Dono do Atlético-MG admite “desleixo” no futebol feminino, mas garante mudança de rota

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Vingadoras foram rebaixadas no Campeonato Brasileiro e, restando dois jogos, somam apenas um ponto Rubens Menin falou pela primeira vez sobre a situação do futebol feminino clube. As Vingadoras foram rebaixadas com duas rodadas de antecedência e com apenas um ponto conquistado. O dono da SAF do Atlético-MG admitiu que a categoria não teve a atenção necessária.
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Atlético é rebaixado com três rodadas de antecedência no Brasileirão Feminino
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– Infelizmente, nós temos as nossas limitações e não conseguimos fazer tudo ao mesmo tempo. É igual aquele menino que fica botando bola (malabarista).
“Nós desleixamos um pouco com o futebol feminino, mas já estamos tentando encaminhar isso daqui para frente.”
Rubens Menin Atlético-MG
João Viegas / Atlético
O time começou o ano tendo mudanças em suas estruturas, após denúncias de atletas sobre as más condições de trabalho. Mas foi insuficiente para que os resultados em campo fossem bons.
Menin afirma que o clube entende a necessidade de investir na categoria, visando futuro retorno. Ele ressalta que acompanha o desenvolvimento do esporte em outros lugares do mundo e promete cuidar do futebol feminino do Galo.
– O futebol feminino no Brasil ainda não tem uma força muito grande, mas tem alguns lugares, Espanha, o próprio Estados Unidos, onde ele tem uma força muito grande. Ele vai acontecer. Evidentemente que em alguns esportes o feminino está mais próximo do masculino, você pega o tênis por exemplo, a premiação é igual no masculino e no feminino. No futebol ainda não existe isso, o basquete americano feminino é muito bom.
“Acho que o futebol feminino deve crescer muito mais do que o masculino daqui para frente. Se o masculino está aqui, o feminino vai chegar aqui. Nós vamos tomar conta do feminino com toda certeza.”
Ano das Vingadoras
As Vingadoras foram rebaixadas após passarem três anos na elite do futebol feminino. O time subiu em 2021 e, desde então, passou os anos brigando contra o rebaixamento. Após o fim do Brasileirão do ano passado e do Campeonato Mineiro, em que o time perdeu o título para o rival Cruzeiro, atletas do clube denunciaram más condições de trabalho.
O time treinava em um campo com estrutura dedicada ao futebol amador de Belo Horizonte. As atletas reclamavam das condições do gramado e dos vestiários. Elas tinham pouco acesso à Cidade do Galo, centro de treinamentos dedicado ao masculino profissional e base, e conta com oito campos.
Entrada do campo da Arena Santa Cruz, onde o time feminino do Atlético-MG treina
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Em janeiro deste ano, o Atlético reinaugurou o campo da Vila Olímpica e passou a utilizar a nova estrutura do CT para os treinamentos das atletas. Com o início de uma nova temporada, o elenco sofreu grandes mudanças. Mais de 20 atletas saíram do time e outras 19 foram contratadas. Antony Menezes chegou para o comando da equipe, mas foi demitido em abril.
Atlético apresenta nova estrutura para o futebol feminino
A coordenação técnica também mudou algumas vezes durante o Campeonato Brasileiro deste ano. Janu Salles iniciou a temporada, mas pediu demissão por motivos pessoais, em abril. Raphael Milenas, que atuava no Vasco, chegou para substituir, mas não durou um mês no cargo. No mês seguinte, o Galo anunciou Ricardo Guedes para ocupar a vaga.
Agora, restam duas partida para a equipe no Campeonato Brasileiro. No segundo semestre, o Galo disputará o Mineiro.
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