Entre recados e incertezas: James Rodríguez vai à Copa América em baixa com Zubeldía no São Paulo

Colômbia inicia preparação na segunda-feira: “Vamos ver como fica a situação dele”, diz o técnico James Rodríguez tem só mais três dias de São Paulo antes de viajar a Barranquilla, na Colômbia, onde a seleção local fará a preparação para a Copa América entre os dias 27 de maio e 5 de junho. A competição, por sua vez, será nos Estados Unidos, de 20 de junho a 14 de julho.
Antes do torneio, a Colômbia fará amistosos nos dias 8 e 15 de junho contra Estados Unidos e Bolívia, respectivamente. O primeiro jogo será em Washington, e o segundo, em Hartford, Connecticut.
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Fora da partida contra o Talleres, dia 29, quarta-feira na próxima semana, no Morumbis, que fecha a fase de grupos da Conmebol Libertadores, James Rodríguez viajará em baixa com o técnico Luis Zubeldía e pode nem mais vestir a camisa tricolor.
No ano, tem oito jogos e um gol marcado. Dessas partidas, apenas uma foi sob o comando do novo treinador, por poucos minutos na reta final do empate sem gols com o Palmeiras, no Brasileirão.
Com contrato até 30 de junho de 2025, a tendência é que James nem volte dos Estados Unidos para o Brasil. Segundo a imprensa colombiana, ele tem proposta de uma equipe da Espanha. A diretoria do São Paulo, que tem dívidas com o jogador, aceitará uma negociação em definitivo.
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Marcos Ribolli
Recados na coletiva
Zubeldía foi questionado sobre James na entrevista coletiva depois da vitória por 2 a 0 sobre o Águia de Marabá, na noite de quinta, no Morumbis. Ao ser perguntado se James poderia ter chances pós-Copa América, deu uma resposta genérica e mostrou a incerteza sobre a volta:
– O espaço está para ele e para todos. Existe espaço. Com o tempo, vamos ver como fica a situação dele, mas eu dou espaço para todos. Quando tenho de tomar decisões, uns jogam e outros não. Mas é um jogador do elenco e está à disposição das decisões que tomamos – afirmou.
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Anteriormente, o técnico falou sobre o futebol moderno e disse que não há mais a necessidade de se ter um único jogador de criação, função exatamente exercida por James Rodríguez.
– O último Mundial foi o Mundial dos volantes. A seleção argentina dominou grande parte das partidas, como tinha feito na última Copa América, através de bons volantes. Juntava três, quatro volantes, que na maioria eram 10 no início de carreira, e tinham de bons controles de jogo. A segunda pergunta tem de ser quem vai te dar profundidade. Nesse caso, foi o Messi ou o Julian Fernandez, que está no City. Não usaram o Lautaro, que está na Inter, porque ele precisa de outro atacante. Juntou jogadores para ter controle e profundidade. Acho que o futebol não necessita de um 10. Antes, tinha um único jogador que pensava e era o suficiente. Hoje, temos de ter o famoso 8. Para depois ir para os pés dos atacantes. Jogadores com boa dinâmica. E aí estamos fazendo um time importante.
Ao falar sobre Lucas Moura, o técnico também deixou no ar uma ironia a outros jogadores, já que valorizou o fato de Lucas ter voltado da Europa com um pensamento econômico em segundo plano:
– Lucas é um jogador que vem da Europa num alto nível, vem por amor ao clube, não vem por dinheiro. É difícil de encontrar jogadores que abram mão de dinheiro por amor ao clube. Você entendeu ou não? – questionou.
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