Jogadores do Fluminense e Diniz criticam campo do Cerro: “Parece que está bom, mas segura a bola”

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Tricolor empatou sem gols com o Cerro Porteño pela Conmebol Libertadores. Diniz, Cano e Fábio destacaram gramado pesado e concentração de lama no Nueva Olla Cerro Porteño e Fluminense empataram por 0 a 0 nesta quinta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores. Se a partida foi sonolenta, uma das explicações pode estar em uma crítica comum, feita por jogadores do Tricolor e também pelo técnico Fernando Diniz: o estado do gramado do estádio Nueva Olla, em Assunção.
Confira a entrevista coletiva de Fernando Diniz e Renato Augusto após Cerro Porteño x Fluminense
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– Foi um jogo que um dos principais adversários foi o campo. Parece muito o da Ilha do Retiro da época que eu jogava. Ele parece que está bom, mas é diferente. A grama segura a bola. A gente teve que se adaptar ao campo, ao estilo de arbitragem e ao que o Cerro propunha, que era muito parecido com o que aconteceu contra o Alianza em Lima – explicou Diniz, acrescentando:
– Para ter mais chance de fazer o gol, tinha que se arriscar bastante, fazer um jogo mais por dentro para depois usar o lado, e a gente ficaria muito mais vulnerável. A gente soube jogar o jogo, errou pouco, teve poucas chances, e o resultado acabou sendo justo. O time merece ser elogiado, pois cumpriu taticamente sem riscos desnecessários. Resultado que valeu a pena pelas dificuldades que teve no jogo.
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Germán Cano em Cerro Porteño x Fluminense, pela Libertadores 2024
NORBERTO DUARTE / AFP
Na quarta-feira, as chuvas em Assunção já haviam afetado o Fluminense, forçando o clube a alterar sua programação. O treino estava previsto para o estádio do Sportivo Luqueño – clube que revelou Romerito – , mas o estado do gramado do local fez com que o Tricolor mudasse a atividade para o estádio do General Díaz.
Germán Cano foi um dos jogadores a mencionar o impacto da chuva no campo do Nueva Olla. Pouco acionado, o camisa 14 chamou atenção para a concentração de lama no gramado. Nas palavras do argentino, o estado do gramado dificultou a ofensividade do Fluminense contra o Cerro e culminou em empate justo.
– Partida muito difícil, campo super pesado. A verdade é que tentamos criar situações de gol, mas não tivemos as melhores chances. A equipe se entregou. O empate foi o mais justo. Estava pesado. Ontem choveu muito e hoje encontramos um campo difícil de jogar. Tem muita lama embaixo. Ficou muito difícil tentar ser mais agressivo – disse Cano.
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Piris da Motta; Fluminense; Cerro Porteño; Libertadores
NORBERTO DUARTE / AFP
Melhor jogador do Fluminense em campo, Fábio fez menção não apenas ao gramado, mas também às condições climáticas. O goleiro destacou a conquista de um ponto fora de casa sob “calor extremo” em Assunção.
– A equipe estava sendo pressionada. Gramado ficou bastante pesado e está muito quente. Jogo se tornou mais difícil. Conseguimos um ponto, poderíamos ter saído com resultado melhor se tivesse forçado algumas jogadas. O campo está escorregadio e pesado. Está calor para caramba. Calor extremo. Mas a gente correu, lutou e levamos um ponto contra uma equipe qualificada – opinou Fábio.
Com sequência de jogos fora do Rio de Janeiro, o Fluminense treina nesta sexta-feira no Paraguai antes de retornar ao Brasil, para a cidade de São Paulo. No domingo, o Tricolor encara o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro; veja a programação aqui.
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