Goleada sobre o Aurora é uma excelente oportunidade pra encerrar o deprimente 2023 A vitória por 6 a 0 não resolve como passe de mágica os problemas no Botafogo. O caminho é longo para o Fogão voltar a ter um futebol confiável, levando em conta que ainda aguarda a chegada de um novo treinador. Mas muitos dos problemas do Botafogo foram (já podemos falar no passado?) emocionais. Um time que tem qualidade, mas que por medo de reviver momentos humilhantes, tinha receio em ser o protagonista das partidas. Diante do Aurora, voltou a se sentir à vontade em comandar o jogo.
Botafogo x Aurora Júnior Santos
Vitor Silva/Botafogo
O adversário é bem frágil e visivelmente errou na avaliação que fez sobre o Botafogo. A estratégia escolhida pelo Aurora foi de se expor, dar as costas da zaga numa linha alta, sem qualidade pra sustentar um jogo que exige uma pressão bem feita na saída de bola do adversário pra dar certo. Espaço nas costas da zaga é exatamente o jogo que o Botafogo mais gosta, pelo perfil de jogadores ágeis que tem. Depois que o primeiro gol saiu, o time sentiu confiança e se encheu de coragem pra pisar na área do adversário. A goleada veio ao natural.
Não dá pra deixar de levar em consideração a limitação do Aurora, mas é preciso valorizar quão importante é um resultado elástico para uma equipe que deixou de acreditar em si mesma. Mais ainda do que o resultado, foi um jogo onde aquele Botafogo do primeiro semestre voltou a aparecer, com transições ofensivas rápidas, deslocamento dos atacantes na diagonal ou em profundidade pra receber o passe em velocidade, sem tempo de reação do zagueiro. Essas são as marcas do melhor Botafogo.
Foi um jogo pra recuperar individualmente alguns jogadores, como Tiquinho Soares e Junior Santos, que fizeram uma excelente partida. Coletivamente, o time vai ser bem mais exigido na próxima fase e aí a tarefa do treinador que chegar é mais complicada.
É cedo pra sacramentar que, enfim, 2023 acabou? Depende muito de como o time vai aproveitar o sentimento deste jogo. Esse é um Botafogo desenhado pra ser letal, em ataques rápidos e objetivos, totalmente dependente da confiança individual dos atacantes e da agressividade na marcação. Já defensivamente, depende mais do encaixe tático, e é exatamente isso que vai ser explorado na próxima fase.
Botafogo x Aurora Júnior Santos
Vitor Silva/Botafogo
O adversário é bem frágil e visivelmente errou na avaliação que fez sobre o Botafogo. A estratégia escolhida pelo Aurora foi de se expor, dar as costas da zaga numa linha alta, sem qualidade pra sustentar um jogo que exige uma pressão bem feita na saída de bola do adversário pra dar certo. Espaço nas costas da zaga é exatamente o jogo que o Botafogo mais gosta, pelo perfil de jogadores ágeis que tem. Depois que o primeiro gol saiu, o time sentiu confiança e se encheu de coragem pra pisar na área do adversário. A goleada veio ao natural.
Não dá pra deixar de levar em consideração a limitação do Aurora, mas é preciso valorizar quão importante é um resultado elástico para uma equipe que deixou de acreditar em si mesma. Mais ainda do que o resultado, foi um jogo onde aquele Botafogo do primeiro semestre voltou a aparecer, com transições ofensivas rápidas, deslocamento dos atacantes na diagonal ou em profundidade pra receber o passe em velocidade, sem tempo de reação do zagueiro. Essas são as marcas do melhor Botafogo.
Foi um jogo pra recuperar individualmente alguns jogadores, como Tiquinho Soares e Junior Santos, que fizeram uma excelente partida. Coletivamente, o time vai ser bem mais exigido na próxima fase e aí a tarefa do treinador que chegar é mais complicada.
É cedo pra sacramentar que, enfim, 2023 acabou? Depende muito de como o time vai aproveitar o sentimento deste jogo. Esse é um Botafogo desenhado pra ser letal, em ataques rápidos e objetivos, totalmente dependente da confiança individual dos atacantes e da agressividade na marcação. Já defensivamente, depende mais do encaixe tático, e é exatamente isso que vai ser explorado na próxima fase.
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