Mohamed Camara usa fitas para tapar símbolos de tradicional ação anual da Ligue 1. Ministra dos Esportes da França pede punição ao jogador e ao clube O meia malinês Mohamed Camara, do Monaco, causou polêmica no fim de semana por se recusar a participar da campanha da LFP (Liga de Futebol Profissional) contra homofobia, no Campeonato Francês. Ele usou fitas para tampar os dois símbolos do uniforme que faziam parte da ação.
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Árbitros, técnicos e jogadores de todos os clubes usaram na rodada o patch da Ligue1 com as cores LGBTQIA+ na manga e o símbolo da campanha, no centro do peito, que continha um símbolo contra a homofobia no futebol. Camara usou fitas adesivas para cobri-los.
Camara, pelo Monaco contra o Nantes: símbolos de campanha contra homofobia, no centro do uniforme e na manga, estão tampados com fita
Reprodução/Prime Video
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O uniforme do Monaco, com símbolos de campanha contra homofobia
No jogo em casa com o Nantes, jogadores dos dois clubes posaram juntos atrás de um enorme cartaz da campanha. Camara foi o único a permanecer na lateral do campo, agachado, e se recusar a participar da ação. Segundo a imprensa francesa, ele, que é muçulmano, alegou motivos religiosos.
Camara fez, de pênalti, um dos gols da vitória por 4 a 0 contra o Nantes. A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, pediu punição ao jogador e ao Monaco pela atitude de Camara.
– Um comportamento assim deve ser punido com as sanções mais firmes, contra o jogador e contra o clube, que permitiu. É inadmissível. Pude dizer o que penso sobre isso à Liga de Futebol Profissional (LFP) – afirmou Oudéa-Castera, nesta segunda-feira.
Camara comemora seu gol pelo Monaco contra o Nantes: símbolo de campanha contra homofobia, no centro do uniforme, está tampado com fita
Nicolas Tucat/AFP
A Ligue1 faz essa ação há alguns anos sempre na rodada que antecede ou acontece depois do dia 17 de maio, dia internacional da luta contra homofobia. Não é a primeira vez que um jogador se recusa a participar da campanha. Em 2022, o volante Gana Gueye, à época no PSG, não quis entrar em campo e ficou fora de uma partida do clube.
Segundo o jornal L’Equipe, Abdou Diallo, também do PSG, e Zakaria Aboukhlal, Moussa Diarra e Saïd Hamulic, do Toulouse, e Mostafa Mohamed, do Nantes, boicotaram o dia na campanha do ano passado.
Monaco, Camara e a LFP não se manifestaram sobre o assunto. Segundo o L’Equipe, a liga, assim como nos anos anteriores, não deve punir o atleta. A interpretação da LFP é que não quer “dramatizar” a situação, que aos poucos, tem tido maior aceitação no futebol. O Nantes, no entanto, multou Mostafa Mohamed no passado.
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Camara não posa para foto de ação contra homofobia
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Camara, pelo Monaco contra o Nantes: símbolos de campanha contra homofobia, no centro do uniforme e na manga, estão tampados com fita
Reprodução/Prime Video
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O uniforme do Monaco, com símbolos de campanha contra homofobia
No jogo em casa com o Nantes, jogadores dos dois clubes posaram juntos atrás de um enorme cartaz da campanha. Camara foi o único a permanecer na lateral do campo, agachado, e se recusar a participar da ação. Segundo a imprensa francesa, ele, que é muçulmano, alegou motivos religiosos.
Camara fez, de pênalti, um dos gols da vitória por 4 a 0 contra o Nantes. A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, pediu punição ao jogador e ao Monaco pela atitude de Camara.
– Um comportamento assim deve ser punido com as sanções mais firmes, contra o jogador e contra o clube, que permitiu. É inadmissível. Pude dizer o que penso sobre isso à Liga de Futebol Profissional (LFP) – afirmou Oudéa-Castera, nesta segunda-feira.
Camara comemora seu gol pelo Monaco contra o Nantes: símbolo de campanha contra homofobia, no centro do uniforme, está tampado com fita
Nicolas Tucat/AFP
A Ligue1 faz essa ação há alguns anos sempre na rodada que antecede ou acontece depois do dia 17 de maio, dia internacional da luta contra homofobia. Não é a primeira vez que um jogador se recusa a participar da campanha. Em 2022, o volante Gana Gueye, à época no PSG, não quis entrar em campo e ficou fora de uma partida do clube.
Segundo o jornal L’Equipe, Abdou Diallo, também do PSG, e Zakaria Aboukhlal, Moussa Diarra e Saïd Hamulic, do Toulouse, e Mostafa Mohamed, do Nantes, boicotaram o dia na campanha do ano passado.
Monaco, Camara e a LFP não se manifestaram sobre o assunto. Segundo o L’Equipe, a liga, assim como nos anos anteriores, não deve punir o atleta. A interpretação da LFP é que não quer “dramatizar” a situação, que aos poucos, tem tido maior aceitação no futebol. O Nantes, no entanto, multou Mostafa Mohamed no passado.
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Camara não posa para foto de ação contra homofobia
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