Campeão carioca em 1945, Rodrigues comprou bilhete premiado e abriu espaço para o goleiro que se tornou um dos grandes ídolos da história vascaína Moacyr Barbosa do Nascimento é considerado o maior goleiro da história do Vasco. Mas o enredo poderia ter sido outro. Ele contou com a sorte do titular da posição para ganhar a vaga em 1945. O dono da meta era Rodrigues, que deixou o clube naquele ano após ganhar na loteria.
A história é mesmo curiosa.
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Barbosa 100 anos: conheça a trajetória do goleiro injustiçado por um gol na Copa de 1950
Filho de espanhóis, Gabriel Rodriguez – nome “aportuguesado” para Rodrigues – chegou ao Vasco em 1945, contratado junto ao Comercial, de Ribeirão Preto-SP. Ele nasceu no bairro do Belenzinho, em São Paulo, no dia 3 de setembro de 1915.
Rodrigues iniciou a carreira em 1935 no Clube Atlético Paulista, ex-Antarctica. Na temporada seguinte foi para a Portuguesa-SP, time que defendeu até 1942. Em 1938 despertou interesse do Fluminense.
Rodrigues, ex-goleiro do Vasco
Vasco
Aos 30 anos, o goleiro assumiu a titularidade do Vasco a partir da quinta rodada do Campeonato Carioca, em agosto de 1945. E não saiu mais. A partir dali, ele realizou doze jogos como titular até o fim da competição, em novembro, ajudando o clube a conquistar o título de forma invicta. Sofreu média de 0,8 gol por partida.
Foi o primeiro título do time que ficou conhecido como “Expresso da Vitória”. Reserva, Barbosa também chegou ao Vasco em 1945, no mês de janeiro, mas não conseguiu espaço naquela temporada. O fator determinante para o goleiro ídolo ganhar espaço foi a sorte que Rodrigues tinha também fora de campo.
No mês seguinte à conquista do título, Rodrigues foi passar férias em Caxambu, interior de Minas Gerais. Lá ele comprou um bilhete da Loteria Federal e foi premiado com 200 mil cruzeiros, uma boa quantia de dinheiro na época. Sem precisar mais do futebol para viver, o goleiro decidiu deixar o Vasco e voltar para São Paulo.
Mas a decisão de largar o futebol foi logo repensada. Em 24 de fevereiro de 1946, Rodrigues estreou pelo Palmeiras e defendeu o clube até 1948, quando se aposentou de vez.
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Sem Rodrigues, o Vasco promoveu a estreia de Barbosa em 1946. Ele assumiu o posto de titular e se tornou um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Na sua época, o principal.
Barbosa fez 431 jogos pelo Vasco, com 282 vitórias, 74 empates e 75 derrotas. O goleiro se tornou o jogador mais premiado do clube. Foram 15 títulos conquistados, somando as suas duas passagens, a primeira, de 1945-1955, e a segunda, de 1958-1960. Confira todos abaixo:
Campeonato Sul-Americano de Campeões: 1948 (primeiro campeão da América)
Quadrangular Internacional do Rio: 1953
Torneio Internacional do Chile: 1953
Torneio Rio-São Paulo: 1958
Campeonato Carioca: 1945 (invicto), 1947 (invicto), 1949 (invicto), 1950 (primeiro Campeão Carioca do Maracanã), 1952 e 1958 (Supercampeão)
Torneio Municipal: 1946 e 1947
Torneio Relâmpago: 1946
Torneio Início: 1948 e 1958
+ Leia mais notícias do Vasco
Barbosa, um dos maiores ídolos do Vasco, era o goleiro do Expresso da Vitória
Vasco
A qualidade de Barbosa o levou para a seleção brasileira, onde atuou em 22 jogos, com 16 vitórias, dois empates e quatro derrotas. O título mais expressivo foi o Campeonato Sul-Americano de Seleções (atual Copa América), em 1949. Havia 26 anos que o Brasil não vencia a principal competição de futebol da América do Sul.
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Barbosa 100 anos: conheça a trajetória do goleiro injustiçado por um gol na Copa de 1950
Filho de espanhóis, Gabriel Rodriguez – nome “aportuguesado” para Rodrigues – chegou ao Vasco em 1945, contratado junto ao Comercial, de Ribeirão Preto-SP. Ele nasceu no bairro do Belenzinho, em São Paulo, no dia 3 de setembro de 1915.
Rodrigues iniciou a carreira em 1935 no Clube Atlético Paulista, ex-Antarctica. Na temporada seguinte foi para a Portuguesa-SP, time que defendeu até 1942. Em 1938 despertou interesse do Fluminense.
Rodrigues, ex-goleiro do Vasco
Vasco
Aos 30 anos, o goleiro assumiu a titularidade do Vasco a partir da quinta rodada do Campeonato Carioca, em agosto de 1945. E não saiu mais. A partir dali, ele realizou doze jogos como titular até o fim da competição, em novembro, ajudando o clube a conquistar o título de forma invicta. Sofreu média de 0,8 gol por partida.
Foi o primeiro título do time que ficou conhecido como “Expresso da Vitória”. Reserva, Barbosa também chegou ao Vasco em 1945, no mês de janeiro, mas não conseguiu espaço naquela temporada. O fator determinante para o goleiro ídolo ganhar espaço foi a sorte que Rodrigues tinha também fora de campo.
No mês seguinte à conquista do título, Rodrigues foi passar férias em Caxambu, interior de Minas Gerais. Lá ele comprou um bilhete da Loteria Federal e foi premiado com 200 mil cruzeiros, uma boa quantia de dinheiro na época. Sem precisar mais do futebol para viver, o goleiro decidiu deixar o Vasco e voltar para São Paulo.
Mas a decisão de largar o futebol foi logo repensada. Em 24 de fevereiro de 1946, Rodrigues estreou pelo Palmeiras e defendeu o clube até 1948, quando se aposentou de vez.
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Sem Rodrigues, o Vasco promoveu a estreia de Barbosa em 1946. Ele assumiu o posto de titular e se tornou um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Na sua época, o principal.
Barbosa fez 431 jogos pelo Vasco, com 282 vitórias, 74 empates e 75 derrotas. O goleiro se tornou o jogador mais premiado do clube. Foram 15 títulos conquistados, somando as suas duas passagens, a primeira, de 1945-1955, e a segunda, de 1958-1960. Confira todos abaixo:
Campeonato Sul-Americano de Campeões: 1948 (primeiro campeão da América)
Quadrangular Internacional do Rio: 1953
Torneio Internacional do Chile: 1953
Torneio Rio-São Paulo: 1958
Campeonato Carioca: 1945 (invicto), 1947 (invicto), 1949 (invicto), 1950 (primeiro Campeão Carioca do Maracanã), 1952 e 1958 (Supercampeão)
Torneio Municipal: 1946 e 1947
Torneio Relâmpago: 1946
Torneio Início: 1948 e 1958
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Barbosa, um dos maiores ídolos do Vasco, era o goleiro do Expresso da Vitória
Vasco
A qualidade de Barbosa o levou para a seleção brasileira, onde atuou em 22 jogos, com 16 vitórias, dois empates e quatro derrotas. O título mais expressivo foi o Campeonato Sul-Americano de Seleções (atual Copa América), em 1949. Havia 26 anos que o Brasil não vencia a principal competição de futebol da América do Sul.
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