Em busca de espaço, Reinier não descarta retorno ao Brasil: “Quero jogar”

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Emprestado ao Frosinone, da Itália, ex-atacante do Flamengo tem apenas 14 jogos e dois gols na temporada Com contrato até 2026 com o Real Madrid, o atacante Reinier ainda não teve o privilégio de vestir a poderosa camisa do time espanhol. Desde a sua contratação, em 2019, passou rapidamente pelo time B do Real e depois começou a ser emprestado. Aos 22 anos, após passagens por Borussia Dortmund e Girona, defende agora o Frosinone, ainda em busca de se firmar no futebol europeu.
Reinier comemora gol e vitória em estreia pelo Frosinone, no Campeonato Italiano
Divulgação
Nesta temporada, tem apenas 14 jogos e dois gols pelo 16º colocado do Campeonato Italiano. Em entrevista ao site espanhol “Relevo”, Reinier admitiu o incômodo com a falta de oportunidades e não descartou um possível retorno ao Brasil.
– Não gosto de pensar com a cabeça quente, mas se disser que nunca pensei (em voltar ao futebol brasileiro) é mentira. Claro que pensei. Estar em meu país por seis meses ou um ano, perto da minha família. Eu quero jogar, não sei se no Brasil ou em outro lugar, mas quero jogar – afirmou o atacante, que disse acompanhar pela TV os jogos do Flamengo, clube onde se profissionalizou e conquistou o Brasileiro e a Libertadores de 2019.
– Imagina voltar ao Flamengo. Às vezes vejo pela TV os jogos, o Maracanã cheio, a torcida cantando, é difícil não pensar em voltar – completou.
Reinier afirmou que o momento mais complicado da carreira foi sua passagem pelo Borussia Dortmund, especialmente a segunda temporada (2021/22), quando esperava ter mais oportunidades após ter sido campeão olímpico com a seleção sub-23 nos Jogos de Tóquio.
– Antes, eu jogava 20, 30 minutos. De repente, eu não jogava mais e o treinador (Marco Rose) me colocava nos jogos mais difíceis, depois de eu estar sem jogar dez partidas. Eu não entendia muito. Estava muito triste, para mim essa temporada não foi do Reinier divertido, eu estava muito diferente. Não sabia o que fazer para melhorar, treinava bem, mas não sei o que aconteceu – declarou.
Reinier tinha, então, a companhia do pai, já que a mãe tinha ficado em Madri. O jogador afirmou que não buscou apoio psicológico naquele período.
Reinier Borussia Dortmund
Alex Gottschalk/DeFodi Images via Getty Images
– Com certeza, teria sido bom. Não sei por que não procurei, só queria jogar vídeo-game, não queria pensar em nada. Não tinha ansiedade, eu estava tranquilo, só que estava triste. Depois dos Jogos Olímpicos, eu pensei que era a minha hora, minha oportunidade em um grande clube. Foi um golpe na minha cabeça, não gosto de falar muito desses dois anos na Alemanha.
Mesmo sem ter jogado no time principal do Real Madrid, Reinier mantém contato com os colegas do clube, como Juni Calafat (chefe da equipe de scout do clube), e os brasileiros Vini Jr. e Rodrygo. Outro jogador do elenco próximo a ele é o inglês Jude Bellingham, com quem atuou no Borussia Dortmund.
– Tenho contrato até 2026. Estou longe, mas sou do Real Madrid – observou.
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