Congresso na Tailândia decidirá sede da próxima edição do torneio, e Brasil é favorito. Presidente da entidade promete novas medidas contra racismo O futebol mundial começa a semana sob expectativa de duas decisões a serem tomadas pela Fifa: onde será disputada a Copa do Mundo Feminina de 2027 (spoiler: Brasil é favorito) e qual será o pacote de medidas contra o racismo anunciado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino. Estes são os principais temas do Congresso da Fifa, que ocorre nesta sexta-feira, na Tailândia.
Veja vídeo de apresentação do Brasil como candidato a país sede da Copa Feminina de 2027
Copa do Mundo Feminina: candidatura do Brasil recebe melhor nota
Até poucos meses atrás, a eleição para sede do próximo Mundial Feminino tinha quatro candidaturas e era imprevisível: África do Sul, Estados Unidos/México, Holanda/Alemanha/Bélgica e Brasil. Mas as duas primeiras se retiraram da corrida: a sul-africana em março e a norte-americana no mês passado. A disputa se resumiu a Europa e Brasil.
Até bem pouco tempo atrás, a candidatura brasileira era tida como favorita por questões políticas. A Copa do Mundo Feminina nunca foi disputada na América do Sul, esteve muito recentemente na Europa (França-2019) e na própria Alemanha (2011). Além disso, não há comparação entre o nível de desenvolvimento da modalidade entre o Brasil e os países que formam a candidatura europeia. Ou seja, se a ideia for descentralizar os investimentos no jogo…
Taça da Copa do Mundo Feminina é exibida no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro
Thais Magalhães/CBF
Mas, na semana passada, a candidatura brasileira ganhou um outro selo. Uma comissão da Fifa avaliou as duas candidaturas e deu uma nota mais alta para a brasileira (4.0, numa escala de 1 a 5) em relação à europeia (3.7). Causou especial satisfação entre dirigentes do Brasil o fato de a nota relativa a aspectos comerciais ter sido mais alta. O fato de usar a base da Copa do Mundo de 2014 e precisar de poucos investimentos foi elogiado pela Fifa.
Esta será a primeira vez na história que a escolha da Copa do Mundo Feminina se dará pelo Congresso da Fifa – no qual votam as 211 associações nacionais de futebol – e não pelo Conselho, que tem 36 integrantes.
A Copa masculina só teve uma sede decidida pelo Congresso: a de 2026, quando EUA, México e Canadá derrotaram Marrocos numa votação realizada na Rússia em 2018. O Brasil, que havia se comprometido em votar na candidatura da Concacaf para seguir acordos políticos previamente negociados, votou no Marrocos. O presidente da CBF na época era o Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes.
Congresso da Fifa em Bangkok, na Tailândia, decidirá sede da próxima Copa do Mundo Feminina
Martín Fernandez
São grandes as diferenças entre as campanhas das Copas masculina e feminina.
Nos dias anteriores à escolha da sede da Copa de 2026 – a votação ocorreu na véspera do jogo de abertura da Copa da Rússia – as candidaturas promoveram eventos públicos e contrataram ex-jogadores (de vários países) para tentar atrair votos.
Na Tailândia, três dias antes da votação para a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, não havia nenhuma previsão de manifestação pública de nenhuma das duas candidaturas. Cada uma terá um tempo de 15 minutos durante o Congresso da Fifa para tentar atrair os votos dos 211 eleitores.
Anúncio sobre racismo
A Fifa também promete anunciar, nesta sexta-feira, novas e mais duras posições da entidade contra racismo no futebol. Em junho do ano passado, o presidente da entidade, Gianni Infantino a criação deu uma espécie de força-tarefa dedicada ao tema, inclusive com a presença de Vini Jr.
Fifa convida Vini Junior para o comitê de combate ao racismo
Neste ano, após um episódio envolvendo o goleiro Maignan, do Milan, Infantino defendeu punição esportiva – a perda de pontos do time que tiver seus torcedores envolvidos com esse tipo de comportamento.
No Congresso da Conmebol, no mês passado, o presidente da Fifa também mencionou que “haveria um grande anúncio” no Congresso da Tailândia, o que só fez aumentar a expectativa.
Veja vídeo de apresentação do Brasil como candidato a país sede da Copa Feminina de 2027
Copa do Mundo Feminina: candidatura do Brasil recebe melhor nota
Até poucos meses atrás, a eleição para sede do próximo Mundial Feminino tinha quatro candidaturas e era imprevisível: África do Sul, Estados Unidos/México, Holanda/Alemanha/Bélgica e Brasil. Mas as duas primeiras se retiraram da corrida: a sul-africana em março e a norte-americana no mês passado. A disputa se resumiu a Europa e Brasil.
Até bem pouco tempo atrás, a candidatura brasileira era tida como favorita por questões políticas. A Copa do Mundo Feminina nunca foi disputada na América do Sul, esteve muito recentemente na Europa (França-2019) e na própria Alemanha (2011). Além disso, não há comparação entre o nível de desenvolvimento da modalidade entre o Brasil e os países que formam a candidatura europeia. Ou seja, se a ideia for descentralizar os investimentos no jogo…
Taça da Copa do Mundo Feminina é exibida no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro
Thais Magalhães/CBF
Mas, na semana passada, a candidatura brasileira ganhou um outro selo. Uma comissão da Fifa avaliou as duas candidaturas e deu uma nota mais alta para a brasileira (4.0, numa escala de 1 a 5) em relação à europeia (3.7). Causou especial satisfação entre dirigentes do Brasil o fato de a nota relativa a aspectos comerciais ter sido mais alta. O fato de usar a base da Copa do Mundo de 2014 e precisar de poucos investimentos foi elogiado pela Fifa.
Esta será a primeira vez na história que a escolha da Copa do Mundo Feminina se dará pelo Congresso da Fifa – no qual votam as 211 associações nacionais de futebol – e não pelo Conselho, que tem 36 integrantes.
A Copa masculina só teve uma sede decidida pelo Congresso: a de 2026, quando EUA, México e Canadá derrotaram Marrocos numa votação realizada na Rússia em 2018. O Brasil, que havia se comprometido em votar na candidatura da Concacaf para seguir acordos políticos previamente negociados, votou no Marrocos. O presidente da CBF na época era o Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes.
Congresso da Fifa em Bangkok, na Tailândia, decidirá sede da próxima Copa do Mundo Feminina
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São grandes as diferenças entre as campanhas das Copas masculina e feminina.
Nos dias anteriores à escolha da sede da Copa de 2026 – a votação ocorreu na véspera do jogo de abertura da Copa da Rússia – as candidaturas promoveram eventos públicos e contrataram ex-jogadores (de vários países) para tentar atrair votos.
Na Tailândia, três dias antes da votação para a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, não havia nenhuma previsão de manifestação pública de nenhuma das duas candidaturas. Cada uma terá um tempo de 15 minutos durante o Congresso da Fifa para tentar atrair os votos dos 211 eleitores.
Anúncio sobre racismo
A Fifa também promete anunciar, nesta sexta-feira, novas e mais duras posições da entidade contra racismo no futebol. Em junho do ano passado, o presidente da entidade, Gianni Infantino a criação deu uma espécie de força-tarefa dedicada ao tema, inclusive com a presença de Vini Jr.
Fifa convida Vini Junior para o comitê de combate ao racismo
Neste ano, após um episódio envolvendo o goleiro Maignan, do Milan, Infantino defendeu punição esportiva – a perda de pontos do time que tiver seus torcedores envolvidos com esse tipo de comportamento.
No Congresso da Conmebol, no mês passado, o presidente da Fifa também mencionou que “haveria um grande anúncio” no Congresso da Tailândia, o que só fez aumentar a expectativa.
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