Dinizismo x transição: Fluminense x Botafogo coloca frente a frente realidades opostas no banco

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Times vivem momento oposto em relação ao comando técnico Quando Botafogo e Fluminense entrarem em campo na última rodada da Taça Guanabara, às 16h deste domingo (03) no Maracanã, nos bancos de reservas estarão treinadores em situações diametralmente opostas.
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Do lado tricolor estará Fernando Diniz, treinador idolatrado pela torcida que construiu uma identidade muito forte de jogo cada vez mais entranhada no elenco tricolor por contra da continuidade. O paulista de 49 anos completa dois anos no cargo no próximo dia 30 de abril.
Na atual passagem, Diniz tem 128 jogos pelo Fluminense, com 70 vitórias, 25 empates e 33 derrotas, um aproveitamento de 61,2%. São três títulos conquistados: o Carioca e a Conmebol Libertadores em 2023, e a Conmebol Recopa Sul-Americana em 2024.
O “Dinizismo” já é um estilo de jogo conhecido no país e muito próprio do treinador. Tem base na posse de bola, construção apoiada e aglomeração de jogadores no setor da bola para gerar superioridade numérica.
Fernando Diniz – Fluminense v LDU – Recopa Sudamericana Sulamericana
Wagner Meier/Getty Images
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No outro lado estará Fábio Matías, técnico interino que neste domingo completa 10 dias comandando o elenco alvinegro enquanto a diretoria busca um novo técnico definitivo para a sequência da temporada 2024.
O gaúcho de 44 anos é um treinador em ascensão. Construiu a carreira trabalhando em divisões de base, começando como treinador de goleiros, depois preparador físico até se tornar técnico principal.
Em toda a carreira, que iniciou em 2000, disputou um total de 45 partidas a nível profissional: três pelo Internacional no Gauchão, três pelo Flamengo no Carioca, 26 pelo Bragantino, 12 pelo Figueirense e duas pelo Botafogo, uma no Carioca e outra na Libertadores.
Não só o tempo comandando o time é curto para ele, mas também o período em que está no clube. Matias foi contratado em janeiro para ocupar a vaga de auxiliar técnico fixo do clube, que em 2023 era de Lúcio Flávio, demitido após má campanha no Brasileirão.
Matias é um treinador estudioso, que gosta de trabalhar com pressão alta e modelos de retomada rápida da bola. Nas duas partidas que fez, tem tentado conduzir a transição para o novo comando de forma suave e manter a equipe nos trilhos, focando especialmente na Libertadores.
Fábio Matias, do Botafogo
Vítor Silva/Botafogo
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Esse será o primeiro duelo entre os dois treinadores que, apesar de serem de gerações parecidas, há uma diferença de apenas cinco anos entre eles, não se conhecem e nunca tiveram contato, nem sequer fora do campo.

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