Clube teve projeto aprovado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal, no valor de quase R$ 1,5 milhão Com o projeto aprovado na Lei de Incentivo ao Esporte, o Náutico terá R$ 1.459.033,63 destinado exclusivamente ao futebol feminino. As necessidades do clube passam por questões estruturais, nutricionais, além de integração de novos profissionais ao departamento.
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Em contato com o ge, a vice-presidente do clube Tatiana Roma definiu as prioridades do Timbu com o recebimento da verba federal, além do novo passo: a busca por patrocínio.
– O projeto foi aprovado integralmente com o valor que a gente pediu e isso foi muito bom. Esse dinheiro vai ser todo revertido para o futebol feminino. Uma das formas é a questão da estrutura -, afirmou a dirigente.
Tatiana Roma, vice-presidente do Náutico
Marlon Costa/Pernambuco Press
+Náutico tem projeto milionário aprovado para incentivo no futebol feminino
Eu acho que precisamos ter atenção em duas coisas: profissionais e, além disso, o custeio. Dar condições para que elas possam fazer o trabalho delas de forma profissional. Isso é uma coisa que temos que ter muita atenção.
Náutico foi bicampeão pernambucano feminino,em 2021
Fernanda Acioly/CNC
Estrutura
Para as questões estruturais, um dos destinos do orçamento será em equipamentos para treino e atividades físicas das jogadoras. De acordo com Tatiana, itens básicos para treinamento estão no planejamento do clube para serem adquiridos.
– Elas usam a academia do futebol profissional, mas existem equipamentos que são mais necessários. A gente vai comprar colchonetes de academia, equipamentos de uso individual, aparelhos de fisioterapia para melhorar a estrutura e performance delas -, explicou.
CT Náutico
Náutico
O planejamento do Náutico também inclui o deslocamento das jogadoras para atividades do clube. Antes sem auxílio transporte, a projeção da dirigente é reverter a atual realidade.
– Hoje, infelizmente, não tínhamos condições de dar o transporte a elas. Elas hoje não tem auxílio transporte, isso pode ser dado. Com esse projeto elas vão ter transporte. Algumas coisas que a gente não podia ter, por uma questão de custos e que, com esse projeto voltado só para o futebol feminino, vai ser possível -, declarou.
Náutico empata com o Acauã-AL e se despede do Brasileiro Feminino A3
Gabriel França / CNC
Para além da questão estrutural, a reformulação também passará pelo acompanhamento nutricional das jogadoras. Incluindo alimentação e orientação de profissionais da área.
– Esse dinheiro também será usado para alimentação. Outro ponto é a suplementação. Durante todo momento em que elas estiverem treinando no CT vai ser possível dar a elas um pré-treino e um pós-treino. Isso vai ser revisado por uma nutricionista. Então vai estar todo mundo no mesmo patamar. Algumas coisas que a gente não podia ter, por uma questão de custos, e que com esse projeto voltado só para o futebol feminino vai ser possível – explicou.
A minha primeira preocupação agora é dar condições para que essas meninas possam jogar. Essa é a minha maior questão hoje. Elas possam chegar ao treino, elas possam ter suplemento alimentar, elas possam ter alimento adequado acompanhado por uma nutricionista, elas possam ter condição de jogo e condição de treino. Desde comprar bola até auxilio transporte.
Salários
Ainda segundo Tatiana Roma, por meio do projeto não será possível pagar – de forma direta – o salário das jogadoras. Contudo, a dirigente mencionou a possibilidade da ajuda de custos.
– A questão de salários, por esse projeto, eu não posso fazer, por uma questão de protocolo. Ajuda de custos a gente pode, então seria diferente de um salário na CLT. Pelo fato do Náutico não ter [aprovação] da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, não podemos pagar salário direto das atletas por meio deste projeto. Mas eu posso pagar fisioterapeutas, médicos. Mas a partir do momento que eu tiro muitos custos que eu tenho hoje, eu posso realocar esses custos e com o dinheiro do próprio clube pagar o salário a elas. Claro que isso, no momento, é um segundo passo.
Entrevista com Tatiana Roma, vice-presidente executiva do Náutico
Nesta temporada, o Náutico disputou a Série A3 do Campeonato Brasileiro feminino. A equipe pernambucana disputou a primeira fase da competição, mas foi eliminada pelo Acauã-AL.
O próximo compromisso do clube será no Campeonato Pernambucano, previsto para os meses de setembro a novembro.
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Em contato com o ge, a vice-presidente do clube Tatiana Roma definiu as prioridades do Timbu com o recebimento da verba federal, além do novo passo: a busca por patrocínio.
– O projeto foi aprovado integralmente com o valor que a gente pediu e isso foi muito bom. Esse dinheiro vai ser todo revertido para o futebol feminino. Uma das formas é a questão da estrutura -, afirmou a dirigente.
Tatiana Roma, vice-presidente do Náutico
Marlon Costa/Pernambuco Press
+Náutico tem projeto milionário aprovado para incentivo no futebol feminino
Eu acho que precisamos ter atenção em duas coisas: profissionais e, além disso, o custeio. Dar condições para que elas possam fazer o trabalho delas de forma profissional. Isso é uma coisa que temos que ter muita atenção.
Náutico foi bicampeão pernambucano feminino,em 2021
Fernanda Acioly/CNC
Estrutura
Para as questões estruturais, um dos destinos do orçamento será em equipamentos para treino e atividades físicas das jogadoras. De acordo com Tatiana, itens básicos para treinamento estão no planejamento do clube para serem adquiridos.
– Elas usam a academia do futebol profissional, mas existem equipamentos que são mais necessários. A gente vai comprar colchonetes de academia, equipamentos de uso individual, aparelhos de fisioterapia para melhorar a estrutura e performance delas -, explicou.
CT Náutico
Náutico
O planejamento do Náutico também inclui o deslocamento das jogadoras para atividades do clube. Antes sem auxílio transporte, a projeção da dirigente é reverter a atual realidade.
– Hoje, infelizmente, não tínhamos condições de dar o transporte a elas. Elas hoje não tem auxílio transporte, isso pode ser dado. Com esse projeto elas vão ter transporte. Algumas coisas que a gente não podia ter, por uma questão de custos e que, com esse projeto voltado só para o futebol feminino, vai ser possível -, declarou.
Náutico empata com o Acauã-AL e se despede do Brasileiro Feminino A3
Gabriel França / CNC
Para além da questão estrutural, a reformulação também passará pelo acompanhamento nutricional das jogadoras. Incluindo alimentação e orientação de profissionais da área.
– Esse dinheiro também será usado para alimentação. Outro ponto é a suplementação. Durante todo momento em que elas estiverem treinando no CT vai ser possível dar a elas um pré-treino e um pós-treino. Isso vai ser revisado por uma nutricionista. Então vai estar todo mundo no mesmo patamar. Algumas coisas que a gente não podia ter, por uma questão de custos, e que com esse projeto voltado só para o futebol feminino vai ser possível – explicou.
A minha primeira preocupação agora é dar condições para que essas meninas possam jogar. Essa é a minha maior questão hoje. Elas possam chegar ao treino, elas possam ter suplemento alimentar, elas possam ter alimento adequado acompanhado por uma nutricionista, elas possam ter condição de jogo e condição de treino. Desde comprar bola até auxilio transporte.
Salários
Ainda segundo Tatiana Roma, por meio do projeto não será possível pagar – de forma direta – o salário das jogadoras. Contudo, a dirigente mencionou a possibilidade da ajuda de custos.
– A questão de salários, por esse projeto, eu não posso fazer, por uma questão de protocolo. Ajuda de custos a gente pode, então seria diferente de um salário na CLT. Pelo fato do Náutico não ter [aprovação] da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, não podemos pagar salário direto das atletas por meio deste projeto. Mas eu posso pagar fisioterapeutas, médicos. Mas a partir do momento que eu tiro muitos custos que eu tenho hoje, eu posso realocar esses custos e com o dinheiro do próprio clube pagar o salário a elas. Claro que isso, no momento, é um segundo passo.
Entrevista com Tatiana Roma, vice-presidente executiva do Náutico
Nesta temporada, o Náutico disputou a Série A3 do Campeonato Brasileiro feminino. A equipe pernambucana disputou a primeira fase da competição, mas foi eliminada pelo Acauã-AL.
O próximo compromisso do clube será no Campeonato Pernambucano, previsto para os meses de setembro a novembro.
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