Machida Zelvia perde invencibilidade, mas continua líder na J.League

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O Sanfrecce Hiroshima, que joga o melhor futebol entre os candidatos ao título até agora, anulou a surpresa do início do campeonato e ficou a um ponto do líder Nesta quarta-feira teve rodada completa da J1 e a grande surpresa deste início de temporada, o Machida Zelvia, sofreu sua primeira derrota ao perder em casa para o Sanfrecce Hiroshima. O Machida, time do oeste de Tóquio que estreia na elite da J.League, tem sido o assunto do momento porque lidera o campeonato com um estilo de jogo muito mais argentino do que japonês e um técnico vindo do futebol colegial. Há destaques individuais como o ponta Yu Hirakawa, da seleção olímpica do Japão, e o lateral Junya Suzuki com suas cobranças de lateral na área, mas se tem uma estrela é o técnico Go Kuroda, que tem feito uma pequena revolução na liga com seu futebol mais físico e direto. Mas o Sanfrecce Hiroshima mostrou como parar a zebra.
Um dos candidatos ao título, o Sanfrecce tem mostrado força principalmente em casa (agora que inaugurou o novo estádio que está sempre lotado), mas agora ganhou a primeira como visitante e justo contra o líder. O time treinado pelo alemão Michael Skibbe teve uma atuação de manual enfrentando um time pragmático. Dominou o jogo de forma a não permitir uma única finalização certa do Machida em toda a partida. O placar foi 2×1, mas o gol do Zelvia veio já nos minutos finais em um gol contra de Yuki Ohashi – o centroavante do Hiroshima marcou também a favor (depois de três jogos passando em branco) e no geral teve um desempenho positivo, mostrando que é a melhor opção para a função de centroavante, que tem sido o maior problema da equipe. Recém-contratado do Shonan Bellmare, Ohashi tem quatro gols e disputa a artilharia do campeonato (Ryo Germain, do Júbilo Iwata, lidera com sete gols).
O Machida não conseguiu jogar seu típico futebol porque saiu atrás no placar, coisa que ainda não tinha acontecido na temporada. Kuroda também mudou a formação e pela primeira vez no ano começou uma partida com três zagueiros, espelhando o 3-4-2-1 do Sanfrecce. Mas só conseguiu levar perigo no segundo tempo, depois que voltou para o 4-4-2, e até diminuiu o placar em uma típica jogada de lateral cobrado na área por Junya Suzuki, mas a defesa do Hiroshima, menos vazada da liga, fez um grande jogo e mais uma vez protegeu bem o goleiro Keisuke Osako.
Uma preocupação nos Arqueiros é a falta de reservas para a zaga. Não havia nenhum zagueiro no banco e Hayato Araki, peça central do trio de zaga, sentiu a posterior da coxa com menos de 15 minutos jogados. Mas ainda não foi preciso improvisar. No lugar de Araki entrou o lateral Naoto Arai (recém-contratado do Albirex Niigata), que atuou na ala direita. Shuto Nakano, que tem sido o ala titular pela direita, é zagueiro de origem e deu conta do recado ao lado de Tsukasa Shiotani e Sho Sasaki, que também tiveram boas atuações. O selecionável Takumu Kawamura é outro que se destacou e Makoto Mitsuta, que voltou a jogar mais adiantado no meio-campo, foi o nome do jogo com uma assistência e um gol de pênalti.
Resultados da 6ª rodada da J1:
(7º) Kashiwa Reysol 1×1 Cerezo Osaka (3º) (8.081)
(1º) Machida Zelvia 1×2 Sanfrecce Hiroshima (2º) (5.240)
(14º) Yokohama F-Marinos 0x0 Kawasaki Frontale (13º) (26.031)
(18º) Shonan Bellmare 1×2 Tokyo Verdy (15º) (6.803)
(17º) Júbilo Iwata 2×0 Albirex Niigata (11º) (8.355)
(6º) Gamba Osaka 0x0 Kyoto Sanga (16º) (16.763)
(12º) Avispa Fukuoka 1×0 Kashima Antlers (5º) (5.472)
(19º) Sagan Tosu 0x0 Vissel Kobe (4º) (6.734)
(20º) Hokkaido Consadole Sapporo 1×2 Nagoya Grampus (8º) (9.564)
(9º) FC Tokyo 2×1 Urawa Reds (9º) (49.005)

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