Pressão sobre Thiago Carpini aumenta em mais uma atuação ruim do tricolor paulista Se a suada vitória sobre o fraquíssimo Cobresal quarta-feira, pela Libertadores, ofereceu uma trégua nas cobranças da torcida são-paulina ao trabalho de Thiago Carpini, a estreia do time no Brasileirão devolveu a tensão nesta relação. A equipe até foi superior no 1º tempo, mas criou muito pouco e se expôs demais diante de um Fortaleza mais ajustado depois do intervalo.
As mexidas de Juan Pablo Vojvoda a partir do início da 2ª etapa acabaram oferecendo ajustes que fizeram o Leão do Pici mais agudo para explorar o jogo de transições rápidas tentadas desde o princípio da partida.
Escalações
Ainda cheio de desfalques, Thiago Carpini manteve o esquema com três zagueiros utilizado na última partida, assim como Michel Araújo na ala-esquerda. James Rodriguez foi poupado e iniciou no banco de reservas. Galoppo entrou no meio-campo. Ferraresi ganhou sequência ao lado de Arboleda e Diego Costa.
Já Juan Pablo Vojvoda também voltou a escalar três zagueiros, como já havia feito na final do Campeonato Cearense. Yago Pikachu foi o ala-direito escolhido. Pochettino ganhou sequência ao lado de Zé Welison e Hércules no trio e meio. Marinho fez dupla de ataque com Lucero.
Como São Paulo e Fortaleza iniciaram o duelo válido pela 1ª rodada do Brasileirão 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
Os primeiros minutos da partida confirmaram o cenário esperado antes de a bola rolar. O Fortaleza foi ao Morumbis para jogar de forma reativa. Marcando sempre dentro do campo de defesa, buscou fechar os espaços para atrair o São Paulo e explorar rápidos contragolpes na sequência. Até teve relativo sucesso em parte da estratégia, mas ela não foi executada de forma plena.
Primeiro porque, mesmo com problemas para criar de forma regular, o São Paulo só não saiu vencedor da 1ª etapa em virtude de duas boas defesas feitas por João Ricardo. E segundo porque não ameaçou a meta anfitriã em nenhum momento antes do intervalo. O time da casa manteve-se seguro nas transições defensivas, e o Leão do Pici foi inoperante também em fase ofensiva. Só se defendeu.
O maior mérito visitante foi inibir as ações adversárias na intermediária ofensiva. Zé Welison, Hércules e Pochettino mostraram coordenação ao flutuar de um lado a outro a medida que o São Paulo rodava a bola para encontrar Galoppo ou Luciano próximos a Calleri. Britez e Titi mostraram contundência em ações importantes de bloqueio dentro da área também.
O São Paulo não teve a fluência necessária com a bola para superar esse cenário. Não encontrou as conexões com frequência, mas teve atitude e intensidade nos movimentos. Isso foi o suficiente para gerar quatro bons momentos, todos entre os 20′ e os 30′. Igor Vinícius e Michel Araújo acrescentaram volume pelos lados e finalizaram com perigo.
São Paulo x Fortaleza
Marcos Ribolli
Luciano se mexeu bastante na intermediária e, apesar da boa marcação oponente, chegou a mandar uma bola na trave. Calleri fez boas diagonais entre os zagueiros, tentou empurrar a última linha para trás e receber em profundidade. Não conseguiu finalizar nenhuma vez, mas ganhou alguns duelos importantes perto da área.
Alisson esteve bem, conseguiu receber bons passes de Ferraresi às costas da primeira pressão visitante. O mesmo não aconteceu com Galoppo. Diego Costa não conseguiu conectá-lo com eficiência, errou passes ao tentar dar verticalidade ao jogo.
A 2ª etapa começou em ritmo bem parecido com o término do 1º tempo, e os treinadores apelaram ao banco de reservas para mudar o cenário. James Rodriguez entrou no lugar de Galoppo antes dos 15 minutos. No Leão, Vojvoda tirou Marinho e Yago Pikachu. Moisés entrou na ala-direita e Machuca fez a dupla de frente com Lucero.
São Paulo x Fortaleza
Marcos Ribolli
O São Paulo foi perdendo força e vendo o Fortaleza crescer com as mexidas. O Leão já conseguia fazer desarmes mais perto da linha média e mantinha a posse. Invertia o lado da jogada ao puxar transições rápidas e descobria espaços. Se aproveitou de uma ligação direta do goleiro João Ricardo para ganhar a ”segunda bola” e criar a jogada do seu gol.
Moisés serviu Pochettino pela direita, e o camisa 7 lançou com precisão para Lucero matar no peito e marcar entre Arboleda e Ferraresi. Um pouco antes do tento do Fortaleza, Carpini havia feito duas mexidas para dar mais agressividade ao time pelos lados. Erick e William substituiram Michel Araújo e Igor Vinícius.
Luciano e Alisson também deram lugar a Rodrigo Nestor e André Silva logo depois. Vojvoda renovou a ”pegada” de seu meio-campo com Pedro Augusto e Lucas Sasha nas vagas de Hércules e Zé Welison. Pedro acertou um lindo lançamento em profundidade para Machuca atacar as costas da exposta defesa tricolor e marcar o segundo em mais um contragolpe.
Lucero, Fortaleza; São Paulo; Série A; Brasileirão
Marcos Ribolli
O São Paulo parecia entregue. Desorganizado àquela altura, conseguiu chegar com perigo no 2º tempo apenas em ações individuais de Erick, que entrou bem pela direita. Ele já tinha servido William na grande área em finalização defendida por João Ricardo. Na sequência encontrou André Silva, que ganhou de Tite e marcou um golaço. Puro ímpeto e coração.
Ter diminuído o placar renovou as esperanças do São Paulo. André Silva se mexeu bastante na entrada da área para gerar opções de passe. William e Erick aumentaram a carga pelos lados e Pablo Maia quase empatou em chute de média distância. O Fortaleza manteve o resultado até o fim e levou os três pontos para casa.
As mexidas de Juan Pablo Vojvoda a partir do início da 2ª etapa acabaram oferecendo ajustes que fizeram o Leão do Pici mais agudo para explorar o jogo de transições rápidas tentadas desde o princípio da partida.
Escalações
Ainda cheio de desfalques, Thiago Carpini manteve o esquema com três zagueiros utilizado na última partida, assim como Michel Araújo na ala-esquerda. James Rodriguez foi poupado e iniciou no banco de reservas. Galoppo entrou no meio-campo. Ferraresi ganhou sequência ao lado de Arboleda e Diego Costa.
Já Juan Pablo Vojvoda também voltou a escalar três zagueiros, como já havia feito na final do Campeonato Cearense. Yago Pikachu foi o ala-direito escolhido. Pochettino ganhou sequência ao lado de Zé Welison e Hércules no trio e meio. Marinho fez dupla de ataque com Lucero.
Como São Paulo e Fortaleza iniciaram o duelo válido pela 1ª rodada do Brasileirão 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
Os primeiros minutos da partida confirmaram o cenário esperado antes de a bola rolar. O Fortaleza foi ao Morumbis para jogar de forma reativa. Marcando sempre dentro do campo de defesa, buscou fechar os espaços para atrair o São Paulo e explorar rápidos contragolpes na sequência. Até teve relativo sucesso em parte da estratégia, mas ela não foi executada de forma plena.
Primeiro porque, mesmo com problemas para criar de forma regular, o São Paulo só não saiu vencedor da 1ª etapa em virtude de duas boas defesas feitas por João Ricardo. E segundo porque não ameaçou a meta anfitriã em nenhum momento antes do intervalo. O time da casa manteve-se seguro nas transições defensivas, e o Leão do Pici foi inoperante também em fase ofensiva. Só se defendeu.
O maior mérito visitante foi inibir as ações adversárias na intermediária ofensiva. Zé Welison, Hércules e Pochettino mostraram coordenação ao flutuar de um lado a outro a medida que o São Paulo rodava a bola para encontrar Galoppo ou Luciano próximos a Calleri. Britez e Titi mostraram contundência em ações importantes de bloqueio dentro da área também.
O São Paulo não teve a fluência necessária com a bola para superar esse cenário. Não encontrou as conexões com frequência, mas teve atitude e intensidade nos movimentos. Isso foi o suficiente para gerar quatro bons momentos, todos entre os 20′ e os 30′. Igor Vinícius e Michel Araújo acrescentaram volume pelos lados e finalizaram com perigo.
São Paulo x Fortaleza
Marcos Ribolli
Luciano se mexeu bastante na intermediária e, apesar da boa marcação oponente, chegou a mandar uma bola na trave. Calleri fez boas diagonais entre os zagueiros, tentou empurrar a última linha para trás e receber em profundidade. Não conseguiu finalizar nenhuma vez, mas ganhou alguns duelos importantes perto da área.
Alisson esteve bem, conseguiu receber bons passes de Ferraresi às costas da primeira pressão visitante. O mesmo não aconteceu com Galoppo. Diego Costa não conseguiu conectá-lo com eficiência, errou passes ao tentar dar verticalidade ao jogo.
A 2ª etapa começou em ritmo bem parecido com o término do 1º tempo, e os treinadores apelaram ao banco de reservas para mudar o cenário. James Rodriguez entrou no lugar de Galoppo antes dos 15 minutos. No Leão, Vojvoda tirou Marinho e Yago Pikachu. Moisés entrou na ala-direita e Machuca fez a dupla de frente com Lucero.
São Paulo x Fortaleza
Marcos Ribolli
O São Paulo foi perdendo força e vendo o Fortaleza crescer com as mexidas. O Leão já conseguia fazer desarmes mais perto da linha média e mantinha a posse. Invertia o lado da jogada ao puxar transições rápidas e descobria espaços. Se aproveitou de uma ligação direta do goleiro João Ricardo para ganhar a ”segunda bola” e criar a jogada do seu gol.
Moisés serviu Pochettino pela direita, e o camisa 7 lançou com precisão para Lucero matar no peito e marcar entre Arboleda e Ferraresi. Um pouco antes do tento do Fortaleza, Carpini havia feito duas mexidas para dar mais agressividade ao time pelos lados. Erick e William substituiram Michel Araújo e Igor Vinícius.
Luciano e Alisson também deram lugar a Rodrigo Nestor e André Silva logo depois. Vojvoda renovou a ”pegada” de seu meio-campo com Pedro Augusto e Lucas Sasha nas vagas de Hércules e Zé Welison. Pedro acertou um lindo lançamento em profundidade para Machuca atacar as costas da exposta defesa tricolor e marcar o segundo em mais um contragolpe.
Lucero, Fortaleza; São Paulo; Série A; Brasileirão
Marcos Ribolli
O São Paulo parecia entregue. Desorganizado àquela altura, conseguiu chegar com perigo no 2º tempo apenas em ações individuais de Erick, que entrou bem pela direita. Ele já tinha servido William na grande área em finalização defendida por João Ricardo. Na sequência encontrou André Silva, que ganhou de Tite e marcou um golaço. Puro ímpeto e coração.
Ter diminuído o placar renovou as esperanças do São Paulo. André Silva se mexeu bastante na entrada da área para gerar opções de passe. William e Erick aumentaram a carga pelos lados e Pablo Maia quase empatou em chute de média distância. O Fortaleza manteve o resultado até o fim e levou os três pontos para casa.
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