Atual técnico do Galo comandava o Argentinos Jrs, eliminado pelo Tricolor nas oitavas do torneio. Relação tem elogios mútuos e terá novo capítulo neste sábado, no Brasileirão “Adversário duro, que vive um momento excelente, com excelentes jogadores e ótimo técnico. Souberam contratar também um ótimo treinador.” As declarações de Fernando Diniz depois da vitória do Fluminense sobre o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil, antecipam um reencontro marcado para este sábado. Contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão, o técnico voltará a enfrentar Gabriel Milito – adversário que superou em duelo contra o Argentinos Juniors, na Conmebol Libertadores de 2023.
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Fluminense x Atlético-MG terá reencontro de Fernando Diniz e Gabriel Milito
Infoesporte
Troca de elogios
Os elogios de Diniz a Milito não são novos, e a recíproca também é verdadeira. Após o empate no jogo de ida das oitavas de final, o técnico do Fluminense já havia destacado o desempenho do Argentinos Juniors e o trabalho do colega argentino.
– Foi um resultado justo. Foi um jogo bastante disputado, uma partida que até os 30 minutos o Argentinos foi melhor, depois o Fluminense equilibrou e terminou melhor o primeiro tempo. No segundo tempo o Fluminense foi superior, mereceu o empate e se ganhasse também seria justo. (…) (O Argentinos Jrs) é um time muito intenso, bem treinado, tem boa qualidade técnica, então não foi nenhuma surpresa.
+ Felipe Andrade ganha chance em posição de origem no Fluminense e se destaca: “Passo importante”
Fernando Diniz em Fluminense x Argentinos Juniors, pelas oitavas da Libertadores
MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Na mesma época em que assinou com o Atlético-MG, Milito viralizou nas redes sociais por entrevista em que relembrou o confronto pelo torneio continental. O técnico destacou as dificuldades impostas pelo Fluminense em Buenos Aires.
– Fizemos o primeiro jogo contra Fluminense, oitavas de final da Libertadores. Jogamos em casa e sentíamos que precisávamos jogar com dois atacantes. O Fluminense era um time muito bom, que fazia algo que nunca havia acontecido comigo, que era acumular jogadores nas laterais. Além disso, o ponta esquerdo, Arias vinha jogar com o ponta direito, no mesmo lado. (Assim fizeram) gols no River – destacou ao podcast “Clank!”, acrescentando:
– Juntavam muita gente e você, para se organizar, ou ao menos igualar a quantidade de jogadores que eles tinham, mais a qualidade que tinham, você tinha que colocar um líbero. Nosso líbero às vezes joga de 6, às vezes de 2, mas nunca de 3 ou de 4. Esse dia, em casa, tinha que jogar de 3 ou de 4, porque o iam levar para fora (de posição), o que nunca havia acontecido. Mas era a única forma que tínhamos de compensar jogando com dois atacantes.
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Gabriel Milito
Marcello Zambrana/AGIF
Os confrontos
Fluminense e Argentinos Juniors se enfrentaram pelas oitavas da Libertadores. Na ida, houve expulsão marcante de Marcelo, por forte pisão acidental em Sánchez – e o lateral deixou o campo aos prantos, sem reclamar. O argentino teve luxação no joelho esquerdo. O Tricolor saiu perdendo, mas empatou com Samuel Xavier, que chutou de primeira no ângulo de Heredia, improvisado no gol após a expulsão do goleiro Martin Arias.
Samuel Xavier comemora gol do Fluminense contra o Argentinos Juniors
Marcelo Gonçalves/Fluminense
Já no Maracanã, Samuel Xavier repetiu o gol que marcou na ida e balançou as redes de Acosta – que fazia seu primeiro (e até hoje, único) jogo como profissional. Houve confusão generalizada no gramado, com direito a intervenção policial. Milito foi expulso, assim como o preparador de goleiros do Tricolor, André Carvalho. Nos acréscimos, John Kennedy ampliou e carimbou o avanço do Fluminense às quartas.
De lá para cá
O Fluminense de Diniz seguiu para conquistar a América de forma inédita em 2023. Depois do duelo contra o Argentinos Jrs, o Tricolor eliminou o Olimpia – confronto marcado pela “profecia” de Germán Cano pelo título – e o Internacional. Na final contra o Boca Juniors, Cano e John Kennedy marcaram os gols da vitória por 2 a 1, que deu ao clube carioca sua primeira taça de Libertadores.
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Cano, Arias e Fernando Diniz comemoram classificação do Fluminense sobre o Argentinos Juniros
André Durão
Depois, foi a vez de o Fluminense disputar o Mundial de Clubes e ficar com o vice-campeonato, após derrota por 4 a 0 para o Manchester City (ING) na final. Em 2024, o Tricolor foi eliminado no Carioca para o rival Flamengo, na semifinal, e ficou 18 dias sem jogos em meio à data Fifa.
O Fluminense, então, intensificou a preparação física dos titulares. Na Libertadores, o clube é o atual líder do grupo A, com cinco pontos. No Brasileirão, os tricolores ocupam a 16ª posição, com uma vitória, um empate e duas derrotas até aqui.
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Fernando Diniz, do Fluminense, contra o Corinthians
Marcos Ribolli
Milito, por sua vez, seguiu com o trabalho no Argentinos Juniors após a eliminação, mas pediu demissão em agosto de 2023. Ele tinha contrato até 2027. Eliminado da Copa Argentina, sentiu que o “ciclo estava terminado” e alegou problemas de saúde causados por estresse. O treinador argentino esteve duas vezes no radar do Cruzeiro, mas as tratativas não avançaram.
Em 24 de março deste ano, assumiu o comando do rival Atlético-MG, seu primeiro emprego desde que deixou o clube argentino. Dez jogos depois, o argentino tem sete vitórias, três empates e nenhuma derrota no comando do Galo – além de ter conquistado o título do Mineiro e recuperaro Gustavo Scarpa.
+ Vitória protocolar: Flu reserva faz o básico para abrir vantagem na Copa do Brasil; ouça o podcast 🎧
Atlético-MG x Sport; Gabriel Milito
Gilson Lobo/AGIF
Fluminense e Atlético-MG se encaram às 16h deste sábado no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), pela quinta rodada do Brasileirão. A partida tem mando do Tricolor, mas foi remanejada para o Espírito Santo devido ao show da cantora Madonna, na praia de Copacabana (RJ), no mesmo dia.
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Fluminense x Atlético-MG terá reencontro de Fernando Diniz e Gabriel Milito
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Troca de elogios
Os elogios de Diniz a Milito não são novos, e a recíproca também é verdadeira. Após o empate no jogo de ida das oitavas de final, o técnico do Fluminense já havia destacado o desempenho do Argentinos Juniors e o trabalho do colega argentino.
– Foi um resultado justo. Foi um jogo bastante disputado, uma partida que até os 30 minutos o Argentinos foi melhor, depois o Fluminense equilibrou e terminou melhor o primeiro tempo. No segundo tempo o Fluminense foi superior, mereceu o empate e se ganhasse também seria justo. (…) (O Argentinos Jrs) é um time muito intenso, bem treinado, tem boa qualidade técnica, então não foi nenhuma surpresa.
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MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Na mesma época em que assinou com o Atlético-MG, Milito viralizou nas redes sociais por entrevista em que relembrou o confronto pelo torneio continental. O técnico destacou as dificuldades impostas pelo Fluminense em Buenos Aires.
– Fizemos o primeiro jogo contra Fluminense, oitavas de final da Libertadores. Jogamos em casa e sentíamos que precisávamos jogar com dois atacantes. O Fluminense era um time muito bom, que fazia algo que nunca havia acontecido comigo, que era acumular jogadores nas laterais. Além disso, o ponta esquerdo, Arias vinha jogar com o ponta direito, no mesmo lado. (Assim fizeram) gols no River – destacou ao podcast “Clank!”, acrescentando:
– Juntavam muita gente e você, para se organizar, ou ao menos igualar a quantidade de jogadores que eles tinham, mais a qualidade que tinham, você tinha que colocar um líbero. Nosso líbero às vezes joga de 6, às vezes de 2, mas nunca de 3 ou de 4. Esse dia, em casa, tinha que jogar de 3 ou de 4, porque o iam levar para fora (de posição), o que nunca havia acontecido. Mas era a única forma que tínhamos de compensar jogando com dois atacantes.
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Gabriel Milito
Marcello Zambrana/AGIF
Os confrontos
Fluminense e Argentinos Juniors se enfrentaram pelas oitavas da Libertadores. Na ida, houve expulsão marcante de Marcelo, por forte pisão acidental em Sánchez – e o lateral deixou o campo aos prantos, sem reclamar. O argentino teve luxação no joelho esquerdo. O Tricolor saiu perdendo, mas empatou com Samuel Xavier, que chutou de primeira no ângulo de Heredia, improvisado no gol após a expulsão do goleiro Martin Arias.
Samuel Xavier comemora gol do Fluminense contra o Argentinos Juniors
Marcelo Gonçalves/Fluminense
Já no Maracanã, Samuel Xavier repetiu o gol que marcou na ida e balançou as redes de Acosta – que fazia seu primeiro (e até hoje, único) jogo como profissional. Houve confusão generalizada no gramado, com direito a intervenção policial. Milito foi expulso, assim como o preparador de goleiros do Tricolor, André Carvalho. Nos acréscimos, John Kennedy ampliou e carimbou o avanço do Fluminense às quartas.
De lá para cá
O Fluminense de Diniz seguiu para conquistar a América de forma inédita em 2023. Depois do duelo contra o Argentinos Jrs, o Tricolor eliminou o Olimpia – confronto marcado pela “profecia” de Germán Cano pelo título – e o Internacional. Na final contra o Boca Juniors, Cano e John Kennedy marcaram os gols da vitória por 2 a 1, que deu ao clube carioca sua primeira taça de Libertadores.
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André Durão
Depois, foi a vez de o Fluminense disputar o Mundial de Clubes e ficar com o vice-campeonato, após derrota por 4 a 0 para o Manchester City (ING) na final. Em 2024, o Tricolor foi eliminado no Carioca para o rival Flamengo, na semifinal, e ficou 18 dias sem jogos em meio à data Fifa.
O Fluminense, então, intensificou a preparação física dos titulares. Na Libertadores, o clube é o atual líder do grupo A, com cinco pontos. No Brasileirão, os tricolores ocupam a 16ª posição, com uma vitória, um empate e duas derrotas até aqui.
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Marcos Ribolli
Milito, por sua vez, seguiu com o trabalho no Argentinos Juniors após a eliminação, mas pediu demissão em agosto de 2023. Ele tinha contrato até 2027. Eliminado da Copa Argentina, sentiu que o “ciclo estava terminado” e alegou problemas de saúde causados por estresse. O treinador argentino esteve duas vezes no radar do Cruzeiro, mas as tratativas não avançaram.
Em 24 de março deste ano, assumiu o comando do rival Atlético-MG, seu primeiro emprego desde que deixou o clube argentino. Dez jogos depois, o argentino tem sete vitórias, três empates e nenhuma derrota no comando do Galo – além de ter conquistado o título do Mineiro e recuperaro Gustavo Scarpa.
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Gilson Lobo/AGIF
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