Ídolos alvinegros já vestiram a camisa da equipe colombiana Botafogo e Junior Barranquilla travam nesta quarta-feira, às 19h no Estádio Nilton Santos, o primeiro duelo da fase de grupos da Conmebol Libertadores 2024 A história dos dois times já se entrelaçou fora do campo graças a grandes ídolos alvinegros.
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Confira a análise do Grupo D da Conmebol Libertadores
Heleno de Freitas, Garrincha e Quarentinha, três dos quatro maiores artilheiros da história do clube, vestiram também a camisa da equipe colombiana durante as respectivas carreiras.
Fundado em 1924, o Junior é o quinto maior campeão colombiano, com 10 títulos, o último deles conquistado no fim da temporada 2023. Foi vice-campeão da Copa Sul-Americana em 2018 e tem como melhor campanha na Libertadores uma disputa de semifinal.
Heleno de Freitas
O clube viveu altos e baixos na história e chegou a abandonar o profissionalismo por 12 anos na década de 1950 por conta de uma crise financeira. Antes dessa crise, no entanto, conseguiu ser vice-campeão nacional em 1948.
Na busca pelo título, contratou a estrela brasileira Heleno de Freitas, à época saindo do Vasco após se desentender como técnico Flávio Costa e alguns companheiros de time.
O campeonato colombiano vivia o auge durante o período, com a chegada de estrelas como o argentino Alfredo Di Stéfano ao Millonarios e oito jogadores da seleção uruguaia campeã da Copa do Mundo no Brasil em 1950.
Heleno pelo Junior Barranquilla
La Tercera
O brasileiro encantou até mesmo Gabriel García Marquez, escritor colombiano vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 1982. À época trabalhando no jornal El Heraldo, o jovem colombiano escrevia crônicas sobre os craques da época, citando Heleno de Freitas como “Dr. Freitas” em algumas delas.
García Marquez afirmou que o jogador “redigiu nesta tarde, com os pés, memoriais e sentenças judiciais não apenas em português e espanhol alternadamente, mas também citações de Justiniano no mais puro latim clássico”.
Heleno era formado em Direito além de jogar futebol. Ele disputou toda a temporada de 1950 pelo Junior antes de retornar ao Brasil.
ge Botafogo analisa o grupo do Alvinegro na Libertadores
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Garrincha e Quarentinha
Depois de 13 anos longe do futebol profissional, o Junior voltou a disputar a primeira divisão da Colômbia em 1966. O retorno contou com chegada de três estrelas brasileiras, duas delas campeãs mundiais com a Seleção: Garrincha, Quarentinha e Dida.
O ponta-direita bicampeão mundial com o Brasil e maior ídolo da história do Botafogo entrou em campo só uma vez. No dia 25 de agosto de 1968, contra a equipe do Independiente Santa Fé, de Bogotá.
O placar final foi 3 a 2 para os visitantes. Garrincha não fez gol, perdeu a partida e virou motivo de brincadeira do jornal “El Espectador” no dia seguinte, que estampou a manchete “Garrinchazo de Santa Fé”, em referência ao Maracanazzo.
Garrincha (primeiro abaixado, da esquerda para a direita) pelo Junior de Barranquilla
Rádio Caracol / Reprodução
Quarentinha, assim como foi Heleno, permaneceu mais tempo no clube e deixou uma marca na história. É até hoje lembrado com carinho assim como é em General Severiano, onde tem seu nome gravado na história. Foram 12 gols marcados pelos rojiblancos, todos pelo Campeonato Colombiano de 1967.
+ Leia mais notícias do Botafogo
O atacante paraense é até hoje o maior artilheiro da história do Botafogo com 313 gols marcados. Conquistou três Campeonatos Cariocas e dois Rio-São Paulo pelo clube. Tinha como marca o fato de não comemorar os gols que marcava. Segundo ele, estava apenas fazendo o que era pago.
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Heleno de Freitas, Garrincha e Quarentinha, três dos quatro maiores artilheiros da história do clube, vestiram também a camisa da equipe colombiana durante as respectivas carreiras.
Fundado em 1924, o Junior é o quinto maior campeão colombiano, com 10 títulos, o último deles conquistado no fim da temporada 2023. Foi vice-campeão da Copa Sul-Americana em 2018 e tem como melhor campanha na Libertadores uma disputa de semifinal.
Heleno de Freitas
O clube viveu altos e baixos na história e chegou a abandonar o profissionalismo por 12 anos na década de 1950 por conta de uma crise financeira. Antes dessa crise, no entanto, conseguiu ser vice-campeão nacional em 1948.
Na busca pelo título, contratou a estrela brasileira Heleno de Freitas, à época saindo do Vasco após se desentender como técnico Flávio Costa e alguns companheiros de time.
O campeonato colombiano vivia o auge durante o período, com a chegada de estrelas como o argentino Alfredo Di Stéfano ao Millonarios e oito jogadores da seleção uruguaia campeã da Copa do Mundo no Brasil em 1950.
Heleno pelo Junior Barranquilla
La Tercera
O brasileiro encantou até mesmo Gabriel García Marquez, escritor colombiano vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 1982. À época trabalhando no jornal El Heraldo, o jovem colombiano escrevia crônicas sobre os craques da época, citando Heleno de Freitas como “Dr. Freitas” em algumas delas.
García Marquez afirmou que o jogador “redigiu nesta tarde, com os pés, memoriais e sentenças judiciais não apenas em português e espanhol alternadamente, mas também citações de Justiniano no mais puro latim clássico”.
Heleno era formado em Direito além de jogar futebol. Ele disputou toda a temporada de 1950 pelo Junior antes de retornar ao Brasil.
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Garrincha e Quarentinha
Depois de 13 anos longe do futebol profissional, o Junior voltou a disputar a primeira divisão da Colômbia em 1966. O retorno contou com chegada de três estrelas brasileiras, duas delas campeãs mundiais com a Seleção: Garrincha, Quarentinha e Dida.
O ponta-direita bicampeão mundial com o Brasil e maior ídolo da história do Botafogo entrou em campo só uma vez. No dia 25 de agosto de 1968, contra a equipe do Independiente Santa Fé, de Bogotá.
O placar final foi 3 a 2 para os visitantes. Garrincha não fez gol, perdeu a partida e virou motivo de brincadeira do jornal “El Espectador” no dia seguinte, que estampou a manchete “Garrinchazo de Santa Fé”, em referência ao Maracanazzo.
Garrincha (primeiro abaixado, da esquerda para a direita) pelo Junior de Barranquilla
Rádio Caracol / Reprodução
Quarentinha, assim como foi Heleno, permaneceu mais tempo no clube e deixou uma marca na história. É até hoje lembrado com carinho assim como é em General Severiano, onde tem seu nome gravado na história. Foram 12 gols marcados pelos rojiblancos, todos pelo Campeonato Colombiano de 1967.
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O atacante paraense é até hoje o maior artilheiro da história do Botafogo com 313 gols marcados. Conquistou três Campeonatos Cariocas e dois Rio-São Paulo pelo clube. Tinha como marca o fato de não comemorar os gols que marcava. Segundo ele, estava apenas fazendo o que era pago.
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