Causando polêmica por abusar do ‘antijogo’ com um estilo reativo e um técnico vindo do futebol colegial, Machida Zelvia é a grande história deste início de temporada na J1 Após quatro rodadas disputadas nesta J.League, nenhum candidato ao título se sobressaiu. Em questão de desempenho, o Sanfrecce Hiroshima é que mostrou mais futebol até aqui. Mas a sensação do campeonato é o Machida Zelvia, time que estreia na primeira divisão e já vinha com boas expectativas, mas tem superado todas elas e, com a terceira vitória consecutiva ao bater o Consadole Sapporo por 2×1 em Hokkaido, assumiu a liderança.
O Machida Zelvia tem causado polêmica e gerando discussões no Japão por causa da sua forma de jogar. Além do estilo defensivo, que aposta nos contra-ataques, bolas paradas, ligações diretas e laterais longos, é um time que catimba, que gasta o relógio, que tem malícia. Ou seja, tudo ao contrário do típico estilo japonês de jogar futebol. Muitos torcedores dos times que o Machida enfrenta têm reclamado do estilo de jogo reativo e do “antijogo” que eles praticam, mas para o Zelvia o que vale é o resultado e a verdade é que o técnico Go Kuroda, que está em seu primeiro trabalho com um clube profissional depois de 29 anos no futebol colegial, está chacoalhando o mundo do futebol japonês.
“Seria melhor se a gente pudesse construir desde o campo de defesa e fazer gols, mas esse é o meu estilo ideal: ao invés de jogar um futebol bonito, temos que ameaçar os adversários. Temos que fazer eles terem medo do nosso futebol e ir direto na jugular. Técnica e táticas vêm depois”, disse o treinador no início da campanha.
O Kashiwa Reysol tinha começado bem a campanha, com duas vitórias e um empate. O Nagoya Grampus tinha começado da pior forma possível, com três derrotas em três jogos e sem nenhum gol marcado. Ainda assim, o Nagoya levou a melhor jogando em Kashiwa contra o Reysol e venceu por 2×0. O recém-contratado zagueiro Ha Chang-rae foi o destaque, com gol e assistência. Mas passou longe de ser uma vitória convincente do Nagoya, que marcou em jogadas de bola parada e teve sorte de não sofrer gol. O Kashiwa chegou perto várias vezes, com duas bolas na trave e vários outros chutes que deram trabalho ou ameaçaram o goleiro Langerak.
Panorama do Hitachidai lotado para o jogo entre Kashiwa Reysol e Nagoya Grampus
Tiago Bontempo
Mais:
No Kashiwa Reysol, você vê o jogo quase de dentro de campo!
Na torcida organizada do Shonan Bellmare
Outro estádio pequeno que ficou cheio foi o do Shonan Bellmare, no incrível empate em 4×4 com o Urawa Reds
Tiago Bontempo
O retorno de Nagatomo à seleção japonesa foi a maior surpresa da última convocação de Moriyasu. Mas o lateral esquerdo de 37 anos vem mostrando que ainda pode dar conta do recado e teve neste sábado sua melhor atuação pelo FC Tokyo desde que voltou da Europa (jogando como lateral direito). Além de marcar um belo gol, criou a jogada do terceiro nos 3×1 sobre o Avispa Fukuoka, contribuindo para a primeira vitória de sua equipe na temporada. No Avispa, a novidade foi a estreia do atacante Shahab Zahedi, o primeiro iraniano da história da J.League, que entrou no segundo tempo e deu a assistência para o gol de honra da Vespa, marcado pelo ex-Novorizontino Daiki Matsuoka.
De volta à seleção e fazendo gol: Nagatomo comemora na primeira vitória do FC Tokyo no campeonato
Hiroto Taniyama
Shinzo Koroki se tornou o primeiro jogador a marcar por 18 temporadas consecutivas na J.League
J.League
Shahab Zahedi, o primeiro iraniano da história da J.League, estreou com assistência no gol de honra do Avispa Fukuoka na derrota para o FC Tokyo
Nishi Nippon Shimbun
Resultados da 4ª rodada da J1:
(13º) Avispa Fukuoka 1×3 FC Tokyo (10º) (8.043)
(20º) Hokkaido Consadole Sapporo 1×2 Machida Zelvia (1º) (14.607)
(5º) Vissel Kobe 0x0 Sanfrecce Hiroshima (2º) (21.669)
(8º) Kashiwa Reysol 0x2 Nagoya Grampus (18º) (12.897)
(5º) Gamba Osaka 2×1 Júbilo Iwata (16º) (24.341)
(17º) Sagan Tosu 0x2 Cerezo Osaka (3º) (9.345)
(19º) Tokyo Verdy 2×1 Albirex Niigata (7º) (17.055)
(14º) Kyoto Sanga 2×3 Yokohama F-Marinos (9º) (12.937)
(4º) Kashima Antlers 2×1 Kawasaki Frontale (15º) (24.947)
(11º) Shonan Bellmare 4×4 Urawa Reds (12º) (12.628)
O Machida Zelvia tem causado polêmica e gerando discussões no Japão por causa da sua forma de jogar. Além do estilo defensivo, que aposta nos contra-ataques, bolas paradas, ligações diretas e laterais longos, é um time que catimba, que gasta o relógio, que tem malícia. Ou seja, tudo ao contrário do típico estilo japonês de jogar futebol. Muitos torcedores dos times que o Machida enfrenta têm reclamado do estilo de jogo reativo e do “antijogo” que eles praticam, mas para o Zelvia o que vale é o resultado e a verdade é que o técnico Go Kuroda, que está em seu primeiro trabalho com um clube profissional depois de 29 anos no futebol colegial, está chacoalhando o mundo do futebol japonês.
“Seria melhor se a gente pudesse construir desde o campo de defesa e fazer gols, mas esse é o meu estilo ideal: ao invés de jogar um futebol bonito, temos que ameaçar os adversários. Temos que fazer eles terem medo do nosso futebol e ir direto na jugular. Técnica e táticas vêm depois”, disse o treinador no início da campanha.
O Kashiwa Reysol tinha começado bem a campanha, com duas vitórias e um empate. O Nagoya Grampus tinha começado da pior forma possível, com três derrotas em três jogos e sem nenhum gol marcado. Ainda assim, o Nagoya levou a melhor jogando em Kashiwa contra o Reysol e venceu por 2×0. O recém-contratado zagueiro Ha Chang-rae foi o destaque, com gol e assistência. Mas passou longe de ser uma vitória convincente do Nagoya, que marcou em jogadas de bola parada e teve sorte de não sofrer gol. O Kashiwa chegou perto várias vezes, com duas bolas na trave e vários outros chutes que deram trabalho ou ameaçaram o goleiro Langerak.
Panorama do Hitachidai lotado para o jogo entre Kashiwa Reysol e Nagoya Grampus
Tiago Bontempo
Mais:
No Kashiwa Reysol, você vê o jogo quase de dentro de campo!
Na torcida organizada do Shonan Bellmare
Outro estádio pequeno que ficou cheio foi o do Shonan Bellmare, no incrível empate em 4×4 com o Urawa Reds
Tiago Bontempo
O retorno de Nagatomo à seleção japonesa foi a maior surpresa da última convocação de Moriyasu. Mas o lateral esquerdo de 37 anos vem mostrando que ainda pode dar conta do recado e teve neste sábado sua melhor atuação pelo FC Tokyo desde que voltou da Europa (jogando como lateral direito). Além de marcar um belo gol, criou a jogada do terceiro nos 3×1 sobre o Avispa Fukuoka, contribuindo para a primeira vitória de sua equipe na temporada. No Avispa, a novidade foi a estreia do atacante Shahab Zahedi, o primeiro iraniano da história da J.League, que entrou no segundo tempo e deu a assistência para o gol de honra da Vespa, marcado pelo ex-Novorizontino Daiki Matsuoka.
De volta à seleção e fazendo gol: Nagatomo comemora na primeira vitória do FC Tokyo no campeonato
Hiroto Taniyama
Shinzo Koroki se tornou o primeiro jogador a marcar por 18 temporadas consecutivas na J.League
J.League
Shahab Zahedi, o primeiro iraniano da história da J.League, estreou com assistência no gol de honra do Avispa Fukuoka na derrota para o FC Tokyo
Nishi Nippon Shimbun
Resultados da 4ª rodada da J1:
(13º) Avispa Fukuoka 1×3 FC Tokyo (10º) (8.043)
(20º) Hokkaido Consadole Sapporo 1×2 Machida Zelvia (1º) (14.607)
(5º) Vissel Kobe 0x0 Sanfrecce Hiroshima (2º) (21.669)
(8º) Kashiwa Reysol 0x2 Nagoya Grampus (18º) (12.897)
(5º) Gamba Osaka 2×1 Júbilo Iwata (16º) (24.341)
(17º) Sagan Tosu 0x2 Cerezo Osaka (3º) (9.345)
(19º) Tokyo Verdy 2×1 Albirex Niigata (7º) (17.055)
(14º) Kyoto Sanga 2×3 Yokohama F-Marinos (9º) (12.937)
(4º) Kashima Antlers 2×1 Kawasaki Frontale (15º) (24.947)
(11º) Shonan Bellmare 4×4 Urawa Reds (12º) (12.628)
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