o primeiro dia em que eu tive contato com ele (Fernando Diniz), ele falou que que eu viria para cá e eu ia aprender a jogar em outras posições. Eu já tinha essa consciência, de que poderia também jogar em outra posição além da minha, que eu iria aprender. Para vocês assim de fora, acho que é algo muito novo, mas eu joguei uma vez em 2021 ou 2022 com Rogério (Ceni) na lateral também. Acho que tô só dando continuidade nisso. Para mim é bom também aprender a jogar em outras partes dentro do campo, então é tranquilo. Faz parte da minha evolução, e acho que isso é muito bom.
Marquinhos comemora o gol do Fluminense contra o Colo-Colo, no Maracanã
André Durão
De volta ao time após sofrer um trauma no pé e ficar de fora do jogo contra o Cerro Porteño pela Conmebol Libertadores, Marquinhos recebeu o ge para uma longa entrevista. Entre os muitos assuntos, o atacante avaliou o que muda quando precisa atuar improvisado na lateral e o que vê de diferente estando mais longe da área do que está acostumado.
– Acho que muda mais na parte defensiva, em que eu tenho que recompor na última linha. Acho que muitas vezes, quando a gente pega um contra-ataque, fico um pouco mais distante, tenho que percorrer uma distância maior. A única diferença é essa. Quando a gente tá com controle do jogo, um jogo apoiado e a gente no ataque, eu acho que não influencia tanto, porque aí eu vou como um ponta mesmo.
Marquinhos – Alianza Lima x Fluminense
LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
Destaque do Fluminense na Conmebol Libertadores, Marquinhos tem relação especial com a competição desde 2021, quando surgiu no São Paulo. O primeiro jogo do atacante no torneio aconteceu contra o Racing, quando entrou aos 31 minutos do segundo tempo no empate em 1 a 1, no primeiro jogo das oitavas de final da competição. Naquele jogo, o atacante acabou atuando pouco.
Na partida de volta, porém, na Argentina, no Estádio Presidente Perón, Marquinhos chamou a atenção em Avellaneda. Foi titular no confronto, marcou um gol e deu uma assistência na vitória do São Paulo por 3 a 1.
– Isso aí pra mim foi muito bom, começou em 2021. Até me arrepiou de lembrar, foi minha estreia como titular no profissional do São Paulo. Jogo contra o Racing lá nas oitavas de final da Libertadores. Consegui fazer um grande jogo, fazer gol, dar assistência. Desde então, para mim tem sido muito especial. Fiquei dois anos sem jogar Libertadores, depois que eu fui para fora, e agora estou retornando para disputar essa competição muito importante. Conseguir voltar a fazer gols e dar assistências é muito bom – declarou o atacante, em entrevista que você confere outros trechos abaixo.
Marquinhos e meninos de Cotia viram protagonistas no São Paulo
Adaptação ao Fluminense
– Acho que me senti muito à vontade desde o primeiro dia aqui. Acho que o grupo também me ajudou muito nisso, a cada dia (estou) me sentindo cada vez mais pertencente dentro do grupo, né? É difícil você chegar em um clube campeão da Libertadores, como foi ano passado aqui. Tô me sentindo muito em casa, muito à vontade, cada dia mais aqui dentro.
Consegue ficar confortável em outras posições?
– Sim, ele (Diniz) conversa bastante, deixa a gente bem à vontade para fazer a função que ele tá pedindo, explica bastante o que ele quer assim daquela função. Acho que é tranquilo.
Marquinhos comemora gol em Fluminense x Colo-Colo
André Durão/ge
Como lidar com a vontade de estar perto da área?
– Quando estou ali pela lateral, muitas vezes, quando a gente tá com a bola, eu sou uma ponta. É tranquilo. É mais na parte defensiva, tenho que voltar um pouco mais do que quando tô na minha posição mesmo. Mas quando a gente tem a bola e está ali na parte ofensiva, eu acho que que para mim não muda tanto assim.
Sempre foi encatado com a Libertadores?
– Acho que todo atleta quando tá em time grande sonha em, aqui no Brasil, disputar uma Libertadores, e lá fora a Champions League. Pra mim sempre foi um sonho jogar e poder ser participativo em gols e assistências. É a realização de um sonho, ainda mais aqui no Fluminense, que joga sempre no Maracanã. Aquele jogo contra o Colo-Colo foi a realização de um sonho, jogo muito especial para mim, que vai estar sempre na minha memória.
Voz do Setorista: tudo o que você precisa saber sobre Fluminense x Alianza Lima
Qual o lado bom de chegar em um clube que vive a atmosfera de Libertadores?
– É muita coisa, muitas emoções. Você estar em um clube que almeja coisas grandes é maravilhoso. Estar em um clube que quer ser bi da Libertadores casa perfeitamente, jogando no Maracanã com o torcedor do lado apoiando o tempo todo. Tem tudo para a gente conseguir esse sonho. É continuar trabalhando para que, lá na frente, a gente possa colher esse fruto.
Instabilidade e baixas no elenco
– (O cenário) tá sendo o melhor possível. Acho que agora, com todo mundo que estava no departamento médico podendo estar em campo, isso dá mais opções pro Diniz escolher. Acho que a gente tá em fase de evolução, a gente tá em crescimento. Esse momento instável em que a gente estava, a gente conseguiu passar e tá começando a engrenar. Daqui para frente, agora a gente vai conseguir pegar uma sequência boa, retomar a confiança de todo mundo e buscar esse sonhado bi da Libertadores.
Mescla entre juventude e experiência
– Você ter caras vencedores dentro do grupo, que já construíram uma história dentro do futebol, como Marcelo, Thiago (SIlva) chegando, Felipe Melo… Renato (Augusto), se for citar, Douglas (Costa)… Para a gente que é jovem, é muito bom, porque a gente aprende a cada dia com eles. Casa bem o pessoal um pouco mais experiente com os mais jovens querendo aprender. Eles, por serem mais experientes, conseguem passar para a gente não cometer erros que eles possam ter cometido na carreira deles. Acho que casa perfeitamente.
Invicto na CONMEBOL Libertadores, Flu recebe Alianza Lima na quarta
O que a experiência na Inglaterra agregou?
– Taticamente, eu acho que eu evoluí bastante nesse tempo em que eu fiquei lá. O futebol europeu é totalmente diferente do sul-americano. O tempo de adaptação lá foi muito bom, e agora retornei ao Fluminense para continuar em uma crescente, em evolução na minha carreira. Agora é continuar, porque o foco está totalmente aqui.
Evolução facilitou a jogar com o Diniz?
– Com certeza. Aqui no Fluminense a gente pratica um futebol totalmente diferente, que acho que ninguém faz, seja aqui ou lá fora. Requer bastante atenção e concentração para conseguir executar bem o jeito que a gente joga.
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Pausa na Libertadores e retorno em agosto
– Vai ser bom. A gente tem um jogo importante agora para conseguir os três pontos (e, possivelmente, a melhor campanha da fase de grupos). Acho que isso lá na frente vai fazer muita coisa boa, porque a gente pode definir o segundo jogo (das oitavas) em casa. Nesse tempo (sem Libertadores) vai ter jogo do Brasileiro, para a gente focar e se recuperar, porque não estamos muito bem. Para quando estivermos no mata-mata, estarmos com a confiança lá em cima, com todo mundo muito bem.
Interações com a réplica da taça da Libertadores
– É um sonho. É muito bom ter ela exposta ali, porque jogadores que chegaram e não estavam no ano passado também querem sentir esse gostinho de ser campeão da Libertadores. É muito bom a gente passar todo dia ali, olhar e ver que é um sonho que está perto de se realizar.
Marquinhos
Lucas Merçon/Fluminense
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Lesão antes do jogo contra o Cerro
– Tive um trauma no jogo contra o São Paulo e estava incomodando, um pouco inflamado. Eu, o departamento (médico) e a comissão preferimos tratar nesse jogo para a lesão não se agravar, e eu conseguir estar à disposição já no próximo jogo da Libertadores. Tô treinando normalmente e (a escalação contra o Alianza Lima) fica a critério do professor.
Fluminense e Alianza se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pela sexta rodada do Grupo A da Conmebol Libertadores. O jogo terá transmissão da TV Globo, e o ge acompanha em tempo real (clique aqui para seguir todos os lances).
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